Salve, Império da Uva! A escola samba de Nova Iguaçu acaba de lançar a sinopse do enredo para o próximo carnaval. A verde e branco da baixada contará em 2024 na Nova Intendente Magalhães a história de Japeri.
História
Os Bandeirantes aventuraram-se por essas terras, abrindo caminhos, pro ouro de Minas Gerais, o filho
do “Caçador de Esmeraldas”, guarda mor de todas as minas, estabeleceu assim a base da família Paes
Leme, a partir do Caminho do Tinguá. Foi criada a Freguesia de Sacra família de Tinguá, mais tarde,
construída a Capela Nossa Senhora de Belém e Menino Deus, na fazenda Guandu. Dois engenhos de
açúcar fabricavam aguardente, cultivava o arroz, café, mandioca e legumes. Tropeiros faziam o
transporte de mercadorias e os produtos eram escoados pelo porto Santo Antônio do Mato, até a capital,
Rio de janeiro.
A Ferrovia chegou, construída por inglês, trouxe alvoroço ao povoado de Belém, entre os tantos
trabalhadores, milhares de chineses, enfrentaram a febre amarela durante as obras da ferrovia; A
conclusão do trecho da ferrovia ficou a cargos dos EUA e fora concluída pelo engenheiro Paulo de Frontin.
A ferrovia tornou a pacata localidade rural, num dos maiores entrepostos ferroviários do Brasil, sendo
um ponto de importante conexão entre a cidade do Rio de Janeiro e seu porto, com os grandes centros
produtivos do país; além de contribuir para a formação dos subúrbios, com a construção de moradias às
margens da ferrovia.
Surgiu à primeira escola, depois a Companhia Manufatureira de Seda e Rami, indústria têxtil, ao ser
dissolvida, suas terras, deram origem ao povoado de Caramujo, que junto a Belém, foram ocupados por
lavouras de laranja. Belém pertenceu a Vassouras, depois a Paracambi, a água potável chegou, houve
também a inauguração do posto de saúde, para combater a malária, um belíssimo restaurante, diversos
armazéns, e enfim, passou a pertencer à Nova Iguaçu.
Belém virou Japeri! Inspirando-se na planta de nome Junco, que flutuava no pântano, origem indígena
Tupi- Guarani… Trocando trilhos por asfalto, surge a Rodovia Presidente Dutra, com ela, a vinda da
população nordestina, para trabalhar nas obras de construção; em seguida, foi a vez da colônia japonesa,
instalar-se na Pedra Lisa, dando destaque a produção agrícola, de frutas como a goiaba, laranja, a banana
e a criação de peixes ornamentais.
Os bailes de carnaval animavam os foliões e eram destaques nos clubes, Japeri, o Dragagem e o Clube
dos 40; a escola de samba União de Japeri e os blocos tradicionais. Conjuntos musicais também surgiram
entre as décadas de quarenta e setenta, como o Cruzeiro do Sul e Os Uirapurus. O Cine Recreio em Japeri
e o Cine Imperador, em engenheiro Pedreira, eram os cinemas da redondeza… A filmagem do filme, “O
Assalto ao Trem Pagador”, ocorrido entre a estação auxiliar de Japeri e Miguel Pereira. Nos campos havia
bola! Vários times de futebol, como dois exemplos o Dragagem e o Engenheiro Pedreira, animavam as
Enredo: Dos Trilhos do Passado a Um Novo
Tempo: Japeri!
torcidas nas competições da baixada e o primeiro campo de golfe público do país, abandonado
atualmente pela Federação de Golfe do Estado, reduzido recentemente para a construção do Arco Metropolitano.
A construção do terminal de oleoduto da Petrobrás, no início dos anos setenta, convertido em gasoduto,
nos anos oitenta, deixa a certeza da importância daquele antigo povoado, surgido de uma influente
relação com a coroa, de um Barão, elevado a Marquês, a fazenda virou povoado, o povoado virou distrito,
chegava à hora do distrito tornar-se uma cidade! A política já não era com a corte, nem feita pelos Paes
Leme, mas vários nomes de Japeri e Engenheiro Pedreira tornaram-se influentes na Câmara de Nova
Iguaçu e inclusive viu um de seus cidadãos, ser eleito prefeito da cidade iguaçuana. Japeri enfim,
emancipou-se de Nova Iguaçu e adotou Engenheiro Pedreira como um de seus bairros, mais importantes,
com bancos e comércios, linhas de ônibus e a estação de trem. Saudades do Trem de Prata, lembranças
do, “33”, do selo de homenagem dos Correios; lembrar a mistura de gente que fez do lugar seu habitar,
com suas culturas. Pela cidade, encontram-se artesanato de cestos, balaios e esteira, vendidos nas
próprias casas dos artesãos, além do Shopping do Artesão, onde se vende os produtos que fabricam
vidros jateados, bolsas, mochilas de couro, sandálias, roupas, lingeries e bichinhos de pelúcia e outros.
Há belas vistas naturais, a Pedra Lisa, pro rapel, o Pico da Coragem, pra asa delta, as cachoeiras, seus
vários rios… Como não falar do Guandu, que és a fonte de maior valor a vida, ao abastecer a cidade
carioca com suas águas. E faz festas pra comemorar, com procissões e barraquinhas, para São Jorge,
nosso Senhor do Bonfim, Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade; Tem festas juninas e julinas
por todos os bairros. Erguendo o Brasão de Armas, olhando os desenhos que mostram as lembranças de
seu passado, relembra a escolha do seu hino e comemora por três dias, com shows e exposições da
cultura da cidade, encerrando-se no terceiro dia, 30 de junho, data da emancipação da cidade.
“… Avante cidadão Japeriense
Vai mostrar a nossa gente seu valor”.
Referência:
Prefeitura Municipal de Japeri
Secretaria Municipal de Educação de Japeri
Secretaria Municipal de Cultura de Japeri
Secretaria Municipal de Comunicação de Japeri
Sinopse
Sou de Nova Iguaçu, Japeri, é logo ali!
Seguindo os trilhos do passado, lembramos as trilhas dos Bandeirantes, liderados pelo filho do “Caçador de
Esmeraldas”, abriram caminhos para o ouro das Minas Gerais… Dos caminhos, as fazendas, das fazendas, o
povoado, se há povo, há capela e depois, ergue-se a Igreja de Nossa Senhora de Belém e Menino Deus. Nos
engenhos moíam cana, se havia cana, fabricou-se aguardente, cultivaram, café, arroz e legumes, os tropeiros,
transportavam os valores e produtos de Belém, até o porto de Santo Antônio do Mato e de lá, tudo seguiriam
nas embarcações, rumo à capital Rio de Janeiro.
E o Barão, virou Marquês e a ferrovia, então se fez! Assim como o tal, o local também progrediu, das plantações
de laranja, ao alvoroço de gente chegando pra trabalhar, idas e vindas, escola inaugurada, posto de combate
a malária, indústria têxtil, comércio, restaurante de luxo, água potável e a formação do subúrbio, beirando as
estações. Belém foi de Vassouras, depois Paracambi, nós do Império da Uva, somos de Nova Iguaçu e Belém
passou pra cá! Da planta igual junco, que flutuavam nos pântanos da região, inspirada na língua Tupii-Guarani,
o nome mudou! Virou Japeri! A importância desta cidade despertou a cobiça durante a Ditadura Militar pois
os militares tentava tomar as fazendas alegando que seus donos fossem comunista e a Dona.
Maria fogueteira soltava fogos para alertar que os militares estavam chegando, vem vamos embora quem
sabe faz a hora não espera acontecer aqueda do militarismo significa nosso liberdade
Dos trilhos pro asfalto, a Dutra chegou! Seguimos viagem, no gosto do samba, nos tempos dos blocos
tradicionais, da escola de samba, União de Japeri, dos bailes de carnavais nos clubes locais; Clube Japeri,
Dragagem e o Clube dos 40; Nos bailes tradicionais, destacaram-se os grupos musicais, Cruzeiro do sul e Os
Uirapurus; Nos anos 80, o Clube Comercial, atraia a juventude de toda baixada; havia os cinemas Cine Recreio
e da ex Santo Antônio e Caramujo, atual Engenheiro Pedreira, o Cine Imperador… A filmagem do filme “O
Assalto ao Trem Pagador”, ocorrido entre a estação auxiliar de Japeri e Miguel Pereira, fato real levado para
as telas de cinema. Nos torneios de futebol da baixada, entre tantas equipes Dragagem e Engenheiro Pedreira,
animavam as torcidas da região e o campo da Federação Estadual de Golfe, o primeiro campo de golfe público
do país, o terminal de Oleoduto da Petrobrás, também nos vem à lembrança.
De Barão a Prefeito a notoriedade do cidadão local, marcou história, ao assumir a prefeitura de Nova Iguaçu e outros políticos destacaram-se… E Japeri emancipou-se enfim! E Engenheiro Pedreira, seu pólo central! Falar do Trem de Prata, do “33”, da homenagem dos Correios e da memória do povo local, quem abriu as trilhas, quem fez os trilhos e estradas, o que plantamos e ainda colhemos, bananas, goiabas e mandiocas ou aipim! Os daqui, os ingleses e americanos, os chineses e japoneses, os nordestinos brasileiros, todos os cidadãos japeriense.
Parada de hoje, no Shopping do Artesão, a arte local em exposição! Na Pedra Lisa, o rapel, no Pico da Coragem,
os Vôos de asa delta! As cachoeiras, os rios, o valor do Guandu, que abastece a cidade carioca, com o maior
bem da vida, a água!
Chegamos à festa, tem procissão! Têm barraquinhas, exposições! Da nossa colheita Para São Sebastião,
para São Jorge, Nosso Senhor do Bonfim…
E para a Padroeira, Nossa Senhora da Conceição!
Festas juninas por todos os bairros.
Três dias de festas da Emancipação, até trinta de junho, pra celebração.
O Brasão de Armas, que guarda o passado,
Ergue-se na bandeira que tremula a esperança de um novo tempo!
E “Avante cidadão japeriense…”!
Caros Compositores:
Entrega do samba dia 03 de setembro.
3 copias da letra assinada pelo cabeça do samba. ( não precisa de
gravação)
Apresentação 10/09
Cortes 17 e 24 /09
Semi-final 01/10
Final de Samba 08/10
Tel (zap) para contato 21 96928 9017
OBS: Prémio em dinheiro para os sambas finalistas.: Parceria no Máximo 06 compositores por samba
Boa sorte a todos!
Pedimos a Deus que ilumine a mente dos Compositores
-Danielle Camara-
Assessoria de Imprensa Gres Império da Uva
Foto de Capa: Internet
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