No dia que completam 30 anos da morte do cantor compositor poeta GONZAGUINHA, o ator cantor Rogério Silvestre fará uma única apresentação do show GONZAGUINHA: O ETERNO APRENDIZ – 30 ANOS DE SAUDADES contando causos e cantando canções do poeta que desceu o São Carlos, pegou um sonho e partiu, pensando ser um guerreiro, com terras e gentes a conquistar.
Os versos de Gonzaguinha nunca foram tão atuais como nos dias de hoje.
Em tempos bicudos como esse que estamos vivendo, quem nunca pensou em gritar os versos da canção “É”?
“A gente não tem cara de panaca,
a gente não tem jeito de babaca,
a gente não está, com a bunda exposta na janela,
pra passar a mão nela”
Atualmente a canção “É” é o tema de abertura da novela global das 9, “Amor de Mãe”. Lançada em 1988, no LP ‘Corações Marginais’, a canção expressa o desabafo de um povo que exige melhores condições de vida, direito à saúde, liberdade, trabalho, amor e respeito. Idênticos aos tempos atuais.
Suas músicas estiveram presentes em 26 produções (entre novelas, série e minisséries), desde o ano de 1977, quando a canção “Espere por Mim, Morena” esteve na trilha sonora da novela “Locomotivas”, na Globo.
Em 2017, Gonzaguinha foi tema do carnaval da escola de samba Estácio de Sá, com o enredo ‘É! O Moleque desceu o São Carlos, pegou um sonho e partiu com a Estácio!’ e no Carnaval de 2019, o Império Serrano escolheu como samba enredo, o sucesso, “O Que é, o Que é?”.
No último dia 24 de março 2021, descobriram a música “Meu Santo” – inédita e desconhecida – composta há 41 anos, para o disco “Talismã” (1980) da Maria Bethânia, mas nunca gravada.
É com muito ORGULHO que o produtor João Luiz Azevedo e o ator cantor ROGÉRIO SILVESTRE convidam a TODOS (do país inteiro, do mundo inteiro!) para assistirem a apresentação especial do seu musical GONZAGUINHA: O ETERNO APRENDIZ – 30 ANOS DE SAUDADES justamente no dia 29 de abril/2021, data que completam 30 anos do acidente automobilístico que vitimou o poeta moleque do Estácio.
A apresentação deste espetáculo único, será no Teatro Rival Refit (RJ) e transmitida on-line, com acesso GRATUITO, no dia 29 de abril, as 19:30h.
A produção do evento conta com a CONTRIBUIÇÃO SOLIDÁRIA de TODOS para que sejam pagos todos os custos de produção, desde aluguel do teatro, transmissão ao vivo, equipe técnica e artística da apresentação.
A cada R$ 50,00 (cinquenta reais) DOADOS, será oferecido 01 CD autografado pelo ROGÉRIO SILVESTRE.
Para tal, é necessário que seja ENVIADO o COMPROVANTE de DOAÇÃO deste valor no site SYMPLA, através deste link: https://www.sympla.com.br/gonzaguinha-30-anos-de-saudades—teatro-rival-refit-abrindo-portas-apresenta__1175206 para o produtor cultural JOÃO LUIZ AZEVEDO, em seu Tel/Zap: 21-99731-0933 + o endereço para a entrega do CD.
A Transmissão ao vivo e on-line será através do canal do Teatro Rival Refit no YouTube.
Como bem disse Rogério Silvestre, “é muito importante, neste momento que estamos vivendo, levarmos as palavras e a música de Gonzaguinha para um número, cada vez maior, de brasileiros, espalhados pelo mundo. Por isso, esse Show Live de GRAÇA para todo o BRASIL, para o mundo.”
MAS …
“Apesar de ser GRATUITA, precisamos contar com a GRATIDÃO das pessoas ao fazerem suas CONTRIBUIÇÕES para podermos saldar nossos custos de produção, já que não temos nenhum tipo de apoio governamental e, nem mesmo o suporte da Lei Aldir Blanc e, quem puder DOAR R$ 50,00 (cinquenta reais) ainda receberá, como brinde, em sua residência, um CD com o meu carinho e meu autógrafo, mas lembro que todas as DOAÇÕES são bem-vindas, a partir de R$ 15,00, pelo site da SYMPLA”.
Rogério Silvestre apresentará o show inédito GONZAGUINHA: O ETERNO APRENDIZ – 30 ANOS DE SAUDADES ao lado de integrantes da banda e cantores do musical “Gonzaguinha: O Eterno Aprendiz” trazendo novas histórias e algumas canções que não estão no roteiro original do musical.
Estarão com Rogério Silvestre nesta homenagem, os músicos Rafael Toledo (diretor musical, violão e voz), Cacá Franklin (percussão), Dudu Dias (baixo), Paulo Bonfim (bateria) e a cantora Imyra Chalar.
GONZAGUINHA: O ETERNO APRENDIZ – 30 ANOS DE SAUDADES mostrará um pouco da história de um dos maiores compositores e intérpretes brasileiros onde o ator ROGÉRIO SILVESTRE dá vida ao personagem central, o próprio Gonzaguinha, passeando por momentos marcantes da vida do cantor e compositor carioca; como a infância no Morro de São Carlos (RJ), os primeiros passos na carreira artística, os embates com a ditadura militar e a relação conflituosa com o pai, o rei do Baião, Gonzagão.
Clássicos como “Explode Coração”, “Recado”, “Começaria Tudo Outra Vez”, “Moleque”, “Sangrando”, “O Que é o Que é?”, “Ponto de Interrogação”, “Eu Apenas Queria Que Você Soubesse”, “Com a Perna no Mundo”, “Grito de Alerta”, “De Volta ao Começo”, “Palavras”, “É”, “Diga Lá, Coração”, “Espere por Mim, Morena”, “Vamos a Luta” entre muitas outras estarão no roteiro desse Tributo a esse grande compositor.
O Homenageado
O cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior nasceu no Rio de Janeiro, em 1945 e morreu aos 45 anos, em um acidente de carro, no sul do país.
Filho de Luiz Gonzaga e da cantora e dançarina Odaléia Guedes dos Santos, ficou órfão de mãe com dois anos de idade. Foi criado pelo padrinho Henrique Xavier e pela madrinha Dina.
Gonzaguinha aprendeu cedo a fazer música no convívio com Pafúncio, membro da ala de compositores da Unidos de São Carlos. Os primeiros acordes de violão ele aprendeu com o padrinho.
Do pai, recebia algum dinheiro para pagar os estudos e umas visitas esporádicas. O jovem ia crescendo e aprendendo as durezas da vida.
Com 16 anos, Gonzaguinha decidiu morar com o pai, para continuar os estudos. Na época, Helena, a esposa do Rei do Baião, não aceitou o garoto, a quem chamava “bastardo”.
Sem muita opção, o menino aceitou completar os estudos como interno em um colégio. Em 1967, ingressou na Faculdade de Ciências Econômicas Cândido Mendes, no Rio de Janeiro.
Suas primeiras composições surgiram quando passou a frequentar as rodas de violão na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero, pai de Ângela, com quem se casou e teve dois filhos, Daniel e Fernanda.
Nessa época, ele ficou amigo de Ivan Lins, César Costa Filho, Aldir Blanc e Dominguinhos, com quem fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU).
Logo começou a participar de Festivais Universitários de Música, e em 1968 foi o finalista com a música “Pobreza por Pobreza”. Em 1969 ganhou o primeiro lugar com a música “Trem”.
Gonzaguinha transformava as dificuldades de sua vida em uma aguda consciência política e social, que se tornaria matéria prima fundamental de suas composições.
A grande mudança em sua carreira veio em fevereiro de 1973, quando se apresentou no programa de Flávio Cavalcanti, quando cantou a música “Comportamento Geral”.
Acusado de terrorista pelos jurados do programa, recebeu uma advertência da censura no dia seguinte, mas a polêmica causada levaria sua música a ocupar as paradas de sucesso e seu compacto logo esgotou.
Nessa época, vivia-se um tempo de perseguições e de censura pelo regime militar e a música “Comportamento Geral” foi proibida em todo o país. Gonzaguinha foi levado ao DOPS para prestar esclarecimentos. Mesmo com a perseguição e várias músicas censuradas, Gonzaguinha gravou os discos: Gonzaguinha (1974), Plano de Voo (1975) e Começaria Tudo Outra Vez (1976).
Esse último disco representou uma virada em sua carreira. A música título foi um grande sucesso, e a partir daí suas músicas se tornaram mais românticas, mesmo sem abandonar as preocupações sociais.
Em 1979, na voz de Maria Betânia, o compositor estourou no mercado musical com “Não Dá Mais Para Segurar”, que ficou conhecida como “Explode Coração”.
Em 1981, Gonzaguinha iniciou uma turnê pelo país ao lado de Luiz Gonzaga, com o show “Vida de Viajante”, o que selou o reencontro dos dois.
Gonzaguinha é também pai de Amora, fruto de sua relação com Sandra Pêra, do grupo ‘As Frenéticas’, pra quem compôs várias canções que se tornaram sucesso como ‘O Preto que Satisfaz’, ‘Marcha do Povo Doido’, ‘A Felicidade Bate à Sua Porta’….
Nos últimos 12 anos de sua vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte, com sua terceira esposa, Louise Margarete, com quem teve a filha Mariana.
Gonzaguinha faleceu em Renascença, Paraná, no dia 29 de abril de 1991, após sofrer um acidente de carro na estrada, indo de uma cidade a outra, em turnè.
Gravou 19 discos e foi responsável por alguns dos maiores sucessos radiofônicos da MPB, decisivos para as carreiras de cantoras como Maria Bethânia (“Grito de alerta”, “Explode coração”), Simone (“Sangrando”, “Começaria tudo outra vez”), Joanna (“Uma Canção de Amor”, “Quarto de Hotel”, “Caminhos do Coração”).
Gonzaguinha foi gravado pelos grandes nomes da nossa música, como Zizi Possi (“Explode Coração”, “O Que é o Que é”), Raimundo Fagner (“Cavaleiro Solitário”, “Guerreiro Menino”), Ângela Maria & Cauby Peixoto (“Começaria Tudo Outra Vez”), Elza Soares (“Comportamento Geral” na trilha da minissérie ‘Segunda Chamada’), Ney Matogrosso (“Comportamento Geral” na trilha da novela ‘Éramos Seis’), Elba Ramalho (“Festa”), As Frenéticas (“A Felicidade Bate à Sua Porta”), Alcione (“E Vamos a Luta”), Emílio Santiago (“Com a Perna no Mundo”), Oswaldo Montenegro (“Chá, Pó e Poeira”), Nana Caymmi (“De Volta ao Começo”), Leila Pinheiro (“Diga Lá, meu Coração”), Claudya (“È”), Selma Reis (“Grito de Alerta”), Gal Costa (“Gosto de Amar”), Dóris Monteiro (“Geraldinos e Arquibaldos”), Marlene (“Galope”), Wanderléa (“Eu Nem Ligo”), Roberto Ribeiro (“Fala Brasil”), Elis Regina (“Eu Apenas Queria Que Você Soubesse”)
SUCESSO …
O musical “Gonzaguinha: O Eterno Aprendiz” já foi aplaudido por mais de 50.000 pessoas em apresentações no Rio de Janeiro (3 temporadas de muito sucesso no Teatro João Caetano + Sala Municipal Baden Powell + Teatro dos Grandes Atores + Teatro do Fashion Mall + Teatro Rival) no interior de Minas (Itajubá, Pouso Alegre, Varginha…), em Salvador (Teatro Jorge Amado), São Paulo (Teatro Procópio Ferreira), Bauru (Teatro Municipal), Belo Horizonte (Teatro Alterosa e no Cine Theatro Brasil Valllourec), São Luís do Maranhão (Teatro Arthur Azevedo), Brasília (Teatro Ulisses Guimarães e Teatro dos Bancários), Fortaleza (no Teatro Via Sul), Manaus (Teatro Manauara) e em Curitiba (Teatro Fernanda Montenegro).
“Sinto saudade de Gonzaguinha todo dia. Ele era muito menino, tinha aquela liberdade de criança, fazia o que queria, na hora que queria, sem se importar com os comentários. E ele gostava de compor para vozes femininas, o que existe pouco hoje. Lembro do ‘Grito de alerta’, em que a gente emperrou num verso e ele solucionou lindo com ‘as pedras cortando’. Eu ainda tentei me meter a poeta, mas ficou pior.” (MARIA BETHANIA)
“Conheci Gonzaguinha nos anos 1970, uma época braba da ditadura, e me chamou muito a atenção a coisa sarcástica, cínica, debochada que ele tinha. Nós tínhamos ideias juntos, ele escrevia na perna as coisas que eu dizia, e depois elas voltavam em forma de música. Mas nós brigamos também, e era bom. Uma vez, fez a música e não me deu para gravar – e aí eu fui falar diretamente com ele. Gonzaguinha tinha sangue nas veias.” (SIMONE)
“O Gonzaguinha era muito contundente nos textos, falava muito por meias palavras, mas batia mesmo. Mas ele me influenciou mesmo foi pela forma como harmonizava as suas músicas. Quando me ensinou a ler cifras, ele dava exemplos no violão e mostrava alguns acordes que eu nunca tinha usado. Gonzaguinha foi um dos compositores mais brilhantes que tivemos, tanto melódica quanto harmonicamente.” (IVAN LINS)
“Eu me lembro de o Gonzaguinha ter dito que fez ‘Sementes do amanhã’ para um pôr do sol que ele viu em Belo Horizonte, ao lado do filho, cercado de outras crianças. Aquilo foi uma coisa nova para ele, e aí fez essa música que é de uma felicidade, de um otimismo. Ele era uma pessoa amarga e, de repente, abriu-se para a esperança. Quando gravei a música, fiz um coral de crianças, filhos de Ivan Lins, dos Golden Boys… e os meus também.” (ERASMO CARLOS).
“Acho que, como compositor, Gonzaguinha deixou uma obra que, hoje, é muito pouco valorizada por nós, pela mídia, por tudo. Como cantor, como artista, era inclusive um visionário – à época, fazia questão de ser até um pouco mal-humorado. Cheguei a perguntar o motivo, e ele falou: ‘Mas tem muita gente bem-humorada. Todo mundo que é entrevistado está sempre bem, maravilhoso, pra cima…’. Ou seja, já percebia naquela época que existia essa máscara que todos faziam questão de vestir, para serem bem recebidos, vendáveis, enfim. Isso só me fez admirar mais ainda a pessoa do Gonzaguinha”. (ZIZI POSSI)
Certamente, GONZAGUINHA: O ETERNO APRENDIZ – 30 ANOS DE SAUDADES merece ser visto pelos fãs do Gonzaguinha e principalmente, pelos amantes da boa música.
Confiram…
GONZAGUINHA: O ETERNO APRENDIZ 30 ANOS DE SAUDADES
Roteiro e apresentação do ator Rogério Silvestre, com os músicos Rafael Toledo (violão e voz), Cacá Franklin (percussão), Dudu Dias (baixo), Paulo Bonfim (baterista) e a cantora Imyra Chalar.
Diretor Musical: Rafael Toledo.
Produção, Administração, Assessoria de Imprensa e Marketing: João Luiz Azevedo
Realização: Boca Fechada Produções Artísticas e Rogério Silvestre Produções.
Data: Dia 29 de abril 2021
Horário: 19:30h
Transmissão ao Vivo pelo Canal do Youtube do Teatro Rival Refit: https://www.youtube.com/channel/UCJhwBwkonCUAsd4MYNrbwQ
Com COLABORAÇÃO SOLIDÁRIA com premiação:
A cada R$ 50,00 (cinquenta reais) DOADOS, será oferecido 01 CD autografado pelo ROGÉRIO SILVESTRE.
Para tal, é necessário que seja ENVIADO o COMPROVANTE de DOAÇÃO deste valor no site SYMPLA, através deste link: https://www.sympla.com.br/gonzaguinha-30-anos-de-saudades—teatro-rival-refit-abrindo-portas-apresenta__1175206 para o produtor cultural JOÃO LUIZ AZEVEDO, em seu Tel/Zap: 21-99731-0933 + o endereço para a entrega do CD, até 05 dias após a apresentação do dia 29/04.
-João Luiz Azevedo-
Assessor de Imprensa
Rogério Silvestre – Foto de Capa / Divulgação
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