Alusivo ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado no 10, a atividade contou com a participação do Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos – Prof. no Programa de Pós-graduação em História Comparada da UFRJ e autor do livro “Marchar não é caminhar: interfaces políticas e digitais das religiões de matriz africana no Rio de Janeiro”.
“O racismo, a marginalização social, a intolerância religiosa ainda são, infelizmente, as bases das construções das relações sociais no nosso país, temos que combater de muitas formas, é preciso trazer para o debate sempre os preâmbulos que regem os direitos humanos”, pontuou o Babalawô.
Aberto ao público, contou com a participação de religiosos, professores, profissionais da área de saúde e também com um representante indígena, Jorge Tamanduá, entre outras lideranças.
Jorge Tamanduá é pertencente à etnia Fulni-ô, de Pernambuco. Os fulni-ô, são também conhecidos como Carnijó e Formió, grupo indígena que habita próximo ao Rio Ipanema, no município de Águas Belas. Junto com os índios do Maranhão são os únicos povos indígenas da Região Nordeste que conseguiram manter o idioma nativo. E Jorge leva sua cultura aos quatros cantos do mundo, apresentando sua cultura e lutando por sua preservação.
“Essas construções são de suma importância, preservar nossas raízes fortalece as nossas identidades”. Pontuou o Prof. Ivanir dos Santos.
De lá, Ivanir dos Santos cumpriu outra agenda, seguiu para Itatiaia. Esteve na sede da Associação Beneficente Arcanjo Gabriel, no Jardim Martineli. A instituição atende jovens e adultos que necessitam de cuidados especiais dos municípios de Resende e Itatiaia, desde 1996. Carmen Holanda, dirigente atual, mostrou o local e apresentou as atividades como oficinas e hortas, desenvolvidas com os grupos, uma prática memorável no trabalho de saúde mental.
-Rozangela Silva-
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Resende – Foto de Capa: Rozangela Silva
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