Foram divulgados na ultima sexta-feira, dia 26, os vencedores do Rio Choro 2021, mostra competitiva aprovada no edital Fomenta Festival da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei Aldir Blanc, do Governo Federal. O concurso recebeu 273 músicas de autores de vários municípios fluminenses. O anúncio foi feito numa cerimônia virtual com a presença da equipe do Rio Choro, compositores, jurados e da secretária Danielle de Barros, que elogiou a mostra, cuja organização e qualidade das obras concorrentes foi unanimidade.
“Foi absolutamente gratificante. Surpreendeu todo mundo. Tudo perfeito: nível de adesão, qualidade das músicas e o desempenho de todos”, revelou o diretor geral do Rio Choro, José Schiller.
O Rio Choro 2021 já havia anunciado o Prêmio Waldir Azevedo – escolhido por votação popular pelo canal da mostra no YouTube – para o choro “Sorridente”, do compositor Marlon Júlio, que vai receber R$ 6 mil. Também já era conhecida a música ganhadora do Prêmio Aldir Blanc para o choro-canção (com letra) “Preciosa (Ninita)”, de Claudio Nucci e Juca Filho, que vão dividir o prêmio de também R$ 6 mil. Os três estavam presentes na cerimônia virtual e elogiaram muito a organização da mostra competitiva e o nível das músicas. As 48 selecionadas para a fase semifinal estão disponíveis, desde o dia 5, no canal do Rio Choro no YouTube.
Faltavam ser anunciados os três primeiros colocados entre os 12 finalistas escolhidos por uma comissão de nove jurados: o compositor e pianista Antonio Adolfo; a compositora, saxofonista e flautista Daniela Spielmann; o compositor e violonista Luiz Otávio Braga; o compositor e multi-instrumentista Rodrigo Lessa; o compositor e violonista Paulo Aragão; o violonista Dininho Silva, filho de Dino 7 Cordas; o músico e compositor Henrique Cazes; o compositor e maestro Roberto Gnattali; e o jornalista e e escritor Hugo Sukman, curador do novo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.
Coube a Luiz Otávio Braga anunciar a música vencedora do Prêmio Jacob do Bandolim pela terceira colocação: “Maionese na roda”, de Marcos Nimrichter, que vai receber um valor de R$ 6 mil. Daniela Spielmann anunciou o Prêmio Pixinguinha para a segunda música colocada: “Relembrando Pedroca”, de Aquiles Moraes, que vai embolsar R$ 9 mil. E Antonio Adolfo teve a honra de anunciar o grande vencedor do Rio Choro 2021: Cristovão Bastos, com “Especial saudade”, que ficou com o Prêmio Ernesto Nazareth no valor de R$ 12 mil.
“Se entro num festival, não entro para ganhar. Entro para participar e ouvir os amigos. Achei o nível fantástico! Acho que fica uma bela exposição para apreciar os trabalhos dos colegas”, enalteceu Cristovão Bastos, que revelou ter feito a inscrição no último dia, tirando do baú “Especial saudade”, que já estava pronta havia tempos.
Apesar de o Rio Choro 2021 ter sido uma mostra competitiva, todos – organizadores, jurados, premiados e todos os demais compositores – foram unânimes em destacar o poder agregador do concurso e a alta qualidade das obras inscritas.
“Em todas as suas edições, o Rio Choro procurou esse espírito agregador de todo o coletivo dos chorões. Trabalhamos essa mostra competitiva com esse espírito, no intuito de unir todos que amam o choro. Outra proposta nossa foi mapear a produção contemporânea do choro no Estado do Rio, e foi muito legal receber inscrições de compositores de vários municípios fluminenses”, empolga-se Mário Sève.
E não é para menos. O Rio Choro 2021 foi mesmo um sucesso em todos os sentidos! E que venham as próximas edições!
Viva o choro!
A quinta edição – 2004
Para comemorar a quinta edição, em 2004, o Rio Choro foi para a rua, com apresentações gratuitas, mais uma vez sob a coordenação de Mário Sève.
No dia 1º de maio, quatro praças da Zona Sul carioca foram palco de uma espécie de “maratona do choro”, com apresentações de manhã e à tarde. Enquanto o Tira Poeira se apresentava às 11h, na Praça Antero de Quental, no Leblon, o Nó em Pingo D’Água animava o público na Praça do Leme. E às 15h30, os fãs do choro tiveram que escolher entre assistir ao show do Rabo de Lagartixa na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, ou ao do Conjunto Sarau, no Largo do Machado.
Uma ótima oportunidade para divulgar melhor o choro, formar plateia e conquistar novos fãs.
SOBRE OS REALIZADORES
Mário Sève – curador e diretor do Rio Choro
Saxofonista, flautista e compositor, Mário Sève é fundador dos quintetos Nó em Pingo D’Água e Aquarela Carioca. Integra o grupo de Paulinho da Viola. Foi diretor do Centro de Referência da Música Carioca. É mestre e doutor em música. Ministrou oficinas de música no Brasil e no exterior. Escreveu os livros “Vocabulário do Choro”, “Songbook Choro” e “Choro Duetos”. Gravou os CDs “Bach & Pixinguinha”, “Choros, por que sax?”, “Pixinguinha + Benedito” e “Casa de Todo Mundo”. Junto a Cecilia Stanzione, lançou o DVD “Samba errante” e o CD “Canción necesaria”. Produziu o CD “A paixão segundo Catulo”. Mário Sève dirigiu: Festival Rio Choro 2000 – “Novos compositores”; Rio Choro 2001 – “Nova Discografia”; Rio Choro 2002 – “Grupos”; Rio Choro 2003 – “Instrumentos”; Rio Choro 2004 – “Maratona do Choro”, para a SMC-RJ; Série MP, A e B — Argentina e Brasil (2011), para o CCBB; “Encontros virtuais” (2015); e “A paixão segundo Catulo” (2016), para o CCBB.
José Schiller – diretor geral
Músico, produtor e diretor de programas para a TV Educativa e TV Brasil de 1980 a 2015. Produtor das séries “Concerto das Américas”, “Américas em Concerto” e “Música nas Américas”. Produziu apresentações musicais em estúdio e em teatros. Coordenador do Núcleo de Imagem e Som da UNIRIO, responsável pelos programas para o Canal Universitário da NET-Rio, de 1999 a 2013. Diretor das gravações e editor dos DVDs “Quadros de uma alma brasileira”, “Motetos de Bach” e “Ofício 1816 & Missa Pastoril” com a Cia. Bachiana Brasileira; e “Noel Rosa 100 anos”, com Gilson Peranzzetta, Mauro Senise e Quarteto Bessler. Diretor da gravação das XX e XXI Bienais de Música Brasileira Contemporânea para o Instituto Nacional de Música, Funarte. Produtor executivo do “ABSTRAI ensemble” desde 2016. Coordenador de Música de Concerto da Funarte de 2017 a 2019, responsável pelas XXII e XXIII Bienais de Música Brasileira Contemporânea e pela 1ª Bienal de Música e Cidadania, entre outras políticas públicas para a música.
FICHA TÉCNICA
6º Rio Choro 2021 – Mostra Virtual Competitiva
Direção do festival: Mário Sève
Direção geral: José Schiller
Produção executiva: Antonio Cerdeira | Cultura & ARTE
Coordenação administrativa: Anacris Monteiro | Ouro Verde Produções
Comunicação integrada: Sheila Gomes e Carla Paes Leme
Produção: Bem-Te-Vi Produções
Apoio: Cultura & ARTE Projetos e Ação Cultural, Ouro Verde Produções
Patrocínio: Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Aldir Blanc.
SERVIÇO
6º RIO CHORO 2021 – Mostra Virtual Competitiva
www.youtube.com/riochoro/playlists
Redes sociais
Instagram: @riochorooficial
Facebook: https://www.facebook.com/riochorooficial/
-SG Assessoria de Imprensa-
Sheila Gomes
Cristóvão Bastos – Foto de Capa: Marcelo Castelo Branco
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