Material ilustrado com personagens da Turma da Mônica traz orientações e informações sobre a origem do cordão
Em apoio às iniciativas de promoção à sensibilização sobre deficiências ocultas, o MetrôRio distribuiu no sistema metroviário carioca 3 mil cartilhas sobre o Cordão de Girassol Oficial. O material ilustrado com personagens da Turma da Mônica foi criado pelo Instituto Maurício de Sousa em parceria com a HD Sunflower, entidade que promove o uso do Cordão de Girassol como identificação oficial de pessoas com deficiências invisíveis, para que elas sejam acolhidas com mais empatia e inclusão.
A ação promovida pelo MetrôRio ocorreu em duas estações: Del Castilho, na Zona Norte; e Jardim Oceânico/Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e teve como objetivo levar orientações aos clientes da concessionária sobre como apoiar quem utiliza o Cordão de Girassol, e encerrou o mês de sensibilização de deficiências ocultas, comemorado em abril.
A iniciativa também teve parceria do Instituto Priorit e do CAEP Favo de Mel/Faetec, que foram responsáveis por mobilizar os voluntários para a distribuição das cartilhas.
A cartilha conta com informações sobre a origem e o uso do cordão, que é reconhecido por lei, e várias dicas importantes. Em um dos trechos, as personagens Dorinha e Sueli listam algumas dicas de como apoiar uma pessoa que usa Cordão de Girassol Oficial:
- Não ignore ou julgue uma pessoa que escolheu usá-lo e não pergunte a ela qual é a deficiência oculta;
- Pergunte como você pode ajudar para fornecer assistência, compreensão ou tempo que o usuário do Cordão de Girassol pode precisar;
- Seja gentil;
- Ouça atentamente o que a pessoa diz não presuma que você sabe o que ela precisa
- Demonstre respeito.
Além da distribuição das cartilhas, o MetrôRio promoveu palestras de sensibilização sobre o tema com mais de 300 funcionários da concessionária e exibiu vídeos educativos nas TVs dentro das composições.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) disponibilizados na cartilha, estima-se que 1,3 bilhão de pessoas tenham algum tipo de deficiência, o que representa 16% da população mundial, ou seja, uma em cada sete pessoas. A lista de deficiências invisíveis chega a mais de 1 mil tipos. Podem ser crônicas, como fibromialgia, lúpus ou TDAH; neurológicas; cognitivas e de neurodesenvolvimento, bem como física, visual e auditiva. Também podem ser doenças respiratórias, artrite, diabetes, dores crônicas e distúrbios do sono, temporária, como no pós-operatório ou situacional, como alergias.
-MetrôRio-
Foto de Capa: Divulgação / MetrôRio
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