Projeto Giro Cultural leva impactante peça para múltiplos palcos do Rio

Espetáculo “Moria” é uma jornada teatral que fala sobre resiliência e desafios enfrentados pelas mulheres

Após grande estreia no Teatro Armando Gonzaga, a peça “Moria” segue para múltiplas apresentações nos teatros Mário Lago (2/12), em Bangu; Glaucio Gil (8/12), em Copacabana; e Arthur Azevedo (10/12), em Campo Grande. O projeto Giro Cultural, da Fundação Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj), apresenta o emocionante espetáculo que narra a história de três mulheres iranianas que enfrentam desafios profundos nos campos de refugiados na ilha de Lesbos, Grécia. Os ingressos têm preços acessíveis – R$ 5,00 (inteira) e R$ 2,50 (meia) – e podem ser adquiridos nas bilheterias dos equipamentos ou de forma online.

“Nossa missão aqui na Funarj é transformar vidas através da arte. Temos nos dedicado oferecendo espetáculos a preços simbólicos para que todos possam ter acesso. Estamos felizes pois em 2023 já passaram 194 mil pessoas pelos nossos equipamentos. É sinal de que estamos no caminho certo”, ressalta o presidente da Funarj, Jackson Emerick.

Dirigido por Moacyr Góes, a peça trata sobre fé e intolerância religiosa, e se passa em um campo de refugiados em Lesbos, na Grécia. Embora os personagens sejam fictícios, a trama é embasada em estudos sobre o incêndio de 2020 que devastou o campo de refugiados de Moria, o maior da Europa à época e descrito por muitos especialistas como o pior campo de refugiados do planeta. A peça é um relato tocante sobre esperança, desespero e a dura realidade enfrentada por mulheres perseguidas.

“Moria é uma peça sobre a perseguição aos cristãos nos dias de hoje. É uma interpretação emocionante, que fala sobre fé, coragem e intolerância religiosa. Eu convido vocês a assistirem, será um prazer receber todos”, conta Moacyr Góes, autor e diretor da peça.

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Sinopse
Em um espaço planejado para acomodar 2 mil pessoas, cerca de 15 mil indivíduos se aglomeram, revelando uma realidade opressiva. Duas dessas mulheres são atrizes, enquanto a terceira é uma sobrevivente de maus-tratos, injustamente rotulada como libertina.

À noite, enquanto ensaiam uma peça sobre o embate entre os apóstolos Paulo e Tiago, nas primeiras fases do cristianismo, uma das atrizes é vítima de uma emboscada brutal, evidenciando o agravamento do horror enfrentado pelas mulheres neste contexto de refúgio.

“Moria” é uma oportunidade única para experimentar uma peça que vai além do entretenimento, gerando reflexões profundas sobre a força e os desafios enfrentados pelas mulheres em meio a situações adversas

Serviço – “Moria”

– 02/12: Teatro Mário Lago, às 19h
– 08/12: Teatro Glaucio Gil, às 20h
– 10/12: Teatro Arthur Azevedo, às 19h