O Rio de Janeiro também protestou pelo desemprego e a vacinação contra a covid-19, um dos principais temas levantados pelos manifestantes, neste sábado – 2 de outubro.
Diversos atos foram registrados em todas as capitais, cerca de 300 manifestações em todo o Brasil e em mais de 15 países, como Portugal, França e Alemanha.
Na cidade maravilhosa, os manifestantes se reuniram a partir das 10h30 e caminharam até a Cinelândia, local de inúmeras outras manifestações pela redemocratização, consolidado como espaço de protesto e de expressão política da população carioca.
Como nos velhos tempos, munidos de cartazes, megafones, palavras de ordem contra as privatizações e a fome, as manifestações contaram com uma ampla participação, centrais sindicais, lideranças políticas dos principais partidos do Brasil – PT, PDT, PC do B, assim como movimentos sociais como Frente Favela Brasil e Movimento Negro Unificado…
O pedetista e pré-candidato ao cargo de Presidente da República, Ciro Gomes subiu no palanque, montado na Cinelândia, na frente da Câmara dos Vereadores, no Centro do Rio, e pediu o impeachment do Presidente Bolsonaro (sem partido). Para ele – “O brasileiro está sendo obrigado a comer osso e resto de carne podre”, declarou. Minutos depois de sua fala, Ciro e a cúpula do PDT seguiram no meio da tarde, para protestos em São Paulo.
O ato foi organizado por centrais sindicais, uniões estudantis, sindicatos e partidos políticos. Das muitas reivindicações e discordâncias que permeiam essa fase, é fato dizer que era unânime o desejo por mudanças na política.
“Muito significativo, espero que isso cresça e sinalize de forma efetiva o compromisso entre todos para o combate ao racismo e a intolerância religiosa, é preciso unidade. Por uma democracia única, um Brasil laico e por respeito à igualdade de direitos. O ato representa o início de um trabalho de formação de conscientização, de uma escolha e uma direção política”, pontuou o Prof. D. Babalawô Ivanir dos Santos, militante de longa data e grande defensor dos direitos humanos e no combate à intolerância religiosa, sua causa maior.
Para Cláudia Vitalino, da UNEGRO – “Estamos na luta contra o racismo, nesse momento político, se faz presente a luta do movimento negro”.
Munidos de cartazes, megafones e bandeiras, militantes, lideranças políticas e comunitárias marcaram presença. Como os pais de Marielle Franco (1979-2018), Antônio Francisco da Silva Neto e Marinete Silva, Reimont e Benedita (PT), Vereadora Walkiria Nictheroy, Jandira Feghali (PC do B), Rodrigo Neves (candidato ao Governador do estado do RJ), Carlos Lupi – (presidente nacional do PDT), do Conselho Estadual dos Direitos do Negro (CEDINE) e do Movimento Negro PDT-RJ – Negrogum, Verônica Lima (vereadora do PT), Talíria Petrone (PSOL), Renata Souza, Pastora Mônica Francisco, entre muitos outros.
E veteranos e a nova geração de políticos, estavam ali, um ao lado do outro, dividindo o palanque e espaços para falas, unidos por uma única causa. Por um país melhor.
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-Rozangela Silva-
Assessoria de Imprensa
Ivanir dos Santos e Chico Alencar – Foto de Capa: Rozangela Silva
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