A maior associação de roteiristas do país, a Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA) estreou em 2021 com um fato histórico. Pela primeira vez elegeu uma mulher negra como dirigente da entidade. Maíra Oliveira é uma escritora, dramaturga e roteirista carioca, eleita presidenta e assumiu o cargo na nova gestão que vai até 31 de dezembro de 2022.
Maíra é educadora graduada pela UERJ, escritora, dramaturga e roteirista. Assina a dramaturgia das peças “Yabá: Mulheres Negras” (Dir. de Luiza Loroza e Rodrigo França) e “Duas Fridas” (Dir. Gizelly de Paula e Ana Kfouri). Autora dos livros infantis “Mari, a sementinha” (Nandyala, 2018) e “Que saudade da minha vó!” (Oriki, 2020) e diversas antologias, como “Narrativas Negras” (Ed Voo, 2020) e “Vértice” (Malê, 2019). Participou do desenvolvimento de séries ficcionais para Turner, Canal Brasil e GloboPlay. Atua como roteirista da Rede Globo, além de colaborar no desenvolvimento dos longas-metragens do projeto “Um Ano Inesquecível” (Panorâmica/Amazon Prime) e “O Papai é pop” (Pródigo). Seu primeiro filme “Encruza” (disponível no SPCinePlay) foi selecionado para o 12º Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul entre outros festivais nacionais e internacionais. É presidente da “Associação Brasileira de Autores Roteiristas – ABRA” e membro do “Grupo Ujima – Contação de histórias negras e Literatura”.
Partindo do convite para integrar e criar um projeto para segunda edição do IMS Convida – em diálogo com obra do artista de Saquarema João MULAMBÖ, com obras apresentadas em Seattle (EUA), Munique (Alemanha), além de trabalhos que compõem coleções relevantes como o Museu de Arte do Rio – MAR (Rio de Janeiro, RJ); a Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo, SP) e o Museu do Ingá (Niterói, RJ).
Saudade, sentimento tão conhecido e presente em tempos de isolamento social, é o ponto de partida dessa narrativa cheia de poesia e afeto.
Com o livro Que saudade da minha vó! a autora busca encurtar distâncias entre quem somos (pais, mães, filhos, netos, consanguíneos ou de afeto) e nosso fazer artístico para afirmar que “não tem museu no mundo como a casa da nossa vó”, ainda que essa casa seja o Orun e o Aiye inteiros.
“Esse livro é um monte de beijo na vó de todo mundo (Mulambo)”.
Um lançamento Oríkì editora.
Sobre o ilustrador
Renato Cafuzo nasceu em 1988. Cria do Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, é designer, artista gráfico e pai da sagaz Sophia, a quem dedica seu entendimento de que falar sobre raça, gênero, autoestima e território não deve ser assunto só de adultos. Por isso, ilustra histórias com o desejo de encantar e fortalecer as pessoas, impactando suas vidas o mais cedo possível. Fã de quadrinhos, cinema e desenhos animados desde pequeno, é também youtuber no canal Nigeek, onde fala sobre super-heróis negros na cultura pop.
Sobre a editora
Oríkì Editora é uma editora independente com foco em publicações e visibilidade da produção literária preta, favelada e demais identidades preteridas do mercado editorial, que preza pela alta qualidade literária e editorial, fora de padrões hegemônicos, cujo objetivo é proporcionar uma experiência única de leitura e remunerar dignamente os artistas.
Uma empresa conduzida por pessoas que acreditam que a literatura é uma das formas de expressão mais potentes que existe e cujo nome traz em si a marca desta potência.
Título: Que saudade da minha vó”
Autora: Maíra Oliveira
Ilustrações: Renato Cafuzo.
Gênero: Infantojuvenil
Formato: 20x20cm
Páginas: 24
Acabamento: canoa
ISBN: 978-65-88649-00-8
Editora: Oríkì Editora.
-Antonio Montano-
Assessoria de Imprensa
Maíra Oliveira – Foto de Capa / Divulgação
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