No segundo dia de desfiles da Série Ouro desta quinta (21), as oito escolas de samba trouxeram para a Avenida resistência negra, crença e celebridades em seus belos desfiles. Confira!
Valeu, Mussum, valeu! É grande a saudade. Primeira escola a desfilar, a verde e rosa do bairro Lins de Vasconcelos, Lins Imperial homenageou o saudoso humorista e sambista, Mussum. Enredo “Mussum pra sempris – traga o mé que hoje com a Lins vai ter muito samba no pé!”.
A Alma preta se faz presente. Segunda escola a desfilar, a caçulinha da Baixada Fluminense, Inocentes de Belford Roxo contou na Avenida a Noite dos Tambores Silenciosos e a ancestralidade negra. Enredo “A Meia-Noite dos Tambores Silenciosos”.
Sou Flamengo até morrer. Terceira escola a desfilar, a vermelha e branco do Estácio, a Estácio de Sá reeditou enredo de 1995 em homenagem ao Flamengo e levantou o público na Sapucaí. Uh!Tererê! Enredo “Cobra-coral, Papagaio Vintém, #VestirRubroNegro não tem pra ninguém”.
Preto rei, preto é rei! Quarta escola a desfilar, a verde e branco da Zona Oeste, o Acadêmicos de Santa Cruz contou a trajetória do ator, diretor e um dos expoentes das artes cênicas no Brasil, Milton Gonçalves. Enredo “Axé, Milton Gonçalves! No Catupé da Santa Cruz”
É tempo de xirê no terreiro da Vintém! Quinta escola a desfilar, o boi vermelho de Padre Miguel ( UPM ) contou a história da Árvore-Orixá, pela qual todos os outros orixás descem à terra. Enredo “Iroko – É tempo de Xirê”.
Pequena África… Raiz cultural. Sexta escola a desfilar, a azul, vermelho e branco, o Acadêmicos de Vigário Geral levou para Avenida a Pequena áfrica, região marcada pela chegada de escravizados na cidade do Rio de Janeiro. Hoje o território guarda memórias da violência, mas também de cultura e de resistência. Enredo “Pequena África: da Escravidão ao Pertencimento – Camadas de Memórias entre o Mar e o Morro”.
Clamo a presença dos ancestrais. Sétima escola a desfilar, a verde e branco, Império da Tijuca homenageou Quilombo, criada por Candeia e baluartes do samba, como símbolo de resistência do carnaval. Enredo “Samba de Quilombo: a Resistência pela Raiz”.
Da patente de Ogum! Oitava escola a desfilar, o Império Serrano contou a história do capoeirista baiano que, protegido pelos orixás, tinha o corpo fechado e ficou célebre, segundo a lenda, “voando como um besouro” sobre os inimigos, nas lutas mais covardes. O Reizinho de Madureira fechou com chave de ouro o segundo e último dia dos desfiles das escolas de samba da Série Ouro. Enredo “Mangangá”.
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Acadêmicos do Vigário Geral – Foto de Capa: Anderson Almeida
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