“Quando você ouve que a escravidão durou 400 anos, me parece que foi uma escolha”, disse o Rapper “Kanye West” em entrevista ao vivo repórter “Van Lathan” do site TMZ.
Como se já não bastasse essa lamentável declaração recentemente proferida por West, repercutida negativamente contra ele nas redes sociais; seguindo sucessivamente sua postura questionável, o rapper declarou-se publicamente apoiador do atual presidente dos EUA “Donald Trump” nessa mesma entrevista, posteriormente reforçando sua opinião através de tweets.
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Só que seu comportamento relapso não passou despercebido pelos notáveis representantes do HIP-HOP, como foi o caso de “Chuck D”, rapper, ativista e líder do lendário grupo “Public Enemy”:
“Não estou surpreso que ele [Kanye West] tenha feito isso. É por isso que formamos o ‘Prophets of Rage’ para lutar contra essa loucura”, declara Chuck D, em entrevista à agência de notícias britânica Reuters.
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Coletivo musical que funde em seu estilo o RAP e o Rock, o “Prophets of Rage” foi formado em 2016 por três membros do “Rage Against the Machine” e “Audioslave” (o baixista “Tim Commerford”, o guitarrista “Tom Morello” e o baterista “Brad Wilk”), dois membros do Public Enemy (“Chuck D” e “DJ Lord”), e o rapper “B-Real” do Cypress Hill.
Derivado do título da canção do Public Enemy – “Prophets of Rage”, do álbum clássico de 1988, “It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back” – a banda foi inspirada no controverso ambiente político norte-americano, a começar pela campanha do então candiato “Donald Trump” à presidência dos EUA há 2 anos atrás. Aliás, o show de foi organizado propositalmente para coincidir com a data da “Convenção Nacional Republicana”, onde também foi lançado seu primeiro single, intitulado “Prophets of Rage”.
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E mesmo tendo críticas severas a Trump, Chuck D, em
entrevista recente à revista ShortList, declarou a respeito das mudanças positivas no RAP de seu país nesse período turbulento, principalmente quanto ao aumento considerável da cena feminina:
“Melhorou. Há mais mulheres rimando do que nunca, elas só não foram divulgadas. Em todo o mundo, mais pessoas estão usando o HIP-HOP como uma plataforma para expor as coisas e se relacionar com um um monte de questões diferentes, esse é o seu poder”, considera. “O governo e os regimes separam os seres humanos – eles nos identificam através de características, em vez de nosso caráter. Música e Cultura nos conectam sob um acordo. O HIP-HOP sempre será criativo e tornará a situação ruim em boa”, finaliza rapper, hoje aos 57 anos de idade, e cujo nome verdadeiro é Carlton Ridenhour.
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Tweeter ávido, Chuck D, com mais de 600.000 seguidores, aproveita o comportamento antagônico de Kanye West nas redes sociais para orientar as gerações mais jovens conectadas à globalização da comunicação mundial:
“Eu tenho uma regra: uma vez que você tem mais de 50 anos, faça apenas uma mídia social. O meu é o Twitter. Muitas pessoas fazem isso errado. As pessoas usam seus aparelhos como brinquedos, e não como ferramentas.”
Ainda sobre Kanye West, se ele queria direcionar os holofotes para si, sem dar devida importância às consequências, conseguiu atrair críticas generalizadas de dentro da Comunidade HIP-HOP no mês passado, quando fez uma visita pessoal para ver o presidente dos EUA na Trump Tower, em Nova York…..
Valei-nos Deus!!
Paz e Respeito!!
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Por: DJ “Zulu” TR.
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