Seis grandes escolas de samba do Grupo Especial voltaram a brilhar no Sambódromo do Rio nesta noite de sábado, 17. Mas uma vez o público teve a oportunidade de ver e rever a maior festa popular do planeta e tirar suas dúvidas, conflitar positivamente, de quem realmente merecia ou não o campeonato do Carnaval 2018. Você ainda está com dúvida? Era realmente o que você esperava? Deixe seu comentário abaixo!
O amor da Mocidade, sem início, meio e fim!
A verde e branco da Zona Oeste abriu a noite deste sábado, 17, os desfiles das escolas campeãs do Carnaval 2018. A Mocidade Independente de Padre Miguel trouxe mais uma vez para a Avenida uma homenagem à valorização cultural entre a Índia(segundo país mais populoso do mundo) e o Brasil nesses mais de 500 anos de história, por manifestações diversas. Monges, Deuses e Madre Teresa de Calcutá voltaram a reluzir o desfile da campeã do Carnaval 2017. O vice-presidente Rodrigo Pacheco disse em entrevista para o jornalista Anderson Lopes que a escola perdeu para ela mesma e que no próximo ano a Mocidade virá para conquistar o campeonato.
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Eu sou Mangueira meu senhor, não me leve a mal, pecado não é brincar o carnaval!
Segunda escola a desfilar na Sapucaí, a Estação Primeira de Mangueira levou para o seu desfile críticas sociais do começo ao fim, reflexões que deram o que falar neste Carnaval 2018. Batizado pela marchinha de 1944 dos compositores Pedro Caetano e Claudionor Cruz “Eu brinco”, a verde e rosa desfila com enredo “Com dinheiro ou sem dinheiro eu brinco”, à valorização do carnaval carioca, enredamento do carnavalesco Leandro Vieira que, mais uma vez causou comoção entre sambistas e o público presente na Avenida, como diz um trecho da letra do samba, “Chegou a hora de mudar, erguer a bandeira do samba”.
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Lá vem Portela é melhor se segurar
Segura marimba que a azul e branco de Madureira está chegando! Terceira escola a desfilar na Sapucaí nesta noite calorosa. A Portela mais uma vez surpreendeu com um carnaval rico e criativo da carnavalesca Rosa Magalhães, conhecida no mundo do samba como a “Professora”. Vinte e duas vezes campeã a águia veio com sede de vitória neste Carnaval 2018, mas não foi dessa vez que ela levou o título. A escola contou na Avenida sobre a fundação de Nova York por meio de um grupo de judeus que saíram de Pernambuco rumo ao chamado Novo Mundo, trazendo o arrasta-pé para a Passarela do Samba e mostrar a nação valente dos portelenses.
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É negritude… Salgueiro
Uma das escolas de samba mais querida do Rio de janeiro traz uma revisita do seu enredo de 1963, “Xica da Silva” e, apresenta na Avenida as “Senhoras do ventre do mundo”, uma bela homenagem às histórias das matriarcas e mulheres negras, um enredamento completamente Afro do carnavalesco Alex Souza, que é a cara da Academia do Samba. A vermelho e branco do bairro Andaraí trouxe para o seu carnaval mulheres empreendedoras, líderes, mães, escritoras, a força de uma raça que merece respeito, apresentado nas baianas, passistas, casal de mestre-sala e porta-bandeira, alas, passistas, alegorias, rainha de bateria Viviane Araújo e da presidente Regina Celi.
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Meu Paraíso é meu bastão
A vice-campeã do Carnaval 2018 traz na palavra de ordem abolir-se, a Paraíso do Tuiuti homenageou os 13 anos da promulgação da Lei Áurea(lei sancionada em 13 de maio de 1888, foi o diploma legal que extinguiu a escravidão no Brasil). A azul Pavão e amarelo Ouro do bairro de São Cristovão emocionou mais uma vez no desfile das escolas campeãs desta madrugada de sábado(17) para domingo(18), sob o comando do coreógrafo Patrick de Oliveira, o especialista em coreografia da comissão de frente nota dez da Tuiuti, mostrou mais uma vez o sofrimento dos escravos, um relato da escravidão no Brasil. Em entrevista para o jornalista Anderson Lopes, Patrick disse que nem ele mesmo imagina o vice-campeonato da escola e que está muito feliz com o resultado e acreditando mais carnaval carioca, preciso descansar, tirar uns dias de descanso e já volto a pensar no próximo carnaval, disse.
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Vem aprender na Beija-Flor
A campeã do Carnaval 2018 fechou a noite de desfiles das campeãs com chave de ouro. A Deusa da Passarela conduziu na Avenida um “grito de alerta”, uma mistura de ficção e realidade, isso fez com que a escola chamasse bastante a atenção de todos na Sapucaí. A azul e branco transportou uma mensagem crítica ao modelo social, político e religioso do nosso país que requer mais cuidado. Na metade do desfile uma multidão de pessoas que estavA nas arquibancadas e frisas seguiram a escola até a dispersão, como acontece todos os anos com a campeã. Em entrevista para o jornalista Anderson Lopes o diretor de carnaval da Beija-Flor, Laíla, deu a entender que este ano será o seu último carnaval na azul e branco do município de Nilópolis, para o patrono Anísio Abraão, no entanto, a saída de Laíla está fora de cogitação.
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Veja também: Unidos da Engenhoca é a campeão do Carnaval 2018 de Niterói
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