Trinta anos de carreira, uma permanente paixão pela música e a fiel admiração ao talento de um dos maiores cantores da MPB motivam o sambista carioca Valdeir Valença a levar ao palco seu mais recente espetáculo: ‘TRIBUTO AO EMÍLIO SANTIAGO.’
Valdeir Valença e seus parceiros do Grupo Bate Papo já têm nos corações, na ponta da língua, à flor da pele e no ritmo de seus instrumentos vários dos principais sucessos de Emílio Santiago.
Nesta homenagem a um dos mais importantes intérpretes da música popular brasileira, o público poderá ouvir, pérolas como “Saigon” (um dos maiores sucessos de Emílio Santiago, de Claudio Cartier, Carlão e Paulo Cesar Feital), “Verdade Chinesa” (de Gilson e Carlos Colla), “Lesões Corporais” (de Gilson e Joran), “Flamboyant” (de Paulo César Feital e Jota Maranhão), “Dias de Lua” (de Paulo César Feital, Cartier e Marco Aurelio), “Logo Agora” (de Jorge Aragão), “Pelo Amor de Deus” (de Paulo Debétio e Paulinho Rezende), “Nega” (de Vevé Calazans) e uma infindável lista de canções que fizeram sucesso na voz deste grande intérprete da nossa MPB, que completaria 75 anos, na semana seguinte ao show, no dia 06/12.
Mais do que ouvir, a plateia poderá até pensar que está diante do saudoso astro – morto precocemente, aos 66 anos, no dia 20 de março de 2013 -, tal a semelhança entre a voz de Emílio e a de Valdeir Valença, que desde 2019 vem apresentando este TRIBUTO AO EMILIO SANTIAGO em Teatros importantes da nossa cidade como a Sala Municipal Baden Powell (em Copacabana, onde estreou esse show em setembro de 2019), no Teatro Rival Refit e no Centro da Música Artur da Távola (em datas próximas ao Carnaval de 2020), em julho/2021 durante a programação de reabertura do Imperator, Centro Cultural João Nogueira (no Meier) e novamente no Centro da Música Artur da Távola, na semana passada.
Neste 2021, na esperança de uma retomada do mundo no pós-pandemia, aos 50 de idade, as apresentações de agora são ainda mais especiais para o sambista.
“Desde agosto de 2019, eu faço o TRIBUTO AO EMILIO SANTIAGO, mas agora, completando 30 anos de carreira, estas apresentações serão ainda mais representativas para mim. Durante todo esse tempo, por onde eu cantava, sempre me diziam que era como se fosse o próprio Emílio Santiago cantando, me comparavam com ele. Eu sempre tive esta honra de ser comparado ao Emílio Santiago ao longo destes 30 anos de carreira artística”, comenta Valença. “É sempre um prazer, uma enorme satisfação, fazer uma homenagem a este grande cantor.”
E foi assim, depois de ouvir muita gente comentando e elogiando a voz do cantor Valdeir Valença, comparando sempre com a voz do Emilio Santiago, durante as suas participações no seu musical em homenagem ao Gonzaguinha (outro gênio da nossa MPB) é que o produtor cultural João Luiz Azevedo resolveu produzir esse TRIBUTO AO EMILIO SANTIAGO tendo o cantor Valdeir Valença como protagonista.
Sobre o Cantor VALDEIR VALENÇA
Professor de canto em uma escola no Centro do Rio, este carioca criado na região de Cordovil e Parada de Lucas, onde animou seus primeiros pagodes nos anos 80, no extinto Grupo Os Marajás, afirma que se surpreende ao ouvir gravações dele próprio, em que seu registro vocal faz lembrar em muito o daquele que é seu ídolo:
“Outro dia, no estúdio, estava gravando uma música. Até eu me assustei quando escutei”, sorri, antes de reverenciar sua referência. “Se eu pudesse pedir algo emprestado a ele, pediria sua voz, e também o gosto musical, o romantismo, e a similaridade com seu timbre vocal.”
Para essa essa apresentação, Valdeir Valença promete novidades no repertório:
“Será incluída no repertório uma música de Clara Nunes, provavelmente ‘Canto das Três Raças’, como forma de homenagem à essa grande portelense, como eu”, morta em 1983.
Para o artista, o momento no mundo, no país e em diversas atividades como a cultura, é o de um recomeço. Passados os piores meses da pandemia, as populações das cidades já têm começado a sair mais de suas casas, à medida que a vacinação vai avançando.
Isso é muito bom para a classe artística, que ficou por meses sem poder se apresentar, devido ao fechamento das casas de shows e ao isolamento social.
Ao falar sobre como se sente diante deste recomeço, Valdeir Valença não esconde sua emoção e até um certo sentimento de alívio:
“Minhas maiores motivações são o amor pela música, o amor pela cultura e pela arte. Como bem exprime ‘Minha Missão’, aquela obra prima do grande João Nogueira, minha missão é cantar.”
Assim, no palco, fazendo o que mais gosta, em praticamente uma hora e meia, Valdeir cantará cerca de 20 sucessos, a partir do repertório do projeto “Aquarelas”, idealizado por Roberto Menescal para Emílio Santiago, entre 1988 e 1995, com sete volumes.
Dividindo o palco com o cantor, estarão seus parceiros do Grupo Bate Papo: Marcelo Sisto (contrabaixo e diretor musical), Santista Carlos (violão, cavaquinho e direção musical), Clóvis Reis (teclado), Moacyr Batera (bateria), Keke Show (percussão).
EMILIO SANTIAGO
Emílio Santiago nasceu em 1946 na cidade do Rio.
Formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a paixão pela música fez com que ele iniciasse sua carreira participando de diversos festivais de música, sendo vencedor de muitos deles. “Transas de Amor”, seu primeiro compacto, saiu em 1973.
A estreia em um álbum cheio aconteceu dois anos mais tarde. Autointitulado, o trabalho trazia interpretações de canções de nomes como Ivan Lins, Gilberto Gil, Nelson Cavaquinho e Jorge Ben.
Conhecido pelo tom de voz ao mesmo tempo grave e suave, o cantor apresentou diferentes gêneros durante sua carreira, mas esteve especialmente voltado para a música romântica, a MPB e o samba.
Em 1988, lançou “Aquarela Brasileira”, o primeiro disco da série criada por Roberto Menescal e Heleno Oliveira. O álbum trouxe a releitura de 20 clássicos da música brasileira, como “Sampa” (Caetano Veloso), “Anos dourados” (Chico Buarque e Tom Jobim) e “Eu sei que vou te amar” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
A série “Aquarela Brasileira”, responsável por aumentar consideravelmente sua popularidade no país, teve mais seis volumes, o último deles lançado em 1995.
Um de seus mais importantes trabalhos, “Feito para Ouvir”, de 1977, foi reeditado pela Dubas Musica em 2009. Outro relançamento em sua carreira aconteceu em 1989 com “Brasileiríssimas”, seu segundo disco, originalmente de 1976.
Entre seus maiores sucessos estão “Saigon” de Claudio Cartier, Carlão e Paulo Cesar Feital), “Verdade Chinesa” de Gilson e Carlos Colla), “Lembra de mim” de Ivan Lins e Vítor Martins, “Tudo Que se Quer” (versão nacional para canção do musical “O Fantasma da Opera”) e “Flor de Lis” de Djavan.
Seu último disco saiu em 2012, uma versão ao vivo de “Só Danço Samba”, de 2010 – que, por sua vez, foi o primeiro trabalho do selo Santiago Music. O álbum é uma homenagem ao “rei dos bailes” Ed Lincoln, sob a produção musical do premiadíssimo José Milton, trazendo canções que fizeram sucesso nos clubes do Rio de Janeiro nos anos 60, além de músicas atuais de artistas como Mart’nália, Jorge Aragão e Dona Ivone Lara. Ao todo, sua discografia conta com 30 álbuns e 4 DVDs.
TRIBUTO AO EMILIO SANTIAGO Com o cantor Valdeir Valença.
Os músicos Marcelo Sisto (contrabaixo e diretor musical), Santista Carlos (violão, cavaquinho e direção musical), Clóvis Reis (teclados), Moacyr Batera (bateria) e Keke Show (percussão).
Produção e Assessoria de Imprensa e Marketing: João Luiz Azevedo
Duração: 80min
Gênero: Show Musical.
Livre para todas as idades
TEATRO CLARA NUNES
Rua Marques de São Vicente 52/ 3º andar – Shopping da Gávea.
Dia 26 de Novembro /2021 – Sexta feira as 20h.
Preço dos Ingressos: R$80,00 / R$ 40,00 (meia para estudantes, jovens até 21 anos e acima de 60 anos).
Ingressos a venda na bilheteria do teatro ou pelo SYMPLA aqui: https://bileto.sympla.com.br/event/70132/d/115762
-João Luiz Azevedo-
Produtor e Assessor de Imprensa
Valdeir Valença – Foto de Capa: Marcelo Castello Branco
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