A data do dia 25 de maio, foi escolhida pelo babalawô Ivanir dos Santos para a defesa de tese de doutorado pelo Programa de Pós-graduação em História Comparada (PPGHC/ UFRJ), às 10h. Ineditamente, a lista de ouvintes inscritos já ultrapassa de 400 pessoas. Nunca na faculdade houve um burburinho tão grande com uma apresentação de uma tese…
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E na parte da tarde, outro evento alusivo à data, a partir das 17h – mesa de conversa com o tema “Áfricas e Africanidades”.
África e Africanidades
Em comemoração ao seu trigésimo aniversário, a Coordenadoria de Experiências Tradicionais Religiosas, Afro-brasileiras, Racismo e Intolerância Religiosa (ERARIR), vinculada ao Laboratório de História das Experiências Religiosa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LHER/UFRJ)
– Promoverá mesa de conversa sobre o tema “Áfricas e Africanidades” no dia 25 de maio. A roda de conversa será mediada pelo professor Doutorando babalawô Ivanir dos Santos (coordenador geral do grupo da ERARIR) em comemoração ao dia Internacional da África ou Dia da Libertação da África, acontecerá às 17h, no Salão Nobre do IFCS.
A data em comemoração ao dia da África, ou das Áfricas como pontua o religioso, foi instituída em 1972, pela Organização das Nações Unidas (ONU) em referencia a criação da Organização de Unidade Africana (OUA). Atualmente conhecida como Africana (UA), foi fundada em 25 de 1963 na Etiópia, com o objetivo de defender e emancipar os países do continente africano e, pensando em um evento que possa evidenciar e fomentar as inteirações e trocas epistemológicas entre os pesquisadores e pesquisadoras brasileiros e dos países africanos
– A mesa terá como convidadas e convidados a Professora Pós-dourora História Comparada Helena Theodoro, o Professor Pós-Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais Gil Wa- Nhamymba, a Professora Doutora em História Monica Lima e o Professor em Ciências Sociais Nyimpini Khosa.
A data também foi escolhida pelo babalawô para a realização da sua defesa de tese de doutorado pelo Programa de Pós-graduação em História Comparada (PPGHC/ UFRJ).
A tese, intitulada “Marchar não é Caminhar: Interfaces políticas e sociais das religiões de matrizes africanas no Rio de Janeiro contra os processos de Intolerância Religiosa (1950-2008)”, segundo o futuro doutor em História Comparada, tem por objetivo evidencia os processos de resistências das religiões de matrizes africanas frente á intolerância religiosa e o racismo no Brasil e analisar comparativamente os processos políticos, sociais e econômicos que fomentaram a Caminhada em defesa pela Liberdade Religiosa e Marcha para Jesus, ambas realizadas no ano de 2008.
O trabalho de pesquisa de pós-graduação realizada, será defendido no Salão Nobre do IFCS/UFRJ, às 10h, poderá lançar luzes para outras pesquisas, em âmbitos acadêmicos, que buscam evidenciar as ações das lutas e resistências dos adeptos das religiões de matrizes africanas como sujeitos históricos. Rememoramos, que desde que ingressou no curso de pós-graduação do Instituto de História o sacerdote tem promovido sistematicamente palestras, mesas de debates e cursos de extensão, grupos de pesquisas e estudos embasados na leis 10.639, que torna obrigatório o ensino das histórias e culturas africanas e afro-brasileiras em todas as centros de estudos do país.
Assim, o dia 25 de maio, além de marcar o fortalecimento das ações “enegrecerdora” da ERARIR na UFRJ, em comemorações ao dia das Áfricas, também será um marco na história do movimento negro contemporâneo com a defesa da tese de doutorado do professor babalawô Ivanir dos Santos.
Dia 25 (sexta) de maio.
10h – apresentação da tese, aberta ao público
17h – roda de conversa
Local: Salão Nobre do IFCS, no Largo de São Francisco de Paula, nº 1, no Centro.
Aberto ao público
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– Rozangela Silva –
Assessora de Imprensa