Maestrinas ou regentes, tanto faz a nomenclatura. Em um mundo tão masculino, duas mulheres são exemplos de grandes profissionais no comando de orquestras sinfônicas. Priscila Bomfim é pianista e maestrina assistente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ligia Amadio é regente titular e diretora artística da Filarmônica de Montevidéu.
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Duas histórias incríveis da música de concerto que serão apresentadas na live Mulheres na Regência, nesta sexta, às 15h, no Instagram do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (@theatromunicipalrj).
Sobre Ligia Amadio
Ligia Amadio é uma das mais destacadas regentes brasileiras da atualidade. Notabilizou-se internacionalmente por sua reconhecida exigência artística, seu carisma e suas vibrantes performances. Sua atuação estende-se por: Alemanha, Argentina, Áustria, Bolívia, Chile, Colômbia, Croácia, Cuba, Eslovênia, Estados Unidos, França, Islândia, Israel, Itália, Japão, Jordânia, Holanda, Hungria, Líbano, México, Peru, Portugal, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Tailândia e Venezuela.
Premiada no célebre Concurso Internacional de Tóquio (1997) e no II Concurso Latino-Americano para Regentes de Orquestra em Santiago do Chile (1998), em 2001 recebeu o prêmio “Melhor Regente do Ano” no Brasil, outorgado pela Associação Paulista de Críticos de Arte.
Ligia Amadio atuou como regente titular e diretora artística da Orquestra Sinfônica Nacional (1996 a 2009), da Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, Argentina (2000 a 2003), da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (2009), da OSUSP (2009 a 2011), da Orquestra Filarmônica de Mendoza (2010 a 2014). Em 2014 exerceu o cargo de regente titular da Orquestra Filarmônica de Bogotá, realizando uma temporada completa dedicada à Música do Século XX. Regeu um total de 42 concertos aclamados pelo público e pela crítica especializada, devotados à música contemporânea. Em 2016 foi eleita pelos músicos para o cargo de regente titular na Orquestra Sinfônica de Santa Fe, na Argentina, e na Orquestra Filarmônica de Montevidéu, no Uruguai. A partir de 2017 assume o cargo de regente titular e diretora artística da Filarmônica de Montevidéu, sendo a primeira mulher a ocupar um cargo dessa envergadura no Uruguai. Para todos esses cargos, Ligia Amadio foi eleita pelos integrantes das respectivas orquestras.
Por seu dedicado labor na direção da OSN-UFF, recebeu o título de “Cidadão Niteroiense”, em 2003, e a Comenda da Ordem do Mérito da Cidade de Niterói, no grau de Grande Oficial, em 2005. Em 2003 recebeu os prêmios Lira à Excelência e Raízes, devido a seu trabalho à frente da ONUNCUYO. Em 2009, Ligia Amadio foi laureada com a Medalha Carlos Gomes, concedida pela Câmara Municipal de Campinas. Por seu trabalho à frente da OSUSP, Ligia Amadio foi indicada para o prêmio Carlos Gomes em duas categorias, em 2011. Em 2012, foi premiada na categoria “Regente”, “pelo excelente trabalho com a Orquestra Sinfônica da USP”. Em 2018 recebeu a Ordem de Rio Branco, a mais alta condecoração da Diplomacia Brasileira, no grau de oficial, por serviços prestados ao Brasil em todos os países que atuou, principalmente por sua gestão no Uruguai.
Liderou e impulsionou o Movimento Mulheres Regentes, e realizou os I e II Simpósios Internacionais Mulheres Regentes/ Mujeres Directoras/ Women Conductors, o primeiro em São Paulo, em 2016 e o segundo em Montevidéu, em 2018. Como idealizadora e realizadora desse projeto, foi uma das finalistas ao Prêmio 2019 Classical: NEXT Innovation Award, em Rotterdam.
Sua discografia reúne 11 CDs e 5 DVDs: à frente da Sinfônica Nacional, da Sinfônica da Rádio e Televisão Eslovenas e da Sinfônica de Mendoza, na Argentina. Entre eles, destaca-se a realização da coleção Música Brasileira no Tempo.
Sobre Priscila Bomfim
Priscila Bomfim é pianista e regente assistente da Orquestra Sinfônica no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Além de seu reconhecido trabalho como pianista, Priscila Bomfim desenvolve paralelamente uma carreira como regente, tendo sido a primeira mulher a reger óperas da temporada do Theatro Municipal – Serse, de Handel, com elenco da Academia de Ópera Bidu Sayão (2016) e La Tragédie de Carmen, de Bizet/Constant (2017). Como assistente, regeu récitas das óperas Un Ballo in Maschera, de Verdi (2018) e Fausto, de Gounod (2019). Em 2019 regeu, ainda, as óperas Os Contos de Hoffmann, de Offenbach e Orphée, de Philip Glass.
Em 2018, dirigiu concertos com a Orquestra Sinfônica da Bahia, a Orquestra Académica Bomfim (Portugal) e a ópera de câmara Piedade, de João Guilherme Ripper, na Sala Cecília Meireles. As óperas Piedade e Serse foram espetáculos eleitos pela crítica entre destaques do ano na cidade do Rio de Janeiro, em 2016 e 2018. Também nesse ano, Priscila foi uma das seis maestras escolhidas internacionalmente para participar da 4ª Residência do Linda and Mitch Hart Institute para Mulheres Regentes, promovida por The Dallas Opera (Texas/EUA). Em 2019, regeu também os concertos de lançamento da Orquestra Sinfônica de Mulheres do Rio de Janeiro, orquestra que marca a representatividade feminina no meio musical e artístico.
Ao final de masterclasses de regência, apresentou-se à frente das Orquestras Sinfônica Nacional do Chile (Chile), Sinfônica Jovem de São Petersburgo (Rússia), Filarmônica de Minas Gerais (MG), Sinfônica de Santo André (SP), Sinfônica Cesgranrio (RJ) e Järvi Academy Sinfonietta (Estônia).
Priscila iniciou seus estudos musicais em Portugal, onde nasceu. Na UFRJ, graduou-se em Piano com o título Suma cum lauda, em Regência Orquestral na classe do maestro Ernani Aguiar, e concluiu o seu Mestrado em Performance com uma relevante dissertação sobre Leitura à Primeira Vista ao Piano.
Serviço:
Theatro Municipal Palco Livre, Vale e Petrobras convidam Ligia Amado e Priscila Bomfim em Mulheres na Regência
Data: 17 de julho – sexta-feira
Live às 15h
Instagram: @theatromunicipalrj
Patrocínio Ouro @valenobrasil e @petrobras
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-Cláudia Tisato-
Assessoria de Imprensa