A biografia musicada “Marlene Dietrich – as pernas do século“, primeira montagem teatral brasileira sobre Marlene Dietrich, escrita pelo dramaturgo Aimar Labaki e direção de William Pereira, estreia dia 13 de setembro no Teatro Prudential, com Sylvia Bandeira, ao lado de José Mauro Brant, Marciah Luna Cabral e Mauricio Baduh.
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“Marlene Dietrich – as pernas do século” é uma peça sobre o amor e o tempo. Revisita a história de vida de uma grande artista e símbolo sexual, mas principalmente de uma mulher corajosa que nunca abriu mão do amor e da liberdade.
Atriz e cantora, Marlene Dietrich (1901-1992) foi uma das personalidades mais marcantes do século XX. No cinema, no teatro e na música, Dietrich se destacou por sua originalidade e perfeccionismo. Grandes compositores escreveram canções especialmente para ela. Foi um dos maiores símbolos sexuais do cinema – seu rosto, pernas e voz já fazem parte do imaginário de gerações.
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Por sua movimentada vida amorosa passaram Eric Maria Remarque, Jean Gabin, Yul Bryner, Ernest Hemingway, Burt Bacharach, Frank Sinatra, Cole Porter, entre outros. Desde o início de sua carreira, Dietrich esteve sempre no centro dos acontecimentos: na Berlim dos anos 20; em Hollywood, a partir dos anos 30; no front da II Guerra Mundial, quando cantou para os soldados; em Paris e Nova York nas décadas seguintes. Sua história mistura-se com a história do século XX.
SINOPSE
No final da vida, já bem idosa, Marlene conhece um jovem que não faz a menor ideia de quem ela seja, e sequer ouviu falar do mito Marlene Dietrich. Já às vésperas de completar 90 anos, ela acaba seduzindo o rapaz de uma forma bem diferente de quando brilhava absoluta no cinema e nos palcos. Se hoje não conta mais com o frescor da juventude nem com as lendárias pernas, seu charme e inteligência estão mais vivos do que nunca, e somados a uma grande aliada: a memória. Ao narrar para o desavisado rapaz sua trajetória, a diva o envolve e o fascina por ter sido testemunha e personagem dos acontecimentos mais marcantes do século XX: desde o crescimento do nazismo na Alemanha dos anos 1920, passando pelo glamour de Hollywood dos anos 30 a 50, sua experiência no front da II Guerra, até os anos 70, pelos palcos do mundo, New York, Londres, Rio de Janeiro, Tókio.
A MONTAGEM
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Trazendo em cena quatro atores/cantores e três músicos, “Marlene Dietrich – as pernas do século” se define como uma biografia musicada. No papel de Dietrich, Sylvia Bandeira desfila as memórias de Marlene e utiliza-se de canções interpretadas pela diva para ilustrar seu relato. São canções de Burt Bacharach, Cole Porter, Kurt Weill e George Gershwin, além das francesas, “La Vie en Rose”, “Que Reste T-il de Nos Amours” e da emblemática “Lili Marlene”.
José Mauro Brant é o jovem a quem Marlene seduz com sua vivência. Marciah Luna Cabral e Maurício Baduh desdobram-se em vários personagens, dando vida às memórias da atriz – sua relação destemida com amores e família, os produtores e diretores de cinema e teatro, os números musicais dos filmes, peças e shows.
As grandes canções do repertório de Dietrich são cantadas em inglês, alemão, francês e até em português!
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FICHA TÉCNICA:
Texto: Aimar Labaki
Direção e Cenografia: William Pereira
Elenco: Sylvia Bandeira, Marciah Luna Cabral, José Mauro Brant, Maurício Baduh
Direção Musical e Arranjos: Roberto Bahal
Figurino: Marcelo Marques
Visagismo: Beto Carramanhos
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Preparação Vocal: Marciah Luna Cabral
Preparação Corporal: Marcia Rubin
Coreografia do Tango: Paulo Masoni
Programação Visual: Cacau Gondomar
Músicos: Piano – Roberto Bahal, Clarinete – Vinícius Carvalho, Violoncelo – Luciano Correa
Direção de Produção: Diga Sim Produções e Cacau Gondomar
Produtores Associados: Minouskine Produções Artísticas e Diga Sim Produções.
Assessoria de Imprensa: Luiz Mena Barreto
SERVIÇO:
Teatro Prudential – Rua do Russel, 804 – Glória
De 13 de setembro a 06 de outubro
Sextas e sábados às 21h, Domingos às 19h
Sextas – R$ 70,00
Sábado e domingo – Plateia central R$ 80,00 e Plateia lateral R$ 70,00
Duração: 90 minutos
Classificação etária: 18 anos
MARLENE DIETRICH
Em dezembro de 1901, nasce em Berlim Marie-Magdalene. Filha de um militar morto no front de batalha, a pequena Marlene tem uma infância difícil, em meio a uma Alemanha totalmente devastada pela guerra. Após o fim da I Guerra Mundial, Marlene segue então para um internato em Weimar, a cidade de Goethe, que já conhecia e por quem se apaixona: “Li todos os seus livros, segui todos os seus ensinamentos”. Nessa época, ela não se achava bonita e aprende a tocar piano.
Alguns anos depois, Marlene vai para a escola de teatro Max Reinhardt e participa de vários espetáculos. Além de inúmeras peças, atua em 17 filmes. Em 1929, em “Kiss your hand, Madame”, ela já ensaia a personagem cínica, sexy e temperamental que a tornaria famosa. Atuando em “Duas gravatas”, é vista pelo diretor Josef Von Sternberg. Por suas mãos, estoura no cinema em “Anjo Azul”. Marlene parte para a América, para atuar nos grandes estúdios em Holywood.
Em 1932, a mando de Hitler, recebe várias propostas que a tornariam a maior estrela da Alemanha. Diante da sua recusa e insinuações, os nazistas a acusam de estar “infectada” pela propaganda americana. Revoltada com a situação em seu país natal, ela passa treze anos sem voltar a Berlim.
No final de 1943, a estrela deixa para sempre os estúdios e Hollywood. Como filha de um soldado, sentia necessidade de lutar por seus ideais. Com a patente de coronel, Marlene parte para o front para cantar para os soldados e trazer-lhes algum alento em meio aos horrores da guerra. Atuava sobre toscas plataformas de madeira instaladas nos campos, com apenas os faróis do jipe para iluminá-la, ou até mesmo debaixo da chuva, sob tendas de lona ou em cima de caminhões. Marlene estava sempre uniformizada como um GI. Ela gostava de parecer apenas mais um soldado.
Com o fim da guerra em 1945, volta para Nova York e declara: “Sou apenas um GI de volta ao lar”. Ainda neste mesmo ano, regressa enfim, a uma Berlim em ruínas para enterrar sua mãe. Com isso, rompe-se o último vínculo que a ligava a seu país.
Em 1953, num uniforme de diretor de circo, estala o chicote diante de leões num show beneficente na Madison Square Garden. A partir daí, inicia uma nova fase de sua carreira e percorre várias cidades do mundo, inclusive o Rio de Janeiro, cantando músicas que se tornaram célebres na sua voz.
Em seu primeiro tour alemão, percebe que o nazismo ainda não está morto. Em algumas performances, ovos e tomates são arremessados ao palco, além de ameaças de bombas, mas nada faz com que ela mude de idéia. Ela amava a sua pátria.
Em seu último show, na Austrália, já debilitada devido a acidentes que arruinaram gradativamente o movimento de suas famosas pernas, ela tomba no palco e fratura o fêmur. Marlene não mais se recupera. Recolhe-se ao seu apartamento em Paris, onde permanece até o último dos seus dias, quarta- feira, 6 de maio de 1992: “Como é estranho – escreveu Erik Hanut – escolher um dia tão comum, tão pacífico, para morrer”.
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-Luiz Menna Barreto-