Confira na íntegra a entrevista do cantor carioca Helton, responsável pelo ‘Projeto Itinerante Samba Bom’, junto com sua esposa Liliane Costa. O cantor fala dos novos projetos e da rotina supercorrida! Valendo lembrar que por conta do Carnaval não haverá a tradicional roda de samba, a 5ª edição do Projeto ISB estará de volta em janeiro, ainda sem data marcada, em breve, aqui no Site AL, maiores informações sobre o evento.
AL- Os sambistas perdem cada vez mais espaço no cenário, muitos dizem que é a falta de União, o que você tem a dizer?
HL- Então Anderson, acho que o samba atualmente vive em apartado e, deveríamos, ao invés de criar panelinhas, fazer um caldeirão e colocar todos dentro. Acredito que teríamos sambas mais diversificados, está tudo muito igual, pois sempre os mesmos.
AL- Quem samba seus males espanta? Porque? Como?
HL – Sim, sem sombra de dúvidas. Inclusive, tenho um samba que faço uma homenagem a galera que vive, exclusivamente, do samba (música), que tem uma parte que diz assim: “…caminho de fé e muito amor, o santo protege o cantador, livrando do mal do dia-a-dia, de corpo fechado firmo a gira, o som de ponto tem magia, QUEM CANTA ENCANTA E ESPANTA A DOR…”.
AL- Quais são os seus projetos a serem alcançados neste ano de 2018?
HL- Atualmente e juntamente com minha mulher Liliane Costa, estamos implementando o Projeto Itinerante Samba Bom, que com produção dos amigos Alex Pirulito e Andrea Lacocca, estamos agregando o samba e reforçando a ideia já ciada, ou seja, não tem panela no Projeto e, sim um caldeirão que acolhe todos que estão no mundo do samba, procurando o seu espaço e diga-se de passagem, tem para todos.
AL- A onde você pretende chegar com o Projeto Itinerante Samba Bom?
HL- No coração de cada um, a princípio e, que cada um ache o seu caminho e o seu céu.
AL- Há pouco tempo foi lançado o vídeoclip “Amor Sem Fim”, música que promete arrebentar nas paradas, dizem que vai ser a canção do ano, o que você diria a respeito disso?
HL- Amo fazer música por inspiração, mas é sabido (na historia desse samba), que me foi encomendada, por um dos compositores (Gigio Tancredi), para levantar o astral do outro parceiro da música, que acabara por perder a esposa de forma repentina (Marquinho do Banjo) e, Alexandre Branches, fechou com chave de ouro, essa história cantada, obra dedicada em memória de Michele Bolzi. O carismático Grupo Samba D`antiga, nos privilegiou em seu EP (digo que um dos melhores que vocês vão ouvir), tornando-a a música de trabalho e do videoclipe ora mencionado. Ou seja, estamos num “Amor Sem Fim”, com essa que será a música do ano, como as pessoas estão falando. E que assim seja!
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