Salve, Rainha de Ramos! Em 2025, a verde e branco será a segunda escola a desfilar no domingo de carnaval com o enredo “Ómi Tútu ao Alafon – Água fresca para o senhor de Ifón”, enredamento do carnavalesco Leandro Vieira. A Imperatriz Leopoldinense vai contar na avenida a história da saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô.
Com quadra lotada, a parceria campeã da noite foi de Thiago Meiners, Me Leva, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão e Wilson Mineiro.
Confira a letra do samba da Imperatriz Leopoldinense:
Vai começar o itan de oxalá
Segue o cortejo funfun pro senhor de ifón, babá
Orinxalá, destina seu caminhar
Ao reino do quarto Alafin de Oyó
Alá, majestoso em branco marfim
Consulta o ifá e assim
No odú, o presságio cruel
Negando a palavra do babalaô
Soberano em seu trono, o senhor
Vê o doce se tornar o fel
Ofereça pra exú, um ebó pra proteger
Penitência de exú, não se deixa arrefecer
Ele rompe o silêncio com a sua gargalhada
É cancela fechada, é o fardo de dever
Mas o dono do caminho não abranda
Foi vinho de palma, dendê e carvão
Sabão da costa pra lavar demanda
E a montaria te leva à prisão
O povo adoeceu, tristeza perdurou
Nos sete anos de solidão
Justiça maior é de meu pai xangô
No dendezeiro, a justiça verdadeira
(Meu pai xangô mora no alto da pedreira)
Onde o banho de abô pra purificar
Desata o nó que ninguém pode amarrar
Transborda axé no ibá e na quartinha
Pra firmar tem acaçá, ebô e ladainha
Oní sáà wúre! Awure awure!
Quem governa esse terreiro ostenta seu adê
Ijexá ao pai de todos os oris
Rufam atabaques daOimperatriz
Foto de Capa: Nelson Malfacini / Divulgação Imperatriz
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