A baiana Lan Lanh, vencedora do prêmio revelação da APCA e percussionista da Cindy Lauper, Cassia Eller, Marisa Monte, Tim Maia, Elba Ramalho, entre outros, vai bater um papo ao vivo imperdível com Paraguassú Abrahão, mestra em percussão pela Faculdade de Música de Frankfurt (HMDK), professora do Conservatório Brasileiro de Música e membro da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, sobre as várias nuances da percussão nas músicas clássica e contemporânea, e a potência da mulher na música e na cultura do país.
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O Theatro Municipal do RJ promove, pela primeira vez, um encontro de dois dos maiores nomes da percussão no Brasil, duas mulheres poderosas no projeto Theatro Municipal Palco Livre.
LAN LANH 30 ANOS NA BATIDA
Tudo começou na Bahia, onde, em meados dos anos 80, ela estreou como baterista da extinta banda pop “Rabo de saia”. Mas Elaine Silva Moreira, a Lan Lanh, não ficou só nas baquetas, mergulhou fundo nos batuques, transformando-se numa das mais renomadas percussionistas do Brasil. Há 30 anos na batida, Lan vem dando ritmo à própria caminhada, desbravando todos os tipos de sons e dividindo seu talento com nomes consagrados da música brasileira e internacional.
Com Carlinhos Brown entrou para o seleto grupo dos batuqueiros na década de 90. Dali em diante, não parou mais. Tocou com Elba Ramalho, Tim Maia, Titãs, Marisa Monte, Cássia Eller e até a americana Cindy Lauper, a quem acompanhou em turnês na Europa.
Com a banda “Lan Lan e os Elaines”, formada por músicos de Cássia Eller, atuou como produtora musical, cantora e compositora e acumulou sucessos como ”Com Ela”. O disco trouxe o prêmio revelação da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) em 2003.
As saudades da Bahia fizeram com que aceitasse o convite da conterrânea Emanuelle Araújo de formar o grupo de samba “Moinho”, com o auxílio do guitarrista Toni Costa, em 2004. E surgiram parceiros como Nando Reis que trouxe ”Hoje de Noite”, canção que batizou o primeiro álbum da banda, lançado pela WEA. Nove anos depois, Lan Lanh juntou-se ao DJ DeepLick e produziu o disco solo ”Mi”. A dobradinha se consolidou no coletivo “Batida Nacional”, uma mistura de gêneros e ritmos brasileiros incrementados pelos mais modernos timbres da música eletrônica mundial e que, hoje, conta ainda com a participação com Nanda Costa.
Tanta história, tanta música, versatilidade, alegria e alto astral mereceram uma comemoração a altura dos 30 anos de carreira com o lançamento do álbum “BaTUque” em novembro de 2018 e em janeiro de 2020 a estréia do show Muziki na Biso (Nossa Música) em parceria com a cantora congolesa Sagrace Menga – a voz da África que reverbera nos batuques da Bahia.
PARAGUASSÚ ABRAHÃO
Paraguassú Abrahão é uma percussionista paraense membro da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e professora da Universidade do Conservatório Brasileiro de Música (CBM-UNICBE). Diplomou-se em Licenciatura em Música pela Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO), obteve seu mestrado em Percussão na Hochschule für Musik und Darstellende Kunst in Frankfurt am Main – Alemanha, adquiriu o título de doutorado em Poética na Faculdade de Letra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e realizou sua pesquisa de pós-doutorado na Faculdade de Filosofia também desta mesma universidade. Seu trabalho de pesquisa tem sido focado no sentido de toque que toca o ser, partindo de questões oriundas de uma vida dedicada à interpretação musical nos toques da percussão. Como pesquisadora ganhou prêmios da FUNARTE e FAPERJ, assim como bolsas da Capes, CNPq e FAPERJ. Tem realizado no Brasil e exterior diversas palestras das quais se desenvolveram em alguns artigos já publicados. Como professora iniciou sua carreira na Escola de Música Villa-Lobos lecionando percussão, posteriormente, por 2 anos consecutivos, lecionou percussão na Alemanha na Jugendmusikschule Hochschwartzwald e.V. Titisee-Neustadt e na Musikschule Haas Freiburg antes de se tornar professora da Universidade do Conservatório Brasileiro de Música. Como percussionista realizou diversos concertos em cidades brasileiras como solista e instrumentista de orquestra, assim como tocou como solista nos palcos de países Latinos Americanos e europeus. Participou praticamente de todas as Bienais de Música Contemporânea Brasileira e tocou também em importantes Festivais Internacionais de Música Contemporânea, como os de Munique e Donaueshingen na Alemanha, e no Transplanted Roots: Percussion Research Symposium realizado em 2019 no México.
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-Claudia Tisato-
Assessoria de Imprensa