Após tanto tempo dentro de casa, que mudanças podem ser observadas neste fim de ano?
O ano de 2020 foi de medo, por não saber como a Covid-19 agia. Desde então, caminhamos ao terceiro ano entre quarentenas, reclusão e mudanças de hábitos como a regulamentação do home office, além de reuniões e eventos online que mantêm as pessoas separadas fisicamente.
De acordo com a gerente de talentos e pessoas Karen Julliet Cartagena Rodriguez, diante desse cenário, é chegada a hora da conhecida “festa da firma”. “Concordo com o retorno das festas, principalmente por dois motivos: Quando celebra vitórias, ajuda a manter o ânimo da equipe. Mesmo nessa correria, trabalhando de casa, no meio da pandemia, é sempre bom conseguir isso. Em segundo lugar, são experimentos bem-sucedidos para futuras interações. Ou seja, você mostra o padrão atingido e fornece um padrão de entrega a partir dali. Além de ajudar na conexão das pessoas”, destaca.
Ela ressalta, no entanto, que é preciso fazer isso com responsabilidade, principalmente neste momento em que os casos de coronavírus voltam a surgir em uma outra variação. Para se ter uma ideia, de acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa, somente nos dias 1 e 2 de dezembro foram registrados 131 mortos no país pela doença, sendo que a média móvel é de 90. Por isso, garantir que as reuniões sejam seguras dentro das regras sanitárias é ponto crucial para que todos festejem juntos e sem consequências indesejáveis.
Além disso, a especialista destaca a importância de oferecer um propósito claro para a festa. “O que as pessoas não querem, depois da pandemia, é serem obrigadas a estar no espaço físico do escritório ou ‘cumprir tabela’ só por vontade do empregador. Os colaboradores de todas as gerações desejam estar ali por um propósito específico, quando faz sentido. As festas do final de ano oferecem essa possibilidade de celebração. atualmente, não temos muitos problemas para engajar nesse sentido”, explica.
Por outro lado, os convidados também devem estar atentos ao seu comportamento. A maneira como a pessoa se posiciona nesses eventos diz muito sobre ela, segundo Karen, expondo sua personalidade, ambições e forma como lida com os colegas de trabalho. “Nesse momento das festas não dá para agir exatamente como se fossem os amigos de uma vida toda. É preciso ter uma etiqueta profissional para ser bem-sucedido, independentemente do cargo. Um ponto de atenção é que aqueles que costumam exagerar nesses momentos podem sofrer consequências desagradáveis, indo de pequenas situações complicadas até demissões de fato.”
Para evitar desgastes, Karen dá dicas que são pilares cruciais na hora de apreciar a festa sem resultados negativos. “É preciso ter alguns entendimentos básicos. O primeiro, é usar roupas adequadas, de acordo com o ambiente. Fazer essa leitura é importante, pois a roupa diz muito sobre alguém. Ainda é um ambiente corporativo, mesmo sendo uma festa”, destaca.
Outra coisa seria fugir das fofocas, porque elas fragilizam relações e criam espaço para desconfianças. Em terceiro lugar, ter cuidado com as redes sociais. “A forma como a gente se posiciona nas redes em uma festa dessas é bem importante, ainda mais considerando que temos pessoas do trabalho nessas plataformas. Manter a linha é crucial: quando você trabalha ali, já sabe quais comportamentos são bem aceitos – desde beber um pouco mais até os tipos de brincadeira que se faz”, conclui.
Sobre Karen Julliet Cartagena Rodriguez
Com experiência em indústrias de base, Karen Rodriguez passou por grandes empresas como o grupo Votorantim, Nissan Motors Corporation e o setor de energia na RAIZEN, sempre na área de RH. A profissional possui experiências nas áreas de gestão de talentos, recursos humanos, clima e cultura, experiência do colaborador, aprendizagem, aquisição de talentos, HRBP e diversidade no ambiente de trabalho.
Para saber mais, acesse: https://www.linkedin.com/in/karencartagena/
-Carolina Lara-
Assessoria de Imprensa
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