É pra agora! Kellen Dilú dá dicas de emagrecimento consciente e personal estética

Sempre, quando falamos em emagrecimento, são apenas citados a importância da nutricionista e do educador físico. Por isso, pretendo esclarecer a importância em se buscar uma ajuda psicológica também.

Coma a cada três horas. Jejuns longos fazem o corpo queimar mais massa muscular e armazenar tecido gorduroso – Foto / Divulgação

Acredito que é importante desmistificar que somente tem acesso ao psicólogo quem tem “dinheiro”, quem pode pagar uma consulta cara. Embora, a psicologia sofra um pouco com esse e outros preconceitos, pois muito do que vemos na mídia, filmes, revistas transmitem essa imagem, com o Tratamento “PENSE MAGRO SEJA LEVE” o seu tratamento cabe no seu bolso.

No cotidiano atual, extremamente corrido, quando pensamos em processo de emagrecimento , o que nos vem à mente é restrição. Dietas, medicamentos, atividade física e sacrifício, muito sacrifício, para obter o corpo desejado, porém esquecemos de levar em consideração que temos vontades, sentimentos e emoções que influenciam no nosso comportamento, principalmente no ”comportamento” de comer.

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Sabemos que a maioria das pessoas comem porque se sentem entediadas, solitárias, estressadas, cansadas, ansiosas ou por qualquer outro motivo que não esteja relacionado diretamente à necessidade fisiológica de se alimentar, então comer aquele pedaço de bolo ou uma fatia de pizza torna-se um “carinho” que a pessoa se faz. Muitas vezes até por padrões culturais e familiares impostos na infância de que ” família feliz” está ao redor de uma mesa farta, que demonstração de afeto como amor e carinho está ligado a culinária.

Quem nunca, após uma briga, um dia estressante ou cansado do trabalho, não olhou para determinado alimento e pensou: “hoje eu mereço”. O problema é que esse falso afeto pode causar efeitos desastrosos para a saúde e a estética. Então para ter sucesso em seu processo de emagrecimento é importante “pensar magro” reprogramar seu cérebro, criando crenças mais adaptativas, modificando sua relação com a comida.

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Talvez você não tenha consciência, mas sempre há um pensamento que antecede o ato de comer. Vamos imaginar que você esteja diante de um bolo de chocolate, pegar uma fatia deste bolo e levá-la a boca não é um processo automático, pois se você pensar: “comer só um pedacinho não terá problema” ou “eu quero mesmo comer um pedaço deste bolo” e não reagir a estes pensamentos você comerá o bolo e processos automáticos nós não conseguimos controlar, como por exemplo, nosso processo digestivo.

Mas como estes pensamentos podem atrapalhar minha dieta?

– Incentivando você a comer. Você tem pensamentos de “permissão” para comer.

– Minam sua autoconfiança. São pensamentos que surgem depois que você já comeu algo que não deveria e também aparecem quando o resultado na balança não é positivo.

– Autorizam você a desconsiderar as orientações apresentadas pelo profissional que está te acompanhando neste processo.

Estes pensamentos surgem quando você recebe um estímulo, ou seja, quando está diante de uma situação que estimula este pensamento. Exemplo: quando vejo algum alimento que gosto ou que me parece gostoso, quando leio uma receita, quando estou triste e sinto vontade de comer, etc. Aprender a identificar estes estímulos te ajudarão a lidar com os impulsos de maneira produtiva.

A TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental pode ser uma aliada muito importante no processo de emagrecimento, pois trabalha com os pensamentos, sentimentos e comportamentos que envolvem todo o processo de perda de peso.

A terapia promove o autoconhecimento e ensina novas formas de lidar com os impulsos de comer, ajuda na aderência à dieta e às instruções do nutricionista e educadores físicos, clareia as diferenças entre fome e vontade de comer e resgata principalmente a autoestima ajudando na modificação da forma de se relacionar com a comida e na manutenção de um corpo e mente saudáveis.

As Barras de Access Hipnóse, PNL e outras ferramentas também são fortes aliadas para esse tratamento.

Dica de lanche saudável

Muffin salgado – Meia xícara de farinha de arroz integral (ou mesclar farinha de arroz comum com farinha integral) + 2 ovos inteiros + 1 quarto de xícara de leite desnatado ou sem lactose + 1 colher de chá de azeite de oliva ou óleo de coco + 1 colher de chá de fermento, sal e pimenta e temperinhos a gosto. Recheio utilize o que estiver em casa sobrando (pimentões picadinhos, tomate, ervas finas, cottage, queijo cubos, atum, frango desfiado. Misture todos os ingredientes, coloque em forminhas de silicone e leve ao forno pré aquecido 180 graus até que fiquem firmes e douradinhos.