Com enorme satisfação, o GRES Feitiço Carioca divulgou a sinopse do enredo “VAI DIZER QUE TÁ COM MEDO DO MEU FEITIÇO!?”, desenvolvida e redigida pelo carnavalesco JEAN RODRIGUES, para a estreia na Série Prata, no Carnaval 2024, e rumo à Sapucaí!
Os compositores devem ficar atentos ao “tira-dúvidas” e ao regulamento da disputa de samba-enredo! Com toda certeza, será uma grande competição e com a escolha de um grande hino, para o Carnaval 2024.
Desde o seu surgimento, mostrou-se o homem um animal
superior…
Equipado de uma gama de sentidos e sentimentos que
tornaria a sua árdua missão mais suave… EVOLUIR!!!
Para se proteger, alimentar-se, caminhar, caçar, seus instintos lhe foram de
suma importância.
A maioria desses estímulos e sentidos lhe abandona durante a vida, mas um
desses sentimentos o acompanha a vida toda, “O MEDO”!
Os arquétipos adquiridos durante a infância, comprovadamente na
psicologia, formataram o caráter, permitindo-lhe substituí-los ou apagá-los
durante a vida.
Os primeiros medos, ou algo neste sentido, vem-nos de forma em lúdicas
imagens e brandas ameaças… de tipo: “Bicho Papão!”, “Lobo mau!” e “Olha a
Bruxa!”, são inocentes e até ingênuas, desde que não se tenha nove ou dez anos de
idade!
Mas sem dúvidas, uma dessas é um ícone no teto de nossos quartos na
infância, “A Bruxa!!!”. Essa horrenda criatura, velha, maltrapilha e com aquela
risada que nos dava arrepios, causava-nos medo às vezes até a porta da
adolescência!
E além disso, não era sozinha! Em seu rastro vieram monstros, cadáveres
ressuscitados, vampiros… toda uma sorte de medonhas figuras, que só vão perder
força em nossa juventude. Nesse momento de sua existência, o homem vai se
deparar com outros medos, novos medos… feitiços e malefícios mais encorpados,
mais sólidos, com notificação histórica, com amarga comprovação humana. Atos
de feiticeiros e bruxas têm textos comprobatórios como manuscritos, relatos de
seus feitos e de suas vítimas…
Um dos maiores que se tem notícia é o “Livro dos Mortos”, uma obra literária
escrita no antigo Egito.
Maldições, absolvições e morte espiritual, tendo o homem como o centro da
obra, está minunciosamente relatado num ritual de um poderoso feitiço, realizado
por sacerdotes de alta patente.
Esses temores nos fascinam há séculos, o que nos leva a olhar para o futuro
e perguntar o que fazer com os medos do presente, para que não nos persigam até
lá!! São os piores medos!!!
Agora eles têm nomes, nacionalidades, imagens… são sólidos, erguem-se em
uma parafernália multimídia, sem aspectos que vão parar ou perder força.
Intolerância, arrogância, guerra, preconceito, abandono… como uma horda
de demônios têm que ser exorcizados. Combatê-los apesar da superioridade
numérica é imprescindível.
Não nos resta outra alternativa, senão lutar pela supremacia do amor, alegria
e da paz. Como um banho de energia, o FEITIÇO CARIOCA nos convida
para, durante o reinado de Momo, exorcizá-los e bani-los, o quanto forem
possíveis esses medos, esses sentimentos que tanto mal nos fazem.
Nesses dias, ainda teremos medo! Mas não temeremos tê-lo!
Ecumenicamente, vamos celebrar a vida e a alegria de estar vivos, o medo da
pandemia aparentemente se foi…
Vamos, então, nos fantasiar, cantar, sorrir, brincar e sambar!! O samba é um
antídoto contra o medo. Por ser oriundo da resistência, ele nos ensina o que
teremos que ter e fazer para o combate.
_ ALEGRIA contra tristeza;
_ LIBERDADE contra opressão;
_ AMOR contra o ódio!
-AV Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais-
Foto de Capa: Internet
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