O Terreiro de Crioulo, um quintal de terra batida no subúrbio do Rio, é a mais significativa resistência. Recebeu de braços Lecy Brandão, uma guerreira, que transformou a sua carreira artística em política e a política em arte. Lecy inclusive, declarou amor ao bairro, e ainda comentou o quanto o bairro faz parte de sua história, trazendo de suas memórias à época que trabalhou na Fábrica de Cartuchos, em Realengo, sendo aplaudida em seguida…
E pontou: “Somos resistência, o samba sempre foi essa porta de entrada, no combate à intolerância e racismo”.
“Sempre circulando por todos os bairros, não podia deixar de dar uma passada no Terreiro de Crioulo, em Realengo, ainda mais sendo a noite representativa do jeito que foi, com show de Lecy Brandão, neste fim de semana”, declarou Ivanir dos Santos.
A noite foi mais que expressiva, presença do grande Adelzon Alves, onde inclusive tem seu nome estampado em pallets, que fazem parte da decor do espaço, onde homenageia também outros artistas. Por falar em decor, Winnie Nicolau, que é cenógrafa do terreiro, onde ela, a mãe e a filha frequentam há anos o local. Sabrina Sant’Ana, cantora e bailarina, Rafaela Pinah, moradora de Realengo há 5 anos e Rogério Lucas, assessor de moda em São Paulo se uniram ao grupo. Casa cheia, intelectuais negros, modelos e músicos como Arifan Jr e o Prof. Fábio Tavares, um dos fundadores do DeNegrir, voltado para alunos negros da Uerj. Fábio é ex-aluno da terceira turma de cotistas e hoje forma uma nova geração. É isso que compõe nossa cultura brasileira: hábitos, costumes e influências. Axé
-Rozangela Silva-
Assessoria de Imprensa
Lecy Brandão – Foto de Capa: Rozangela Silva
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