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Monólogo expõe o machismo tóxico e volta a estrear no Teatro Dulcina

"Só vendo como dói ser mulher do Tolstói"

Anderson Lopes Por Anderson Lopes
dezembro 1, 2023
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Monólogo expõe o machismo tóxico e volta a estrear no Teatro Dulcina
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MONÓLOGO “SÓ VENDO COMO DÓI SER MULHER DO TOLSTÓI”
EXPÕE O MACHISMO TÓXICO DO ESCRITOR RUSSO

 

A relação tóxica do célebre escritor russo Leon Tolstói com a esposa Sofia é a grande revelação do monólogo “Só vendo como dói ser mulher do Tolstói, que reestreia no Teatro Dulcina, para temporada em novembro, de 15 de novembro a 7 de dezembro, quartas e quintas-feiras, às 19h, com ingressos a preços populares: R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira). Com texto de Ivan Jaf, direção de Johayne Hildefonso e música original de André Abujamra, a peça expõe o machismo do autor dos clássicos da literatura mundial “Guerra e paz” e “Anna Karenina”.

O figurino de época da peça, assinado por Giovanni Targa, foi indicado ao Prêmio Fita. Os trajes pesados que remetem ao severo inverno russo são realmente incríveis! Mas dão muito trabalho! Que o diga a atriz Rose Abdallah que se despe em cena. “O figurino por si só é um espetáculo, passando por vários séculos 18, 19 e 21 as roupas são colocadas e trocadas durante a apresentação como camadas. Como são roupas pesadas com muitos detalhes e muitos botões, a concentração é ampliada na execução. Tem uma ordem certa para vestir as peças”, explica Rose, que dá vida a Sofia Tolstói, cujos diários escritos durante 48 anos comprovam um relacionamento patriarcal, machista e abusivo.

Ofuscada pela fama do marido por dois séculos, só agora, com os movimentos de empoderamento feminino, a voz de Sofia começa a ser ouvida. Em “Só vendo como dói ser mulher do Tolstói”, uma atriz prepara-se para entrar em cena no papel de Sofia. No camarim, mistura a voz da personagem com sua voz feminista atual, indignada e revoltada com o escritor machista e abusivo. Mistura também épocas – inícios dos séculos XX e XXI – e espaços – Rússia e Brasil. Em uma linguagem do nosso tempo, Sofia enfim fala. Nos bastidores da vida de um grande homem, havia mesmo uma grande mulher, mas ela foi massacrada e oprimida.

“Conhecia Sofia Tolstói apenas por foto e sempre ao lado do marido Leon Tolstói, o grande romancista russo. Quando li o monólogo, foi uma mistura de sentimentos: amor por ela e choque por conhecer o outro lado de Tolstói. Apesar de toda sua genialidade, ele era um homem comum, um russo seguidor fiel dos ensinamentos do Domostroi, que, em russo, significa ‘ordem na casa’, ‘se o marido não domar a esposa, todo lar desmorona’. Conheço várias mulheres que ainda hoje vivenciam os mesmos conflitos que Sofia. Talvez leve mais alguns séculos para que uma mudança concreta ocorra e que, finalmente, as mulheres tenham seu protagonismo reconhecido! Salve Sofia Tolstói! Salve o protagonismo feminino”, exalta Rose Abdallah, que acaba de gravar a série “Reis – A Sucessão”, cujos últimos capítulos vão ao ar na TV Record, no final deste mês.

Sofia foi casada com o célebre escritor russo Leon Tolstói por 48 anos, até que, no dia 28 de outubro de 1910, ele fugiu de casa e acabou morrendo dez dias depois na estação ferroviária de uma pequena vila a 300 quilômetros de distância. O pior foi que a culpa sobre a morte do famoso escritor recaiu sobre Sofia, que foi considerada uma megera da qual Tolstói havia fugido e por isso morrera.

Foram quase 50 anos de brigas entre o escritor e a esposa. Um século de machismo estrutural, somado à imensa fama planetária e importância da obra de Tolstói, legou à Sofia o papel de megera. No entanto, o movimento feminista vem corrigindo essa injustiça. Durante toda a relação, cada qual retratou em diários o que se passava entre eles, em detalhes. É a leitura atual desses diários que está revelando o verdadeiro vilão dessa história. À luz das modernas teses feministas, fica clara a relação tóxica, abusiva e patriarcal do homem Leon, independentemente de seu inquestionável talento literário. É a partir do conteúdo desses diários que o dramaturgo Ivan Jaf constrói seu monólogo, dando voz a Sofia. Não uma voz contida pela repressão da mulher na Rússia do começo do século XX, sob o peso da Igreja Ortodoxa e da mão pesada do czarismo, mas um discurso com toda a verve libertária da indignação feminina atual.

 

Ficha técnica

 Autor: Ivan Jaf

Direção: Johayne Hildefonso

Idealização e atuação: Rose Abdallah

Desenho de luz: Evelyn Silva

Visagismo e adereços: Ancelmo Salomão Saffi

Direção de arte: Giovanni Targa

Música original: André Abujamra

Cenários e figurinos: Giovanni Targa, Alessandra Miranda, Miguel Sasse e Ricardo Ferreira

Costureira: Edeneire Santos

Marcenaria: Alexandre Ramos

Fotografia: Vitor Kruter

Designer gráfico: Maurício Tavares / Inova Brand

Artes gráficas e redes sociais: Silvana Costa

Assessoria de imprensa: Sheila Gomes

Direção de produção: Rose Abdallah e Sandro Rabello

Produção executiva: Márcio Netto / Ganga Projetos Culturais

Realização: Rose Abdallah / Abdallah Produções e Sandro Rabello / Diga Sim Produções

 

Serviço

“Só vendo como dói ser mulher do Tolstói”

Temporada de 15 de novembro a 7 de dezembro de 2023

Sessões: quartas e quintas-feiras, às 19h

Local: Teatro Dulcina

Endereço: rua Alcindo Guanabara, 17 – Cinelândia, Centro

Ingressos: R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia)

À venda na bilheteria do teatro e no site da Sympla

 

Sobre Ivan Jaf

Autor de mais de 65 livros de ficção para o público infanto-juvenil, premiado pela União Brasileira dos Escritores, Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil e quatro vezes finalista do Prêmio Jabuti. É roteirista de histórias em quadrinhos, com trabalhos publicados em revistas brasileiras e italianas, e graphic novels de adaptações de clássicos da literatura brasileira. Escreve roteiros para cinema, acumulando prêmios como o Sundance Institute – USA/98; Melhor Curta-Metragem – Festival Cinema Brasil in Tokyo 2007; Melhor Curta-Metragem Brasileiro – 7º Festival de Cinema Brasileiro de Paris; e Melhor Animação Brasileira no Anima Mundi 2003. Como dramaturgo, tem diversas peças encenadas, com direção de Nelson Xavier e Amir Haddad, e texto premiado e publicado pela Funarte/2005. Com a diretora e atriz Rose Abdallah, firmou uma parceria produtiva que começou com um ciclo de leituras no Gabinete Guilherme Araújo (Ipanema, RJ); em seguida fizeram um tributo ao escritor e ativista negro Joel Rufino no Teatro da Justiça, no Rio de Janeiro; e, em 2019, levaram aos palcos dos teatros Laura Alvim e Sérgio Porto o espetáculo “Follow Me, Baby!”, que em 2020 ganhou os editais Cultura nas Redes (com “Follow me na pandemia”) e Retomada Cultural Lei Aldir Blanc (ambos disponíveis no YouTube).

 

Sobre Johayne Hildefonso

O artista em formação que entrou para o respeitado Tablado em 1988 hoje é ator, diretor e coreógrafo com currículo de mestre. Professor de interpretação e improvisação no mesmo Tablado que o iniciou. Sua aproximação com o Grupo Nós do Morro – outra credencial importante – começou nos anos 1990 e segue até hoje. Por lá trabalhou e trabalha, entre outras atividades, inclusive como diretor de movimento. Esteve na equipe de espetáculos como “Abalou – Um musical Funk”, que recebeu indicação ao Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem em 1997; e “Machado a 3X4”, pelo qual foi indicado na categoria especial, como diretor de movimento, no Prêmio Shell de 2009. Como um dos diretores da apresentação que o Nós do Morro fez na edição 2019 do Rock in Rio, no celebrado Espaço Favela. Outra parceria fundamental nessa história é com o relevante Afroreggae. Com o grupo cultural de Vigário Geral, começou a produzir cultura no fim dos anos 1990. Atuou como diretor artístico e coreógrafo de vários projetos. No cinema já esteve em filmes como “Tropa de Elite 2” (Dir. José Padilha) e “O caminho das nuvens” (direção de Vicente Amorim). Seu trabalho já ultrapassou as fronteiras brasileiras e foi parar em lugares como Inglaterra e Escócia. Entre seus trabalhos internacionais, estão codireção do show “From The Favela to The World (Banda Afroreggae), no Barbican Theatre (Inglaterra), em 2007; coreógrafo do show “Favelization” (Banda Afroreggae), no Barbican Theatre (Inglaterra) em 2008; participação no festival de teatro “Contacting the World” com o espetáculo “Rua Paris 10ª”, em Liverpool (Inglaterra), em 2008; e participação no Youth Festival com o espetáculo “Rua Paris 10ª”, em Aberdeen (Escócia), também em 2008. Durante os anos de 2006,2007 e 2008, ministrou a oficina “O Movimento da Palavra” em Liverpool (Inglaterra). Tem no currículo mais de 30 espetáculos com vários diretores e companhias. É ator e diretor de movimento da cia Os Fodidos Privilegiados, nome de referência na cena teatral brasileira. Assinou como diretor de movimento o musical “Novos Baianos”, sucesso, que foi dirigido por Otávio Muller. Em 2002, foi indicado ao Prêmio Shell por seu trabalho de ator em “Hamlet é negro” (direção de Antônio Abujamra) e em “Telecatch” (direção de Henrique Tavares).  Também foi indicado ao Prêmio Shell, em 2007, pela direção de movimento na montagem do Nós do Morro para “Os dois cavaleiros de Verona”. Recentemente, foi um dos apresentadores do Festival TIM Music Pra Todos. Em “Lololendi”, peça escrita, idealizada e protagonizada por Heloisa Pérrisé, trabalhou como ator, assistente de direção e coreógrafo. Pela coreografia desse espetáculo, foi indicado ao prêmio CBTIJ, em 2018.

 

Sobre Rose Abdallah

Atriz e diretora, integrante, desde 1995, da Cia Os Fodidos Privilegiados, fundada em 1991 por Antônio Abujamra. Atuou em quase todos os espetáculos do grupo, com destaque para “As fúrias”, de Rafael Alberti, “O carioca”, de Arthur Azevedo –  pelo qual foi, por dois anos consecutivos, eleita pelo voto Popular como Melhor Atriz no Festival de Curitiba – e “O Casamento do pequeno burguês”, de BertoldBrecht, sendo citada pelo crítico Lionel Fisher, no jornal A Tribuna da Imprensa, como uma das melhores atrizes de sua geração. Fora da Cia, atuou em “Otelo”, de Shakespeare; “Os Sete gatinhos” e “Boca de Ouro”, ambas de Nelson Rodrigues; “Menopausa – a comédia”, “Um marido ideal”. Interpretou o monólogo “Eu só queria que você não olhasse pro lado”, de Herton Gratto, em 2018, para celebrar seus 30 anos de carreira. Em 2019, começou a produzir seus próprios espetáculos; realizando, atuando e dirigindo “Follow-me, Baby!”, de Ivan Jaf, que estreou em 2019, ficando em cartaz até 2020, quando foi interrompida por causa da pandemia. Em 2020, foi agraciada com o Edital Cultura Nas Redes com “Follow-me durante a pandemia”; e, em 2021, ganhou o edital Retomada Cultural, Lei Aldir Blanc com “Follow-me, Baby!”; todas disponíveis no YouTube. Dirigiu sua primeira peça “Antígone, América” por influência de Abujamra; depois “Processos”, “O mercador de Veneza”; “Solteira, casada, viúva, divorciada”; “Um dia a casa cai”; “Amável donzela”, “Natal”, “Follow-me, Baby!” e “Adelaide sem censura”. Estreou no Glaucio Gil, em setembro de 2022, “A luta”, espetáculo idealizado e dirigido pela artista, bseado na terceira parte de “Os sertões”, de Euclides da Cunha, e, em seguida, no Teatro Municipal Café Pequeno. No cinema; protagonizou os longas “Strovengah amor torto”, de André Sampaio; “Paixão e virtude”, de Ricardo Miranda; além de ter atuado em filmes, como “Tropa de Elite 2”, “Não vamos pagar nada” e “Feliz Natal”. Na TV, participou de diversos produtos na Rede Globo e da Rede Record, onde acabou de gravar a série “Reis – A Sucessão”, cujos últimos capítulos vão ao ar no final deste mês. Desde 2016, coordena o Ciclo de Leitura Queridos de Guilherme, no Gabinete de Leitura Guilherme Araújo, em Ipanema. 

 

-SG Assessoria de Imnprensa-

Foto de Capa: Alberto Maurício e Ancelmo Salomão

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