Sempre se destacando em diferentes debates, voz atuante de resistências do povo negro e religiões de matriz africana.
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O Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos foi mediador do debate sobre a construção coletiva de políticas para o Museu da Escravidão e da Liberdade nesta terça-feira, 24, no IFCS, no Centro. Contou com a presenta Secretária Municipal de Cultura Nilcemar Nogueira, participação ainda da prof Martha Abreu (UFF) e de Antônio Carlos Higino, doutorando do Programa de Pós Graduação em História Comparada da UFRJ.
Ivanir abriu o evento falando sobre a região da Zona Portuária conhecida como Pequena África e lembrou a importância do Cais do Valongo, reconhecido como patrimônio da humanidade pela Unesco em 2017.
“Acredito que é fundamental promover debates como o que aconteceu hoje – A cidade e os espaços de memórias negras -, pois é com o diálogo estabelecido entre o poder público e a sociedade que podemos abrir para frentes possíveis, voltados para a valorização das culturas negras em nossa sociedade. A memória e a história negra não pode ser pensada apenas a partir de dois eixos: Escravidão e Liberdade. E nem tão pouco podemos pensar que escravidão é o ponto de partida da construção das histórias homens e mulheres negros africanos que chegaram no Brasil na condição de escravos”
atestou Ivanir.
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A plenária marcou um ponto fundamental de diálogo entre a comunidade acadêmica e a secretária de cultura. Afinal, a concepção do museu voltado para as culturas e heranças africanas se faz valer a partir de considerações e debates de pesquisadoras e pesquisadores que se debruçam sobre o tema.
“A memória dessa região é muito importante para nós, para a autoestima do nosso povo. Devemos recuperar a história desse projeto”
comentou Higino.
Para Nilcemar Nogueira o momento é uma oportunidade de fazer história.
“A nossa proposta é de um museu que não está focado na exposição de objetos, mas com um conteúdo de responsabilidade social para educar, acolher e abraçar o povo negro. Precisamos garantir esse espaço”
A roda de conversa contou com participação de em torno de 60 pessoas, com acadêmicos, lideranças negras e ativistas culturais.
O Prof. Ivanir esteve na missa na Candelária, nessa segunda-feira, onde foi lembrado as oito vítimas da chacina da Candelária, que completa 25 anos. Parentes e amigos dessas e de outras vítimas de chacinas e casos de violência no Rio estiveram presentes na homenagem. No evento, com a emoção aflorada de todos os lados, Ivanir e outros líderes religiosos falaram em missa ecumênica na igreja, com presença ainda de Frei Tata. Depois da missa, foram rumo à passeata com familiares, autoridades e entidades. Em tempo, a atividade faz parte do calendário julho negro e é a 4° edição para denunciar o genocídio do povo negro e da juventude negra.
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– Rozangela Silva –
Assessoria de impresa