Dr. Bernardo Alves alerta para fatores de risco e a importância da detecção precoce
Abril é o mês de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, um problema de saúde pública que tem crescido no Brasil. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), quase 120 mil novos casos podem surgir até 2025, reforçando a necessidade de campanhas preventivas e do diagnóstico precoce.
O cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Bernardo Alves, presidente da Associação Médica de São João del Rei, alerta para a alta taxa de diagnósticos tardios. “Infelizmente, mais de 75% dos casos são descobertos em estágios avançados, reduzindo as chances de cura e tornando os tratamentos mais agressivos”, destaca.
Fatores de risco
O tabagismo e o consumo excessivo de álcool são os principais responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço. “Esses hábitos aumentam significativamente o risco de tumores na cavidade oral, faringe e laringe. O uso combinado de álcool e cigarro potencializa ainda mais esse perigo”, explica Dr. Bernardo.
Outro fator preocupante é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), que tem sido associada ao aumento dos casos, especialmente entre jovens. “A vacinação contra o HPV, oferecida gratuitamente pelo SUS, é uma estratégia eficaz para prevenir a doença”, reforça o especialista.
Sinais de alerta
O câncer de cabeça e pescoço pode ser silencioso nos estágios iniciais, o que exige atenção a sintomas como:
• Feridas na boca que não cicatrizam;
• Rouquidão persistente;
• Dificuldade para engolir;
• Caroços no pescoço;
• Sensação de algo preso na garganta.
“O diagnóstico precoce pode elevar as chances de cura para até 90%. Qualquer sintoma que persista deve ser avaliado por um especialista o quanto antes”, orienta Dr. Bernardo.
-Daiane Bombarda-
Assessoria de Imprensa
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