Momentos obscuros se tornaram rotina para os movimentos de samba no Rio de Janeiro. Com atos autoritários o poder público indicando uma posição de desprezo às tradições, que ataca manifestações artistícas e culturais, dificultando a ocupação de espço público que geram emprego, renda e tornam a cidade mais segura.
O fato é que vivemos um tempo de instabilidade política no Brasil, com conrtornos que apresentam uma perspectiva de futuro imprecisa e situações que nos remetem a tempos ditatoriais onde a cultura era tratada como caso de polícia.
Em se tratando de Rio de Janeiro, o samba representa parte essencial na vida e na estrutura da cidade, indo além das agremiações e blocos carnavalescos, e das rodas de samba, que hoje repreentam uma força pulsante e crescente por todos os cantos da cidade e em todas as épocas do ano. Portanto, nada mais justo que se torne permanentemente parte da politica pública do governo. Para isso o vereador Reimont apresentou o projeto de lei 1995, que visa instituir um programa de salvaguarda, fomento e incentivo ao samba crioca e que foi construído por repreentantes de vários segmentos do samba e que foi aprovado pelo plenário contando com o apoio quase unanime dos parlamentares. No entanto, o projeto de lei foi vetado integralmente pelo prefeito Marcelo Crivella.
No dia 7 de novembro o veto será votado na camara municipal. Precisamos de todos para uma grande mobilização a favor da derrubada do veto, a favor do samba!