Ficção em quatro episódios explora as origens do Modernismo
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Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia são alguns dos protagonistas de “Aqueles Dias”. Quando a série começa, todos ainda estão em formação, gestando os grandes trabalhos que desenvolverão depois. Com eles, vamos acompanhar os primeiros passos para a criação de um movimento transformador das artes brasileiras: o Modernismo.
A série dramática em quatro episódios faz sua estreia na seleção oficial da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. “Aqueles Dias” passa nos dias 27 de outubro, domingo, às 20h15min, na Cinemateca Sala Grande Otelo, e 28 de outubro, segunda, às 15h, no Cinesystem Frei Caneca 6. “Aqueles Dias” tem criação e direção geral de Helio Goldsztejn, em parceria com o diretor Beto Marques e Thaís Taverna, que também assina a fotografia. A série explora o Grupo Central do Modernismo, antes mesmo de seus integrantes se tornarem os ícones que conhecemos hoje.
A história se passa em um momento conturbado do início do século XX, atravessando a Primeira Guerra Mundial e a Gripe Espanhola, e culminando na icônica Semana de Arte Moderna de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Personagens reais e fictícios coexistem em um ambiente onde arte, política e transformações sociais se misturam, conduzidos por uma protagonista transgênero que desafia as normas e vislumbra o impacto que aquele momento teria nos próximos 100 anos.
Filmada inteiramente em São Paulo, a minissérie captura a essência da cidade por meio de locações emblemáticas como o Teatro Municipal, o Palácio dos Campos Elíseos (Museu das Favelas), o Casarão Histórico da Rua Conselheiro Nébias, o Largo da Memória e o Parque da Luz. Com uma estética contemporânea, os episódios se desenrolam com humor, sarcasmo, sexo, suspense e arte, traçando paralelos entre os jovens modernistas do passado e os desafios e dilemas vividos pelos jovens de hoje.
“‘Aqueles Dias’ é uma viagem emocional pelo período mais intenso e transformador da nossa história recente, o Modernismo”, resume o criador Hélio Goldsztejn. “Busquei capturar não apenas os eventos, mas as emoções e os dilemas humanos que moldaram aquela época, para que o público sinta o que aqueles dias significaram para quem os viveu”, conclui.
O projeto nasceu há mais de sete anos a partir da ideia original de Helio Goldsztejn, desenvolvida durante a produção do documentário “22 em XXI” para o Sesc Digital. Desde então, a ideia cresceu e ganhou força com a participação dos roteiristas Arthur Warren e Fabio Brandi Torres, bem como a produção realizada pela B2, e coprodução de Lira Filmes e Núcleos Criativos.
Mais do que uma recriação histórica, “Aqueles Dias” conecta o espírito irreverente e desbravador dos modernistas aos dilemas atuais, abordando preconceitos e lutas por liberdade que ainda ressoam nos dias de hoje. É um convite a conhecer – e se reconhecer – na ousadia de quem, há cem anos, ousou romper com as tradições e redesenhar o futuro da arte brasileira.
O elenco traz Tássia Dhur (Anita Malfatti), Bruno Lourenço (Mário de Andrade), Marina Mathey (Jení), Eduardo Borelli (H.), Ivan Arcurshin (Oswald de Andrade), Màrjorie Gêrardi (Tarsila do Amaral), Johnnas Oliva (Menotti del Picchia), Regina Braga (Magda), Luciano Bortoluzzi (Tio Kruger), Ariane Aparecida (Miss Cyclone), Elisa Telles (Landa), Débora Duboc (Betty Kruger) e Ricardo Gelli (Theo).
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Instagram B2 Produções: @b2cinevideo
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Sobre Helio Goldsztejn
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em 1973. Iniciou sua carreira no Fantástico e depois Jornal Nacional da Rede Globo, passando por várias emissoras. De 1993 até maio de 2020 foi diretor do Metrópolis, programa de arte da TV Cultura, assim como curador das obras de arte exibidas no programa. Durante sua carreira, Hélio dirigiu e roteirizou documentários, programas como o Entrelinhas na TV Cultura, Saia Justa e Gente POP na GNT, além de ter sido um dos criadores do curso de pós graduação em Jornalismo Cultural na PUC-SP e também Professor da Faap na pós graduação em Jornalismo Cultural. Nos últimos anos tem se dedicado à criação e direção de diversos documentários para cinema e televisão, dentre eles: Pinacoteca: Um Novo Olhar (2010), Theatro Municipal – 100 anos de Arte (2011), Henry Sobel – Luz e Sombras de Um Rabino (2014), Tomie Ohtake (2015), Carta aos Brasileiros – Goffredo da Silva Telles Jr (2016), Lygia, Uma Escritora Brasileira (2017) e Inezita (2018), 22 em XXI (2022) e Amelia Toledo (2024).
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-Isidoro B. Guggiana-
Assessoria de Imprensa
Tássia Dhur (Anita Malfatti), Bruno Lourenço (Mário de Andrade), Ivan Arcurshin (Oswald de Andrade), Màrjorie Gêrardi (Tarsila do Amaral) e Johnnas Oliva (Menotti del Picchia) – Foto de Capa: B2 Produções
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