Ela seguiu os ensinamentos do pai, mas encontrou forças em Deus para trilhar no caminho musical, como mesma afirma no single “O Chamado”, acompanhado de um videoclipe gravado na “Favela do Canão”, localizada na Zona Sul de São Paulo -aonde viveu o rapper Sabotage – que estreou em setembro (29), na “Expo Cristã”, no Centro de Exposição Anhembi, ao lado de renomes como Aline Barros, Fernandinho, Pregador Luo e Ao Cubo.
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“Tamires Sabotage”, este é o seu nome.
A composição de “O Chamado” é autobiográfica, e reporta o espectador às dificuldades enfrentadas por Tamires com a morte do pai, em janeiro 2003. Outro fato que chama muito a atenção no clipe, é a presença das crianças moradoras do Canão, sobre as quais pode-se parafrasear que “O RAP é compromisso”, como o próprio Sabotage relata em sua canção “RAP É Compromisso”.
Aliás, no ano passado, sob a produção do “DJ MF”, Tamires fez uma parceria “póstuma” com o pai no remake “Levada Segura”, faixa do album póstumo “Sabotage Remixes”.
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Nascido Mauro Mateus dos Santos, em 3 de abril de 1973 — São Paulo, e popularmente conhecido pelo seu nome artístico “Sabotage”, ele foi rapper, cantor, compositor e ator. Pai de 3 filhos, Sabotage nasceu na Zona Sul de São Paulo. Criativo em sua arte, após ter vivido a cruel realidade de ser assaltante e gerente de tráfico, encontrou no RAP um modo de expressar verdadeiramente o seu dom. A origem do apelido “Sabotage” veio da habilidade de conseguir burlar as leis com notável sucesso, como entrar em bailes, festas e boates sem permissões, e sair ileso de inúmeras confusões.
Considerado uma lenda na Zona Sul paulistana, Sabotage serviu de inspiração para vários rappers como Rhossi, Pavilhão 9, além de ter ensinado “Paulo Miklos” [da banda de Rock Nacional “Titãs”] como ser um digno malandro, no filme “O Invasor” (2002), de Beto Brant, com quem escreveu até uma música. Em 2003, ele atuou em outro filme – “Carandiru” – de Héctor Babenco.
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Fez um único disco solo, o “Rap é Compromisso!”, e participou de vários álbuns com os grupos RZO, SP Funk, a banda Instituto, entre outros.
Em 2016, 13 anos após sua morte, o álbum que leva o mesmo nome do cantor foi lançado na plataforma streaming Spotify. Nela estão diversas canções feitas na semana em que o rapper foi assassinado.
Esperemos de Tamires uma continuidade ainda mais promissora, e que ela seja um grande exemplo em nosso meio…..
Paz e Respeito!!
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Por: DJ “Zulu” TR.
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