O produtor e sócio fundador da Hub Records, maior gravadora de música eletrônica da América Latina, contou como se deu o primeiro encontro com Anitta. “A gente marcou de trocar uma ideia no Outback. Aí, uma semana depois a gente se encontrou no Outback. Conversamos e aí tinha um problema contratual, porque teria que tirá-la da Furacão 2000. Ela foi na frente eu fui atrás seguindo ela até lá, o galpão da furacão 2000, que eu não lembro onde era, acho que era em Irajá”, lembra Brahma.
O empresário diz que ao chegar na sede da Furacão 2000, se surpreendeu com as exigências financeiras de Romulo Costa, CEO e empresário da Furacão 2000. Ele precificava as execuções das músicas de Anitta nos próprios veículos de comunicação com preços surreais para justificar um valor exorbitante para liberação.
“Lá em Irajá eu sentei para conversar com o Romulo, e é aquele show de loucura. ‘Não, para ela sair daqui vai ter que pagar 2 milhões’. ‘Não, mas porque 2 milhões?’ Por que cada execução dela ele precificava a execução da própria rádio. Aí, é um papo de doido e eu posso falar isso aqui tranquilamente porque já foi até alto de processo. A gente pagou 500 mil. 250 mil pelo artístico, ou seja, para ele liberar ela contratualmente como artista e 250 mil para que ele liberasse ela como como parte dos fonogramas né, no que diz respeito à autoria e fonograma”, pontua.
Rafael Brahma também revelou em que momento da carreira de Anitta eles iniciaram a parceria. “Ela já tinha lançado ‘Menina Má’ com o Dennis. O Dennis que tinha produzido a música. Ela tinha gravado em um ferro velho. Tocava só aqui no Rio de Janeiro e em Vitória, pois em Vitória têm uma cena funk muito forte. A única mídia que ela tinha eram as mídias da Furacão 2000”, conta o entrevistado.
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-Aceitta Comunicação-
Rafael Brahma e Clemente Magalhães – Foto de Capa: Multiculturarte
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