No dia 17 de setembro comemora-se o Dia Mundial da Segurança do Paciente – Data escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de conscientizar e adotar práticas que reduzam os danos evitáveis que protejam os pacientes, além de todos aqueles que atuam nos serviços de saúde.
Alusivo à data, a campanha de 2021, traz como tema: O Cuidado Materno e Neonatal Seguro. Que ganhou a representação da a cor laranja. A temática é uma resposta aos desafios globais para a redução da mortalidade materna e neonatal, um cenário agravado pela pandemia.
A cerimônia contou com responsáveis da área médica e lideranças religiosas para o lançamento da campanha, ontem (17), no auditório do Ministério da Saúde, na Rua México – Centro.
Presenças do Secretário de Estado de Saúde Alexandre Chieppe e da Assessora Técnica da Secretaria de Estado de Saúde Cláudia Mello. Em tempos de pandemia, o encontro respeitou os protocolos de segurança, com todos usando máscaras e sem aglomeração.
Para o Secretário Alexandre, que é obstetra, a data é de grande relevância e serve como um alerta – “Se a gente não tiver um sistema muito bem organizado não tem como salvar vidas, acesso e uma estrutura que garanta a segurança adequada e o cuidado materno infantil”. pontuou
Foi lido uma carta, que representou o sentimento de preocupação em garantir atenção plena ao paciente. O manifesto trouxe dados alarmantes como: cerca de 2 milhões de bebês nascem mortos todos os anos, sendo que mais de 40% ocorrem durante o trabalho de parto.
O data ganhou um ato-interreligioso, com sacerdotes que foram chamados ao palco em defesa da tolerância religiosa e respeito ao próximo. O Babalawô Ivanir dos Santos abriu sua fala lembrando que sua avó foi parteira, ressaltou ainda que as mulheres negras são as mais afetadas e o quanto é necessário uma atenção para as parturientes.
“Infelizmente o cuidado com a saúde, a preservação não é uma prática em nossa sociedade. Os costumes que herdamos ou aprendemos dentro das nossas relações sociais são voltados para o cuidado paliativo. O cuidado e a promoção da saúde precisa ser um dos principais focos de ações para a manutenção da sociedade”, atestou o sacerdote Ivanir
Além do Prof. Dr. e Interlocutor da CCIR / Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, o ato ganhou presença de Paulo Maltz – Diretor de Diálogo Religioso da Federação Israelita do Rio de Janeiro e Presidente do CONEPLIR, que leu uma bênção em hebraico e Mãe Adriana Martins, candomblécista, mãe e representante do CCIRJ/MNURJ/AMBRio, que também trouxe em sua fala a margem bastante alta da mortalidade de mulheres negras no parto.
-Rozangela Silva-
Assessoria de Imprensa
Paulo Maltz, Claudia Mello, Ivanir dos Santos e Adriana Martins – Foto de Capa Divulgação
@ Portal AL 2.0.2.1