O Réveillon 2024 no Rio de Janeiro promete ser uma festa inesquecível, com novidades e atrações para todos os gostos e públicos
Prepararem os lenços e relembrem aquele seu show predileto. Não importa em qual das edições do Rock in Rio (RIR) já realizadas desde 1985 na cidade a apresentação aconteceu. Na despedida de 2023 e a poucos minutos da queima de fogos, os organizadores do festival vão promover um show nos céus da Praia de Copacabana com 400 drones para marcar a contagem regressiva para os 40 anos do evento.
Os equipamentos desenharão guitarras elétricas nos céus, além de outras quatro imagens que remetem ao RIR. Enquanto isso, no palco principal montado em frente ao Hotel Copacabana Palace, uma orquestra sinfônica vai tocar um pot-pourri com músicas que fizeram sucesso nas edições passadas.
O cardápio musical e o tempo do espetáculo ainda não estão definidos, mas a atração deve durar de seis a oito minutos. No setlist, pelo menos uma música não pode faltar: “Love of My Life”, do Queen, cantada por Freddie Mercury na primeira edição, em 1985, considerado um momento antológico. Mas também haverá espaço para sucessos mais recentes, como “Crazy in Love” (Beyoncé) e “Viva la Vida” (Coldplay).
“A gente não quer dar muitos detalhes sobre os desenhos e a trilha para manter o impacto da surpresa. Mas claro que ‘Love of My Life’ não poderia faltar, assim como ‘Se a Vida Começasse Agora’ (música tema do festival)”, adianta Luís Justo, CEO da Rock World, que organiza o RIR e o The Town. “E como se trata de Réveillon, diria que ‘Pro Dia Nascer Feliz’ (Barão Vermelho) seria um bom palpite”.
Para quem questiona por que a direção do evento considera 2024 o 40º aniversário, já que a primeira edição do festival só aconteceu em janeiro de 1985, Justo explica:
“O RIR vai ter uma nova edição na cidade em 2024. Além disso, o primeiro festival pode ter sido em 1985, mas os preparativos consumiram quase todo o ano de 1984”.
Trilha surpresa
Nem a maestrina Ludhymila Bruzzi, que vai reger a Nova Orquestra tanto no show dos drones quanto na virada do ano, tem ideia do cardápio musical completo que a espera. Capixaba, ela vai comandar cerca de 40 músicos que estarão posicionados no mesmo palco onde Ludmilla, Gloria Groove e Luísa Sonza se apresentarão:
“Também estou curiosa para saber toda a trilha sonora. Ainda vou conversar com a direção do RIR e conhecer a trilha. E, em seguida, ensaiar com os músicos no palco e no estúdio. Será emocionante, garanto. Até para mim”.
Em quantidade, o total de drones será muito maior que os 150 usados no show de DJ Alok, no fim de agosto, em comemoração aos cem anos do Copacabana Palace. Em ambos os casos, as sequências dos movimentos são pré-programadas por computador. Mas há diferenças. Na apresentação de Alok, os drones ficaram posicionados em um espaço isolado na areia, entre o palco e a área do público. No réveillon, eles desenharão imagens do mar, a partir de cem metros da areia.
“Eles obedecerão a uma sequência pré-programada, e vamos conseguir decolar mesmo com chuva. A gente realiza eventos com drones desde 2019, mas esse é um desafio especial. Nunca fizemos um evento com 400 aparelhos simultâneos”, conta Alexis Anastasiou, da Visualfarm.
O show dos drones ocorrerá logo após a apresentação de Ludmilla. Em seguida, telões exibirão imagens da cidade numa espécie de retrospectiva do ano, num aquecimento para a contagem regressiva. A queima de fogos ocorrerá em dez balsas montadas ao longo da orla de Copacabana e deverá durar 12 minutos. Após a queima, Nattan entra no palco.
Foto de Capa: Beth Santos / Prefeitura do Rio
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