“Gbalá” é resgatar, é salvar!
É resgatar o nosso passado para salvar o nosso futuro. Se “a beleza é a missão de todo artista”, os nossos artistas do presente estão dedicados a voltar no tempo e olhar para a nossa história.
Há 30 anos, um dos grandes artesãos do carnaval carioca, Oswaldo Jardim, embarcou na própria imaginação rumo a uma viagem fantástica. Partindo de uma narrativa fictícia, desfilamos no carnaval de 1993 a criatividade e a sensibilidade deste saudoso carnavalesco, que propôs uma reflexão muito atual sobre nosso planeta: as mazelas que os humanos fazem à Terra e a possibilidade de nos salvarmos por meio das crianças e sua candura.
Em nosso enredo, o criador Oxalá adoece porque a humanidade se corrompeu dos seus propósitos iniciais. A única alternativa para salvá-lo era levar as crianças da Terra para o Templo da Criação para que assim, conhecendo o mundo tal qual foi concebido, curassem Oxalá dos males e salvassem a humanidade. Nessa jornada, elas descobririam como o mundo e o homem foram criados e os valores da vida humana no sentido de bondade, paz e amor.
As crianças regressaram da sua viagem carregando a certeza de que nelas reside o caminho para um lugar melhor. Portanto, a “criança é esperança de Oxalá” para que a humanidade se salve de sua própria ganância. Afinal, “Gbalá” é hoje homenagear os nossos. É saudar a mensagem original do Oswaldo Jardim. É acreditar que o mundo pode ter a doçura das crianças e a paz do criador!
-Gres Unidos de Vila Isabel-
Foto de Capa: Divulgação
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