Eu arraso. Não sei dizer não me sinto arrasar, pode não parecer mas sou tímida. Arraso porque as pessoas dizem que arraso; arraso de estímulos… Rs.
Veja também: Nossa, Arraso! Angela Bismarchi
((( Conheça abaixo um pouco da história de Quitéria Chagas )))
A eterna musa, consagrada como uma das mais importantes rainhas de bateria do carnaval carioca, a atriz e bailarina, Quitéria Chagas foi uma das personalidades mais respeitadas do mundo do carnaval carioca. Por cinco anos, foi rainha de bateria da Escola de Samba Império Serrano.
Deixou o mundo do samba em 2014, quando decidiu engravidar e se dedicar a novas atividades, mas ano que vem, estará de volta ao posto de rainha de bateria da Império, para contagiar a Marquês de Sapucaí, no Carnaval de 2019, com toda sua graça, beleza e samba no pé.
O interesse pelos temas relacionados à maternidade despertou a partir do resultado de sua própria experiência. Quitéria é mãe da pequena Elena de três anos, fruto do seu casamento com o empresário italiano Francesco Locati e deu à luz em casa com parto natural humanizado assistido pela equipe. A partir daí, Quitéria sentiu necessidade de compartilhar essas experiências com outras mães e futuras mamães.
Ela mergulhou no novo desafio profissional. Formada em Doula pelo Instituto Gama, Quitéria se dedica ativamente na nova profissão. “Doula não é acompanhante, é uma profissional que promove apoio emocional e métodos não farmacológicos de alívio das dores da gestação, parto e pós-parto” afirma a eterna musa, Formada em psicologia.
A carioca da Tijuca, lançou seu site – www.quiteriachagas.com – com objetivo de orientar as futuras mamães sobre temas como gestação e pós-parto e explica alguns dos benefícios de um parto humanizado para a mãe e o bebê. “Em um parto humanizado, o foco é o bem-estar físico e emocional da mãe e do bebê. O meu objetivo é ajudar a conscientizar a população sobre a importância do início da vida desde a concepção até a primeira infância” destaca a Doula, que durante a gestação engordou mais de 30 quilos e durante a amamentação já eliminou todos eles.
Aos 38 anos Quitéria não descuida da beleza e da boa forma ….
Após ter vivido momentos bem difíceis durante sua gestação na faculdade, processando a instituição, para ter direito de estudar e amamentar livre demanda, agora tem a seu favor a Lei Quitéria Chagas, mas ainda precisa ser aprovada pelo Senado, para se tornar Lei.
A Lei é autoria do deputado federal Jean Wyllys e, por unanimidade, o projeto de lei 2350/2015, foi aprovada na Câmara dos Deputados.
Só no aguardo do Senado. Como não aprovar uma lei tão importante para as mulheres?
Jean colocou na lei que a maioria dos estudantes no Brasil, segundo dados estatísticos são mulheres, ela são as responsáveis por tentar melhorar a renda das famílias com seus estudos e quando param de estudar para cuidar dos bebês, a renda da família diminui, auxilia a caírem na criminalidade, e a família também. A cada dia que passa aumenta o número de presidiárias grávidas.
A medida garantirá que estudantes grávidas tenham direito a continuar seus cursos sem ter que sacrificar a presença e os cuidados desde o oitavo mês de gestação até o sexto mês de vida do bebê.
O projeto de lei garante direitos básicos para as estudantes, como:
– Que, do oitavo mês de gestação até o sexto mês de vida do bebê, a estudante, de qualquer nível ou modalidade de ensino, em estado de gravidez, puerpério ou lactação em livre demanda (amamentação), tenha direito ao “regime domiciliar de ensino”, podendo realizar provas e receber instruções em casa, com direito a tutoria, acompanhamento pedagógico e utilização de vídeo-aula (quando for possível);
– Que, em casos excepcionais e devidamente comprovados por um laudo médico, antes e depois do parto, o período autorizado de repouso seja aumentado, sendo a estudante incluída no regime de exercícios domiciliares;
– E que, neste período especial, fique garantido o recebimento de eventuais bolsas acadêmicas a que essas estudantes façam jus.
A proposta do deputado federal Jean Wyllys é importante sobretudo para garantir que mães que engravidem ou tenham filhos não sejam obrigadas a se afastarem dos estudos ou recebam faltas por consequência da gravidez, mas tenham acesso às tutorias necessárias. Ele afastaria também a hipótese de interromper o período de amamentamento para o retorno mais imediato à rotina de aulas.
É uma proposta que, consciente de um histórico de prejuízo das mães, das mulheres, quanto às oportunidades de estudo por conta da maternidade, busca instituir medidas que lhes deem o mesmo acesso a essa oportunidade fundamental que aos homens.
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– Julyana Caldas-
JC Assessoria de Imprensa