A funkeira Gispenella ganhou as rádios da Europa ao lançar o seu primeiro clipe longe dos bailes famosos do Rio de Janeiro. Como um feito inédito na história do funk, em entrevista ela se abriu ao falar do preconceito e as dificuldades para lançar uma música fora do Brasil. “Aqui ainda existe aquele preconceito contra o funk, como se fosse algo sem cultura. Isso é a cultura do Brasil que está fazendo sucesso lá fora, e as dificuldades fazem parte da minha trajetória”, contou.
Entre as dificuldades, ela revelou “puxadas de tapete”, locais de gravações marcados com difícil acesso para toda a equipe, dinheiro para bancar as gravações além dos pedidos de patrocínios. Segundo ela, todos esses desafios foram superados e o clipe estreou em junho deste ano.
Falar sobre o funk no Brasil ainda há preconceito, porém Gispinella tem a missão de desmitificar essa ideia levando o funk para países de primeiro mundo. Dona do hit “Minha Sentada Cabulosa”, ela falou sobre a letra da música e se havia a possibilidade de os italianos entenderem. A modelo diz que a letra não importa tanto para eles, e sim a batida. “Apesar de eles não entenderem muito a letra, eles curtem muito a batida e algumas italianas arriscam até a fazer um quadradinho”, revelou.
Giovanna explica que o funk é novidade na Itália e tem chances de conquistar um grande espaço no país, assim como aconteceu com a Bossa Nova em outros países. Seu sonho é seguir carreira internacional primeiro, para só depois, fazer parcerias no Brasil.