Especialista explica como esse alcance pode impulsionar a carreira desses brasileiros que passam a se tornar um canal importante para a conexão entre grandes marcas e o público
A ascensão dos atletas brasileiros nas redes sociais durante as Olimpíadas deste ano tem sido enorme. O movimento ganhou tração graças a cobertura da Cazé TV. Liderado pelo influenciador digital Casimiro Miguel, o canal tem convocado o público a fazer mutirões para seguir os brasileiros que estão dando um show em Paris.
Exemplo disso é a atleta da ginástica artística Julia Soares (@juju_bsoares no Instagram). Aos 18 anos, ela disputa sua primeira Olimpíada e viu seu alcance nas redes sociais disparar. Há uma semana ela tinha cerca de 50 mil seguidores na rede social e agora esse número já ultrapassa a marca de 2,2 milhão. O mesmo aconteceu com o Caio Bonfim, atleta que conquistou a medalha de prata na marcha atlética. Antes da competição ele tinha em torno de 12 mil seguidores, agora são mais de 431 mil pessoas o acompanhando nas redes.
O mesmo está acontecendo com a judoca que conquistou a primeira medalha de ouro para o país nesta edição das Olimpíadas. Na sexta-feira (2), por volta das 12h30 (poucos minutos após conquistar a vitória), Beatriz Souza mantinha a marca de 382 mil seguidores no Instagram, agora já são mais de 3,1 milhão de seguidores e o número não para de crescer.
Bianca Brito, Head de Marketing da BrandLovrs, plataforma que conecta mais de 170 mil creators com grandes marcas, destaca que o impacto desse aumento de seguidores nas redes sociais pode ser muito positivo e rentável na carreira dos atletas. “Com uma base de fãs maior e mais engajada, os atletas tornam-se mais atraentes para marcas e patrocinadores que buscam visibilidade e associações positivas. A presença ativa e crescente nas redes sociais, pode ser um divisor de águas na carreira dos atletas olímpicos brasileiros. Além de aumentar sua popularidade, essa visibilidade potencializa as chances de patrocínios e colaborações, essenciais para sustentar e desenvolver suas trajetórias esportivas”.
Agora que já conquistaram muitos seguidores, Bianca dá dicas de como os atletas podem trabalhar para manter esse engajamento. “Nem todo atleta quer virar um influenciador, mas com um grande alcance eles agora possuem um potencial enorme de tornar o conteúdo nas redes um impulsionador para suas carreiras. Minha principal dica para eles é manter a autenticidade e também definir quais momentos eles querem dividir com o público”.
“É importante que eles compartilhem não apenas suas vitórias e treinos, mas também momentos do dia a dia, bastidores e suas histórias pessoais. Interagir com os seguidores respondendo comentários e mensagens também fortalece a conexão. Parcerias com marcas devem ser bem pensadas, priorizando aquelas que se alinhem aos seus valores e que possam agregar ao público de forma genuína,” conclui Bianca.
-Beet House-
Foto de Capa: Divulgação / Internet
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