Não vai ter carnaval e blocos pelas ruas da cidade, mas acontecerá o Encontro Dos Blocos De Rua da Cidade do Rio de Janeiro. Um evento que nunca aconteceu na Cidade Maravilhosa, que tem a tradição de centenas de blocos pré carnavalesco, sem contar com os dias que o Rei Momo comanda a folia. O maior Centro de Tradições Nordestinas do país, a Feira de São Cristóvão vai abrir suas portas para 10 blocos de carnaval. Alguns dos mais tradicionais e badalados do carnaval local. Vai acontecer no Estacionamento da Feira, das 13 às 22 horas da noite.
Os dias, 26 e 27 de fevereiro, não foram escolhidos à toa, caem no sábado e domingo de carnaval, e o melhor, a preço popular. Será um verdadeiro festival de alegria, saudando a vida. O Encontro De Blocos promete animar o carioca e quem estiver pela cidade. Um evento nunca acontecido no Rio e no carnaval carioca, blocos da zona sul, do Centro e do subúrbio carioca se encontrando e se apresentando, no mesmo espaço. Mais é bom os desavisados não esquecerem o comprovante de vacinação em dia. Sem ele, não existe a possibilidade de brincar.
Entre as apresentações estarão:
No sábado/26 – o mais que centenário, Cordão do Bola Preta. Fundado em 1918, na cidade Rio de Janeiro É o nome mais tradicional quando pensamos no Carnaval Carioca. Desfilando na avenida com as cores brancas e pretas, a banda é formada por percussão e metais. Desfila tradicionalmente todo sábado de carnaval na Avenida Rio Branco no centro da Cidade Maravilhosa. O Cordão é um dos blocos que mais atraem foliões cariocas e turistas, de todo o país e até do mundo. Em 2020 completou seu 102º Desfile na Rio Branco. O Bola Preta imortalizou uma marchinha, qual folião não lembra do famoso verso: “quem não chora, não mama” (Nelson Barbosa e Vicente Paiva), que abre os desfiles do bloco e encerra com a não menos famosa música “Cidade Maravilhosa”. Tem duas super madrinhas, Paola Oliveira e Leandra Leal.
Ainda no sábado, tradicional e que carrega milhares de gente, o Suvaco do Cristo, que desfila sempre nas manhãs dos domingos de carnaval, ao longo da Rua Jardim Botânico. Completando 35 anos em 2022, o bloco foi criado por moradores do bairro, conhecido por abrigar muitos artistas e por sua localização, no sopé do Morro do Corcovado, emoldurado pelo monumento ao Cristo Redentor. É um dos blocos mais tradicionais da Zona Sul do Rio de Janeiro. O nome do bloco foi inspirado em uma frase de um ilustre morador, o compositor Tom Jobim, que costumava dizer que em sua casa tudo mofava, porque ele estava no “suvaco do Cristo”. Logo depois, o Bloco Desliga da Justiça – criado em plena quarta-feira de cinzas, de 2009, por um grupo de percussionistas. O objetivo do Desliga Da Justiça é um carnaval de rua com muita alegria, de forma colorida, descontraída, com fantasias incríveis, e claro, muita irreverência. A seguir surge Empolga às 9 – que surgiu em 2003 nas areias de Ipanema. Com o primeiro desfile oficial acontecendo em 2004. Já se tornou um dos cortejos que mais arrasta foliões pelas ruas do Rio. Logo vem depois, o Toca Rauuul – formado por 15 componentes, o bloco se divide entre baixo, guitarra, cavaco, sopros, percussões e vocais. O objetivo é fazer releituras das músicas do cantor Raul Seixas em diversos ritmos carnavalescos, como frevo, samba, marchinha, ijexá, afoxé e maracatu, sem jamais perder a pegada rock ‘n’ roll com outros estilos como o reggae, salsa e surf music. O repertório atravessa todas as fases da carreira do artista. A apresentação conta ainda com um forte apelo visual, com figurinos, cenografia, adereços, bonecos e efeitos visuais.
No domingo, quem dá o pontapé para folia é o Céu Da Terra – fundado em 2001, no bairro de Santa Teresa, bairro muito tradicional e boêmio da cidade do Rio de Janeiro. Reúne todos os anos milhares de foliões fantasiados, embalados pelas marchinhas já tradicionais do carnaval carioca. O Bloco Céu na Terra é parte do Núcleo de Cultura Popular Céu na Terra, que atua e relaciona-se com diversas manifestações populares do Brasil. A seguir, o irreverente Vaga-lume O Verde – criado no Horto Florestal, bairro Jardim Botânico, ambiente de grande relevância histórica e cultural na cidade do Rio de Janeiro. Abram alas para um Carnaval sustentável! O bloco Vagalume, O Verde tem fantasias e alegorias elaboradas com material reciclável, coleta seletiva de lixo durante o desfile e até o plantio de mudas nativas da Mata Atlântica após a festa. A sustentabilidade é seu estandarte. Outro grande bloco é o Multibloco – é multi. Seja em sua formação, com mais de 150 ritmistas ou na Banda, no desfile de Carnaval ou no módulo Junino. Situado num dos postais e mais concorridas noites da cidade, a Lapa, mais boêmio e carnavalesco impossível. Com 13 anos, surgiu como bloco em 2008 e desde então se consagra como um dos mais ecléticos do carnaval. Para isso, há um caldeirão de instrumentação: baterias das escolas de samba, trios nordestinos de forró e as nações de baque virado. Os ritmos nordestinos, baião, maracatu e samba-reggae (olodum) ganham versão carioca, misturando-se ao funk e marchinha. O penúltimo e tão importante quanto os outros, o Bangalafumenga – misturando música tradicional brasileira com funk, pagode e axé, o “Banga” é um dos maiores e mais divertidos blocos do carnaval da capital fluminense. Ele prega a diversidade cultural no Brasil. É possível escutar de quase tudo nesse bloco. A sonoridade que a banda produz é uma maneira de demonstrar que além de carnavalesca, trabalha com distintos e peculiares ritmos brasileiros, resgatando as origens e as culturas diversificadas da miscigenação musical. Terminando o Encontro, o Afroreggae, também da Lapa (que vive o ano inteiro com uma diversidade de culturas e tribos) é um bloco que busca promover a inclusão e a justiça social, utilizando a arte, a cultura afro-brasileira e a educação como ferramentas para a criação de pontes capazes de unir as diferenças e que sirvam de alicerces para a sustentabilidade e o exercício da cidadania. Se tornou uma organização não governamental fundada em 1993 com a missão de promover a inclusão e a justiça social por meio da arte, da cultura afro-brasileira e da educação.
Um acontecimento único entre os blocos cariocas, que se juntarão para divertir o povo, afastar as tristezas e lembrar que estamos vivos. Mas uma vez o carnaval não será com antes, mas o Encontros Dos Blocos De Rua Do Rio De Janeiro veio para unir instituições que além de carnaval, propagam a sustentabilidade, a inclusão, a diversidade e o principal, a esperança, de que no ano que vem, tudo será diferente. Assim é o carioca, gente feliz, hospitaleira e que ama o carnaval. Então, bora curtir juntos?
A Feira vai estar funcionando normalmente. Quem comprar o ingresso para o encontro, terá acesso livre ao pavilhão. Quem for só para a Feira, não terá acesso ao evento externo. O valor da entrada da pista é popular, no valor de R$20 por dia e R$120 (open bar – caipirinha, caipfrutas, cerveja), também por dia. Os ingressos podem ser comprados no site www.rioingressos.com.br. Menores de idade não entram. É determinantemente proibido a entrada sem o comprovante de vacinação.
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SERVIÇO:
ENCONTRO DOS BLOCOS DE RUA DO RIO DE JANEIRO
Dias 26 e 27 de Fevereiro
Atrações:
– 26/02 (sábado) Cordão Do Bola Preta – Suvaco De Cristo – Desliga Da Justiça – Empolga Ás 9 e Toca Rauul
– 27/02 (domingo) Céu Da Terra – Vagalume O Verde – Multibloco Bangalafumenga – Afroreggae
Horários: – Abertura dos portões ás 11 horas – Inicio dos blocos – 13 horas / Encerramento ás 22hs
Valores: – Pista: R$20 / – Lounge: R$120 – Open Bar (caipirinha, caipfrutas, cerveja)
Vendas: – Somente pelo site: www.rioingressos.com.br
Idade: – 18 anos
Inform.: – (21) 97422-2286
Realização: – Feira de São Cristovão – R Zanato Intermediações – Fama Produções
-Ricardo Araujo e Elza Calazans-
Assessoria de Imprensa
Bloco Céu Na Terra – Foto de Capa: Divulgação
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