Carlos Dafé é indubitavelmente um artista à frente de seu tempo.
Abençoado por nascer no subúrbio carioca de Vila Isabel no ano de 1947, bairro do eterno poeta Noel Rosa e do ícone do Samba Martinho da Vila, o filho do Seu José de Sousa – tocador de Chorinho – e da Dona Conceição Gonçalves – Poetiza e grande incentivadora da musicalidade dos filhos –, José Carlos de Sousa Dafé, mais conhecido pelo nome artístico “Carlos Dafé”, se tornou o Compositor, Multi-instrumentista e Cantor coroado pelo Jornalista, Compositor, Escritor, Roteirista, Produtor e Crítico Musical Nelson Motta como “O Príncipe do Soul”, durante os anos 1970.
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Hoje, ao celebrar seu 71º aniversário de vida, no dia 26 de outubro, Dafé, além completar sua 17ª edição consecutiva no Teatro Rival, será reverenciado através de um grande encontro intergeracional entre o SOUL, o SAMBA e o HIP-HOP, no show “Carlos Dafé 7Ponto1 – A Excelência do SOUL ao HIP-HOP”…
“Do mesmo modo que o SOUL se tornou uma potente voz dos Movimentos dos Direitos Civis nos EUA na década de 1960, e durante os anos 1980 teve seguimento através do seu filho – o HIP-HOP –, aqui no Brasil não foi diferente nesse sentido, pois o Movimento Black Rio dos anos 1970 também passou seu cetro para o HIP-HOP, no início dos anos 1980-1990. E é isso que queremos mostrar no palco do Rival através de ‘Carlos Dafé 7Ponto1 – A Excelência do SOUL ao HIP-HOP’, aonde os Prodígios da Nova Geração do HIP-HOP se unirão aos Dinossauros e às Promessas do SOUL atual; tudo isso com as Bênçãos do SAMBA… Ou seja, uma linda celebração de grandes histórias e importantes significados; isto sem falar do perfeito alinhamento da numerologia entre o ‘71’ [idade existencial de Dafé] e o ‘17’ [edição no Rival]…”, define com grande humor o próprio Carlos Dafé, que, apoiado por sua fiel escudeira, a banda “Malandro Dengoso”, assume o palco como o Príncipe Regente da festa apresentando o patriarcado do SOUL Nacional “Gerson King Combo”, “Hyldon”, “Don Betto” e “DJ Sir Dema”; os cavaleiros da cena Black atual “Anselmo Guanabara”, “Renato Biguli” e “Dico”; além da presença majestosa do SAMBA e suas variantes através de “Paulinho Mocidade” e “Alvaro Rios” e
os menestréis do HIP-HOP “Zulu King TR”, DJ “A”, “Theozin”, “Pêvirgula10”, “Snoopy Crioulo” e “Zulu MC 4-Ó” e “DJ Luan Felipe” – nomes que consagrarão o Teatro Rival como o “Palácio da Cultura Black” no Rio de Janeiro.
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Na pista de dança B. Boys e Soulmem farão com o apoio do coletivo Boombox Crew Brasil, uma coreografia que transpassará entre os anos 1960-1970 para a perplexidade da platéia. Outra grande participação neste Cortejo Real ao Príncipe do Soul será a do Jornalista, Escritor, Cineasta, Poeta e Apresentador “Pedro Bial”, cujo qual fará uma Ode especial para a ocasião.
Dentro de um repertório surpreendente, composto de clássicos como a abrilhantadora “Pra que Vou Recordar o que Chorei”, faixa do álbum de estréia Pra que Vou Recordar, de 1977, a corte de Dafé será convidada a embarcar na sua Carruagem Real e seguir pela estrada da Cultura Black, percorrendo pelos sucessos de seus trabalhos seqüentes – Venha Matar Saudades (1978), Malandro Dengoso (1979), De Repente (1983), O Trem Da Gente (1985) e o mais recente Bem-vindo ao Baile (2016) – rumo ao baile que não tem hora para acabar…..
Vida Longa ao Príncipe!
Paz e Respeito!!
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Por: DJ “Zulu” TR.
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