Segunda (31/1), na abertura da temporada 2022 do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, um convidado especial gravará o seu Depoimento para a Posteridade, Leonardo Bruno Ferreira, maestro, arranjador, cantor, compositor, professor e violonista. Uma história musical que vem de berço, de Coromandel, Minas Gerais, cria raízes no Rio de Janeiro e ganha o mundo.
Filho do maior clarinetista brasileiro, Abel Ferreira, Leonardo Bruno Ferreira começou a tocar ao lado do pai nos conjuntos de baile, ainda adolescente. Foi cantor lírico, parceiro de Gilberto Gil, orquestrador profissional aos 20 anos pela gravadora Philips, regente da Orquestra da Rede Globo no Festival Internacional da Canção e de diversas Orquestras Sinfônicas Brasileiras. Maestro de grandes intérpretes da música brasileira, compôs trilhas sonoras para o cinema nacional, dramaturgia televisiva, e comercial internacional estrelado pelo ator britânico David Niven. Criou com Martinho da Vila o “Concerto Negro”, dedicado à Cultura Afro-Brasileira, e regeu a Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Concerto Cênico “Orfeu Vive! Um Tributo a Tom, Vinicius e Niemeyer”, de Haroldo Costa. Criou o Coral “As Princesas de Petrópolis”, e recebeu da família do seu mestre José Siqueira, a honrosa atribuição de ser o depositário artístico da obra magistral desse gênio brasileiro. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi professor de composição e orquestração, e desde 2015, ocupa a cadeira de número 15 da Academia Nacional de Música.
“O maestro Leonardo Bruno, regente de grandes orquestras e compositor de obras importantes, vai deixar para as próximas gerações, como fonte de pesquisa, a sua brilhante trajetória musical, assim como o seu pai Abel Ferreira fez em 1976. Essa é a missão do nosso museu, salvaguardar em seu acervo as histórias de artistas brasileiros, relíquias da Cultura viva e pulsante do nosso país”, afirmou o presidente do MIS RJ, Cesar Miranda Ribeiro.
O Depoimento para a Posteridade segue com a gravação presencial no Museu da Imagem e do Som, sede da Lapa, dia 31 de janeiro de 2022(segunda-feira), com as presenças de Leonardo Bruno e seus convidados, Rildo Hora (maestro, violonista, gaitista, compositor, arranjador e produtor musical) e Ernani Aguiar (maestro, compositor, professor e pesquisador), mas sem a participação do público para evitar aglomeração.
Sobre a série Depoimentos para a Posteridade:
Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos de figuras notáveis, como Abel Ferreira, Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Donga, João da Baiana, Hamilton de Holanda, Jacob do Bandolim, Luperce Miranda, Radamés Gnatalli, Elizeth Cardoso, Braguinha, Turíbio Santos, Dorival Caymmi, Capiba, Clementina de Jesus, Chico Buarque, Fernanda Montenegro e muitos outros. Vale lembrar que a gravação fica à disposição do público, nas salas de consulta do MIS, 48 horas depois do término da entrevista.
SERVIÇO
Local: Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro – Rua Visconde de Maranguape nº 15, Lapa.
Tel.: (21) 2216-8500
Data: 31 de janeiro de 2022 (segunda-feira).
Horário: 14 às 17h, gravação sem a presença do público.
Contatos MIS RJ:
comunicacao@mis.rj.gov.br
-Anagélica Rodrigues-
Comunicação MIS | RJ
Maestro Leonardo Bruno Ferreira – Foto de Capa: Divulgação
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