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Determinação! Mulheres refugiadas que competiram na Rio 2016 voltam às pistas nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Agência da ONU para Refugiados (ACNUR)

Anderson Lopes Por Anderson Lopes
julho 31, 2021
Em Notícias
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Determinação! Mulheres refugiadas que competiram na Rio 2016 voltam às pistas nos Jogos Olímpicos de Tóquio
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A Olimpíada de Tóquio 2020 chega ao final da primeira semana de competições mostrando a determinação dos atletas refugiados em modalidades como badminton, boxe, ciclismo, judô, natação, taekwondo e tiro. A partir de amanhã (dia 30), começam as primeiras competições do atletismo, que conta com seis atletas refugiados disputando medalhas em diferentes distâncias.

Dentre estes atletas, duas mulheres do Sudão do Sul tiveram que abandonar o país por conta dos conflitos armados e foram abrigadas no campo de refugiados de Kakuma, quando ainda eram crianças. As corredoras Rose Lokonyen Nathike e Anjelina Nadai Lohalith disputarão as provas de 800 e 1.500 metros respectivamente nos Jogos Olímpicos, pela segunda vez.

Rose Lokonyen Nathike, uma fez história no Rio de Janeiro ao ser a primeira portadora da bandeira Olímpica como membro da Equipe Olímpica de Refugiados, uma iniciativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

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“O esporte é tudo para mim. É minha paixão, algo que me trouxe esperança”, disse em uma entrevista ao Canal Olímpico.

Ainda criança, com apenas 10 anos de idade, Rose e sua família tiveram que deixar o Sudão do Sul a pé durante a guerra civil do país, quando grupos armados chegaram na vila em que vivia.

Após dias de caminhada, eles conseguiram buscar proteção no campo de refugiados de Kakuma, no noroeste do Quênia. Foi lá onde Rose, inspirada por outros atletas locais, começou a correr como passatempo e a participar de competições. Com os resultados e dedicação ao esporte, em 2015 ela foi selecionada para treinar no Centro de Treinamento para Refugiados Tegla, em Ngong, nos arredores de Nairobi.

Porém, devido a pandemia da Covid-19, Rose teve que retornar ao campo de refugiados de Kakuma, que abriga cerca de 200 mil refugiados, após o centro de treinamento ter recebido ordem para fechar.

“Nunca perdi a esperança na vida e continuei treinando. Essa pandemia nos atingiu com força, mas meu sonho Olímpico continua”, disse a atletas que competirá amanhã, a partir das 21h00.

Outra atleta refugiada que competirá no atletismo, na prova de 1.500 metros, é Anjelina Lohalith. Conterrânea de Rose, ela também esteve nos Jogos Rio 2016 e antes de chegar à Tóquio, Anjelina se tornou mãe e seguiu treinando, participando de competições e aperfeiçoando sua técnia. Anjelina também chegou ao campo de refugiados de Kakuma, no Quênia, porém, sem seus pais.

“A guerra acabou com tudo, minha vila ficou toda destruída”, disse ao ACNUR. “Ainda tenho esperança de encontrar meus pais e minhas conquistas no esporte podem me ajudar”.

Rose, Anjelina e outros quatro atletas foram a delegação de refugiados de atletismo, trazendo em suas trajetórias histórias de vida marcantes e a sempre presente esperança que os acompanham.

 

Veja a seguir os perfis dos atletas que competem pelo atletismo nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, como parte da Equipe Olímpica de Refugiados:

Em 2002, quando tinha apenas 10 anos, Rose Lokonyen Nathike fugiu com sua família de seu país natal, o Sudão do Sul, devido à guerra e estabelecendo-se no Campo de Refugiados Kakuma do ACNUR, no noroeste do Quênia. Rose correu sua primeira corrida de 10 quilômetros e, chegando em segundo lugar, descobriu seu talento para o esporte. A atleta teve a honra de ser a porta-bandeira da Equipe de Atletas Refugiados na cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016. Ela vê o atletismo como uma forma de inspirar outras pessoas e promover a paz e, no início de 2021, foi nomeada Apoiadora de Alto Perfil do ACNUR. Rose compete nos 800 metros do atletismo em Tóquio.

Outra mulher a competir em Tóquio é a sul-sudanesa Anjelina Nadai Lohalith. Ela foi forçada a deixar seu país em 2002, aos sete anos de idade, por causa da guerra que assolou o país. A atleta se estabeleceu no Quênia, no mesmo campo de refugiados para o qual Rose foi, quando também deixou o Sudão do Sul. Foi no mesmo local que a competidora descobriu sua paixão e talento pela corrida. Esta é a segunda Olimpíada de Anjelina, que foi uma das atletas a integrar a primeira Equipe Olímpica de Refugiado no Rio de Janeiro, em 2016. Este ano, ela competirá nos 1.500 metros.

Jamal Abdelmaji Eisa Mohammed fugiu de sua casa em Darfur, Sudão, para se proteger da guerra que matou seu pai. Viajou pelo Egito e pelo Deserto do Sinai a pé, antes de chegar a Israel, onde recebeu proteção como refugiado. Em Tel Aviv, o Alley Runners Club, um clube esportivo que oferece oportunidades para atletas carentes, ajudou Jamal a estabelecer uma nova vida. Em sua primeira Olimpíada, Jamal competirá nos 10.000 metros do atletismo.

Outro sul-sudanês a integrar o grupo do atletismo em Tóquio é Paulo Amotun Lokoro. Ele deixou o país em 2006 e chegou ao Quênia, no mesmo campo de refugiados em que Rose e Anjelina se estabeleceram. Durante o ensino médio, o jovem atleta acabou se destacando em vários esportes e chamou a atenção dos caçadores de talentos da Fundação Tegla Loroupe durante as provas de atletismo. Ele também participou dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e este ano em Tóquio competirá pelos 1.500 metros.

O congolês Dorian Keletela deixou a República do Congo aos 17 anos, após ficar órfão e precisar fugir da perseguição e violência em seu país. Atualmente, o corredor mora em Portugal, onde pôde aperfeiçoar sua técnica na corrida e, nos próximos dias, poderá competir em sua primeira Olimpíada nos 100 metros do atletismo.

James Chiengjiek Nyang está em sua segunda Olimpíada. Antes de integrar a Equipe Olímpica de Refugiados no Rio de Janeiro, James foi forçado a deixar sua casa em Bentiu, Sudão do Sul, aos 13 anos, para evitar ser sequestrado pelos rebeldes que faziam recrutamento forçado de crianças soldados. Mudou-se para o Quênia, onde frequentou a escola de uma cidade serrana famosa por seus corredores e se juntou a um grupo de treinamento de meninos mais velhos para treinar corridas de longa distância. Em Tóquio, o atleta competirá pelos 400 metros no atletismo.

 

Sul-sudanesas Rose Lokonyen e Anjelina Nadai correm em busca da medalha olímpica, assim como outros quatro atletas da Equipe Olímpica de Refugiados – Fotos / Divulgação
1a Foto – ACNUR / Benjamin Loyseau – Rose Lokonyen Nathike, atletismo, 800 metros
2a Foto – ACNUR / Bob Martin – Anjelina Nadai Lohalith, atletismo, 800 metros
3a Foto – ACNUR / Jiro Mochizuki – Jamal Abdelmaji Eisa Mohammed, atletismo, 10.000 metros
4a Foto – ACNUR / Benjamin Loyseau – Paulo Amotun Lokoro, atletismo, 1.500 metros
5a Foto – ACNUR / Ricardo S. Alves – Dorian Keletela, atletismo, 100 metros
6a Foto – ACNUR / Benjamin Loyseau – James Chiengjiek Nyang, atletismo, 400 metros

 

Confira abaixo os detalhes dos dias e horários (de Brasília) em que os atletas refugiados do atletismo competirão nos próximos dias:

Atletismo l Jamal Eisa: 30/07 (6ª feira), a partir das 7h00

Atletismo l Rose Nathike: 30/07 (6ª feira), a partir das 21h00

Atletismo l James Nyang: 31/07 (sábado), a partir das 21h00

Atletismo l Dorian Keletela: 31/07 (sábado), a partir das 21h00.

Atletismo l Anjelina Nadai: 01/08 (domingo), a partir das 21h00.

Atletismo l Paulo Amotun: 02/08 (2ª feira), a partir das 21h00.

 

Clique aqui para acessar o texto no site oficial do ACNUR.

 

-ACNUR – Agência da ONU para Refugiados-

Rose Lokonyen Nathike – Foto de Capa: ACNUR / Benjamin Loyseau

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Tags: ACNURBrasilCarnaval 2022CulturaFamososHoróscopoOlímpiadas de Toquio
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