Pacientes Com Dor e Outras Doenças Crônicas Frequentemente são Taxados de Preguiçosos! Cuidado: Isso que Você Chama de Preguiça Pode ser Fadiga! Alerta a Dra Amelie Falconi – Médica, Especialista em Tratamento da Dor pela AMB e Docente da Pós Graduação de Dor no Einstein
A fadiga é a sensação de estar cansado o tempo todo, independente do que você realizou ao longo do dia. É diferente da sensação de sonolência ou do cansaço após o exercício ou de uma madrugada trabalhando. A fadiga pode ser física (no corpo) ou psicológica (na mente). Em indivíduos saudáveis, a fadiga é uma reação fisiológica prolongada como resultado de uma atividade intensa. É previsível e transitória. Reduz com o repouso e geralmente não interfere nas atividades diárias.
Já a fadiga em indivíduos doentes é de caráter diferente. Indivíduos doentes descrevem a fadiga como uma sensação avassaladora de cansaço em repouso, exaustão com a atividade, falta de energia que impede as tarefas diárias, inércia ou a falta de resistência ou ainda como perda de vigor.
Segundo a Dra. Amelie Falconi – Em indivíduos doentes, a fadiga pode persistir por 6 meses, fadiga crônica, pode ser variável em resposta ao exercício ou repouso, pode prejudicar a qualidade de vida, causando um impacto negativo no funcionamento emocional, social ou ocupacional e pode também causar incapacidade. A fadiga patológica é um importante problema de saúde pública. A fadiga tem um impacto negativo no funcionamento emocional, social ou ocupacional e causa sérias perturbações na qualidade de vida geral, com um custo anual elevado.
O tratamento da fadiga pode ser dividido em medicamentos e tratamentos não medicamentoso. O tratamento da causa subjacente precisa acontecer de maneira concomitante ao tratamento da fadiga. Alguns nutracêuticos demonstraram ter um efeito benéfico sobre a fadiga. Além disso, o exercício, principalmente o treinamento de resistência progressiva, é um grande aliado. Outros tratamentos não medicamentosos incluem descanso e sono suficientes, equilibrando alimentação, reabilitação, terapia ocupacional, acupuntura e ioga.
Eu observo que o desconhecimento sobre dor crônica e outras situações da clínica do paciente, como a fadiga, levam a uma avaliação inadequada e consequentemente uma proposta de tratamento diferente do que seria o ideal para esses pacientes! – Finaliza a Dra. Amelie Falconi.
Dra. Amelie Falconi
Médica especialista em Dor
Professora de Medicina Intervencionista em Dor Einstein e SINPAIN
Sócia Diretora da Clínica Pro Sport
Coordenada do Comitê de Medicina Integrativa e Dor Crônica da Sociedade Brasileira ide Estudos da Dor – SBED
Autora de diversos capítulos de livros sobre dor.
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