A terceira exposição virtual em formato e-book do Theatro Municipal do Rio de Janeiro estará disponível ao público a partir da próxima segunda, dia 31 de agosto, e, dentro da Série Compositores no Municipal, terá como tema “Alberto Nepomuceno: a brasilidade como missão”. A mostra reúne pesquisa da historiadora Fátima Cristina Gonçalves, com documentos e imagens presentes no acervo do Centro de Documentação do Theatro.
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Durante a pesquisa, surgiram diversas curiosidades envolvendo o compositor, como, por exemplo, a rede abrangente de amigos de Nepomuceno que figuraram na cultura da Primeira República (1889 a 1930), como Machado de Assis, Coelho Netto, Eliseu Visconti, os irmãos Henrique e Rodolfo Bernardelli, Antonio Parreiras, Leopoldo Miguez, Francisco Braga, Ernesto Nazareth, Catulo da Paixão Cearense e a primeira maestrina brasileira, Chiquinha Gonzaga. A convivência com companheiros da Academia, mas também a frequência em saraus e cafés com amigos ligados ao universo popular influenciou as composições de Nepomuceno, que, muito antes da famosa Semana de 1922, já estava atento aos temas e ritmos presentes na cultura brasileira. Culto, irreverente e eclético, Nepomuceno inovou o mundo da música, atraindo críticos mordazes, como o comentarista de O Paiz Oscar Guanabarino, que via suas composições como profanações da erudição e desserviço à Pátria e sua regência como incerta. Mas o legado de Nepomuceno para a música é inequívoco pelas composições das óperas Artêmis, Abul e a inacabada O Garatuja, além de músicas sacra, vocal, instrumental, de câmara e orquestral, que tem na Série Brasileira – que reúne Alvorada na serra (1892), Intermédio (1891), A sesta na rede (1896) e Batuque (1888) -, sua marca na cunhagem da brasilidade. A generosidade de Nepomuceno e também a de seu amigo Francisco Braga, ambos compositores, maestros e professores do Instituto Nacional de Música, abriu todos os caminhos para a inserção de um jovem violoncelista no rol de compositores: Heitor Villa-Lobos.
Campanha #NepomucenoEmCasa
No ano do centenário de morte de Nepomuceno, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro está também homenageando o compositor com a Campanha #NepomucenoEmcasa. Todas as segundas e quartas, às 12h, são apresentados vídeos na programação das redes sociais (@theatromunicipalrj e Facebook.com/theatro.municipal.3) com canções de Nepomuceno, considerado o pai do nacionalismo da música erudita brasileira. Unindo o canto e a poesia, #NepomucenoEmCasa conta com os cantores do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dirigidos e acompanhados ao piano pela maestrina Priscila Bomfim. O público poderá ouvir suas canções, essenciais no repertório brasileiro, não só pelas características musicais, mas também pela riqueza dos poemas de autores consagrados da literatura brasileira.
Serviço:
Terceira edição Exposição Virtual – Série Compositores no Municipal
“Alberto Nepomuceno: a brasilidade como missão”
Disponível a partir de 31 de agosto
www.theatromunicipal.rj.gov.br
Patrocínio Ouro @valenobrasil e @petrobras
Serviço:
Campanha NepomucenoEmCasa
Dias:segundas e quartas
Horário: 12h
Plataformas virtuais: Instagram – @theatromunicipalrj
Facebook – Facebook.com/theatro.municipal.3
Patrocínio Ouro @valenobrasil e @petrobras
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-Claúdia Tisato-
Assessoria de Imprensa