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Início Carnaval RJ e SP

Acadêmicos do Tucuruvi divulga sinopse do enredo e convoca compositores para disputa de samba enredo

Carnaval 2026

Anderson Lopes Por Anderson Lopes
junho 10, 2025
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Acadêmicos do Tucuruvi divulga sinopse do enredo e convoca compositores para disputa de samba enredo
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Carnaval de São Paulo está a todo vapor! Mas a Acadêmicos do Tucuruvi sai na frente e apresenta com exclusividade a sinopse do seu enredo para o Carnaval 2026, Confira!

 

ANTI-HERÓI BRASIL

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SINOPSE

Brasil, alguma hora entre a primeira faísca e a última gota.

Noite de lua cheia. Temperatura indeterminada.

 

Cruzamento entre as ruas da glória e da amargura. Sem número. (1ª instância)

O desafio foi lançado: o veneno ou a cura? A palavra ou o não dito? A luz ou a sombra? O cachimbo ou a flauta? Ser herói ou vilão? O Senhor do Corpo irrompe a lógica dualista e abre caminhos: é preciso de uma terceira cabaça! Eis a energia exusíaca que, ao misturar e sacudir, faz com que os opostos possam coexistir no mesmo ser. Ao fazer da encruzilhada seu domínio, ensina que não há uma direção única: inventa-se a vida pelos desvios, pelos dribles, pelas curvas. 

Laroyê! Da cabaça de Igbá Ketá, propaga-se a voz ancestral de um estado de vida que desafia a presença do Estado. Sim, há um Estado que toma para si o poder da força e há uma voz que não se comporta nos padrões estabelecidos. Uma voz que não se deixa ser controlada ou regulada. Uma voz anti-heroica! Na esquina em que a desigualdade corta a humanidade, o anti-herói é concebido para assentar suas práticas que desorganizam e ordenam a realidade. 

Valente manifesto! Ao andar pelas ruas, vigiadas e vigilantes, a voz anti-heroica puxa coro em levante. Ecoa em cantos para ocupar o espaço público mesmo sob perseguição, com todos os olhos voltados para si, dizendo-lhe ser criminosa. Para fazer da rua terreiro, essa voz transgrediu leis, esquivou-se de normas, revidou a violência. No cruzo onde a noite atravessa o prazer, a voz se fez malandragem brasileira, enredada pela negra pele, pela pobre posição e pela periférica situação. 

Brava atitude! Essa voz aflorada é a sabedoria oralizada pela poética das margens, dos que foram desamparados pela central-cidade e afastados para nunca reverberarem. Ledo engano! As mãos do controle não podiam deter a poderosa comunicação do boca a boca. Sob a melodia de Enugbarijó, da Boca Coletiva, a condição marginal tornou-se altiva. Todo um arsenal de lábias e gírias foi criado e transmitido como legado dos que lutaram para fazer a conversa de bar ser aula, a vida se tornar escola.

Glórias aos mestres! Os marginalizados fizeram do corpo um texto vivo, compilado de páginas da história que ginga com dinamismo. Um salve à voz repercutida nos encantamentos de Zés e Marias, que diante da opressão e do silenciamento, mantiveram seus ideais desobedientes no fio da navalha. O poder de se adaptar é a especialidade da voz que se tornou o coração da identidade nacional. E no “tum-tum“, essa voz segue a palpitar! 

 

Ponto de cruzamento entre as páginas dos corpos e as páginas das estantes. Horário comercial. (2ª instância)

Em sussurros, ouve-se as necessidades do brasileiro e seus atos errantes, tortuosos, desviantes. Quando veio a civilidade, pessoas foram jogadas para debaixo do tapete. Afinal, quem as notaria? Escondidas do mundo, em silêncio, passariam a não existir. Mas essa voz abafada emite ruídos pela literatura ao fazer do cotidiano poesia.

Ouve-se um “trac, trac! trec, trec“! É o som enferrujado da máquina que legisla baseada em preconceitos. Desafiá-la requer burlar seus princípios e desativar suas leis de funcionamento. O ar que sai dos pulmões recusa ser programado para só dizer “sim, sim”, porque seu recurso mais potente é a palavra. Com diferentes nomes e histórias, a voz brasileira foi sendo balbuciada com linguagem anti-heroica. 

“Vruuuum“, o avanço industrial toma conta das ruas! O som da garganta resiste no sempre será, no sempre serão. Ora, ora pro nobis de uma voz com as marcas da falta de um abrigo, que sem o afeto familiar vai capitanear entre a poeira e a areia. Ela pega carona com o vento de um canto para o outro, em busca de alguma esperança de que chegue a hora de seus sonhos, numa migração de mãos dadas com a morte e a vida. Nos atalhos encontrados, se envereda com seu bando à espreita da sorte e busca nunca estar na solidão que mata de dor.

E quando preciso, retumba como ataque para se defender. E quando é o caso, compadece com malícia para se saciar, porque a cobra coral já morde a cauda, sendo a fome e a comida. E quando perdida, acredita no milagre porque se tem fé na proteção de todos os deuses e de todos os guias. E quando quer vadear, faz murmurinho em mesa de bar, vira o copo sem pensar na saideira e cai no gosto da boemia.

É uma voz que se faz corpo na liberdade sensual que não dá ouvidos às queixas dos olhares. É um gemido de prazer ao desfrutar do sexo. É a ousadia de um beijo que dá língua ao afeto que não se deixa censurar. 

É o desejo de que a cultura popular salve a pátria. Voz utópica que nos liga. 

“Trimmmm-trimmmm“, caiu a ligação! A voz anti-heroica desbrava todas as regiões, se lança na lama e vira constelação porque a missão exige estar em constante metamorfose para ser a cara do país. A cidade moderna é uma máquina de motor capital que consome a energia da massa às cinco horas na avenida Central e depois empilha os restos por aí como se a vida fosse descartável. Essa engrenagem se retroalimenta de pessoas que se sacrificam na jornada do dia a dia e que são vistas como animais a serem abatidos. A metrópole é uma indústria que fabrica marginalidade como efeito colateral. Nesse campo de batalhas sem rimas, a voz marginal é heroica no improviso para lançar o verso que denuncia a podridão desse mercado.

 

No cruzamento das ruas do passado com as ruas do futuro, o relógio marca a hora: agora. (3ª instância)

Uma urgência é sentida no ar. Brasil, mostre a sua voz! O desabafo de uma legião de anônimos quebra com o silêncio do status quo. Ouve-se um clamor que retoma as ruas pela boca coletiva de trabalhadores que estão em deslocamento o tempo todo. Entre a Augusta e a Angélica, multiplica-se um grito que dá a mão na Consolação. No fluxo ordinário, essa voz se expressa pelos semáforos, em parques e praças. Percorre quadras, campos e ginásios. Trafega por calçadas, vias e viadutos. Circula por obras, passagens e edifícios. Transita de lá pra cá, da Leste pra Oeste, da Sul pra Norte, riscando o asfalto e cantando pneus pra sustentar um filho e uma nação. Seguem com ambição porque, apesar de tudo, o tempo não para e o corre é mil grau. Mas nos respiros dessa escala, as ruas são ocupadas por gargalhadas que mostram que a vida não é só trabalho. Em meio às contradições, o riso tromba com a alegria na maior atividade e se faz comunidade. 

Aparecendo na fotografia somente do outro lado da vida, os heróis dessa história não são os mais corajosos, os grandes campeões, os super-heróis midiáticos que só existem na tela. Pelo contrário, são aqueles que erram, que caem, que perdem, mas que continuam bradando o seu direito à humanidade. Aqueles cuja fala é um perigo para a hipocrisia social e por isso são julgados e condenados. Consagrada seja a voz dos que incomodam, inquietam, subvertem, radicalizam, retrabalham e revolucionam a ordem operante e a “pasta” do progresso. 

Encruzilhada entre as ruas da criação e da realidade. Hora exata em que da periferia ecoa uma reforma: “Seja marginal, seja herói”! Na reconstrução, tudo que era resto passa a ser início, a obra do futuro é feita da matéria do passado. Na terceira cabaça, nossa gente vira nossas estrelas. Na Avenida, quem leva o país nas costas recebe os devidos louros pelo canto da Cantareira. Na voz eternizada, reverbera o nosso ato heroico.

Que toda hegemonia seja questionada. 

Que toda imposição seja superada.

Que toda convenção seja transgredida.

Anti-heróis brasileiros, uni-vos!

 

Carnaval 2026: Logo Oficial Gres Acadêmicos do Tucuruvi

 

-Renato Cipriano-

Assessoria de Imprense Gres Acadêmicos do Tucuruvi

Foto de Capa: Divulgação

@ Portal AL 2.0.2.5

Tags: Acadêmicos do TucuruviCarnaval 2026Carnaval SPCultura & ArteEntretenimentoHoróscopoSão Paulo
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