Quantas manifestações ainda precisam ser feitas??
A população, de modo geral, já encara esses casos apenas como mais um dado estatístico, já que as mortes violentas têm gênero, classe social, etnia e são oriundas de comunidades. Sua maior parte atinge a população
negra e pobre.
A morte de Ágatha Félix na sexta-feira, dia 20, na área do Complexo do Alemão, ZN, traz à tona mais uma vez o debate sobre violência e segurança pública no estado. E essa não foi a primeira e provavelmente não será a última vítima dessa política de confronto, a tão caótica segurança pública. Com apenas 8 anos, se torna a quinta criança morta por bala perdida neste ano no Rio, somados aos muitos outros casos dos últimos anos. Lembrando os casos – Jenifer Cilene Gomes, de 11 anos, Kauê Ribeiro dos Santos, com 12 anos, Kauan Peixoto, de 12 anos e Kauan Rosário, com apenas 11 anos. Casos como esses gritam por atenção da sociedade e das autoridades públicas para o perigo dessa construção atual.
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E a dor e luto da família da pequena Ágatha Félix não pode cair no esquecimento. A pequena não pode, assim como outras crianças que morreram vitimas desses “confrontos” sociais, se tornar mais um número.
O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), mais um vez se faz presente, infelizmente, a brutalidade ainda atinge à todos. Rememorando: a pedido da Defense for Children International-DCI, entidade com sede em Genebra, Suíça, coordenou em 1988, o primeiro levantamento sobre o extermínio de crianças brasileiras. O documento, inédito, se transformou em uma referência nacional e internacional na luta pelos direitos humanos, provocando, no Congresso Nacional, a Instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para pautar o extermínio de crianças e adolescentes. Diversas campanhas foram lideradas por Ivanir, entre elas “Não Matem Nossas Crianças”, servindo de base para o Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), lançado no Brasil em 1990. Com parceria com Unicef, movimento negro, entre outras entidades.
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“Mas uma criança! – Nosso espaços, fronteiras invisíveis, que nos distinguem enquanto marginais, não mais comportam as nossas dores cotidianas diante de tanto cerceamentos das nossas liberdades! O luto cotidiano nos obriga, cá do nosso canto da marginalidade social, a conviver com o medo de possivelmente sermos um, mais uma, a outra ou a próxima ‘vitima”de uma bala achada. Sim, porque “bala perdida” coloca em dúvida a autoria do disparo. E cá do nosso canto, nos morros, guetos e comunidades, nos sabemos que a bala sempre acha um corpo preto. E dessa vez acho o corpo da pequena Ágatha Félix, de apenas oito anos de idade, uma menina preta, um corpo preto, que agora virou estatística”, atesta o Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos.
Não podemos permitir que as fronteiras sociais criem mais abismos. E acima de tudo, respeito e o direito de ir e vir. CEAP e diversas lideranças religiosas como Frente Evangélica pelo Estado de Direito, Nossa Igreja Brasileira, Miqueias Brasil, Visão Mundial, Rio de Paz, Comunidade Batista, entre outros, confirmaram presença
Amanhã – Dia 27 – sexta – às 16h
Palácio Guanabara
Rua Pinheiro Machado- s/nº – Laranjeiras
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-Rozangela Silva-
Assessoria de Imprensa