Aplicada de forma certa, o tratamento é um grande aliado para o emagrecimento. Porém, é preciso estar atento à procedência da clínica e dos produtos aplicados
Mais do que emagrecer, o desejo de muitas mulheres – e homens, por que não? – é perder aquela gordurinha localizada difícil de sair. Em busca de ficar bem com o espelho, muitas técnicas são desenvolvidas para atender os gostos da estética e da autoestima. Porém, com procedimentos cada vez mais acessíveis ao grande público, é necessário ter cuidado para fazer a escolha correta do tratamento em um lugar que seja seguro e de confiança.
A aplicação de enzimas, ou Intradermoterapia Enzimática, é um desses tratamentos que vem se tornando cada vez mais popular. As injeções de enzimas no corpo atuam por baixo da pele quebrando células de gordura e estimulando a produção de colágeno e, claro, devem ser aplicadas apenas por profissionais especialistas. Com picadinhas de agulhas bem finas, é possível, por exemplo, diminuir a incômoda “papada” no pescoço ou a “pochete” no abdômen. Mas também dão resultados significativos em casos de clareamentos e flacidez da pele.
A Biomédica Vanessa Noronha trabalha com aplicação de enzimas diariamente e diz que o público entre 30 e 65 anos é o que mais procura pelo procedimento: “Esse tratamento é transformador em vários níveis, pois com apenas duas sessões com intervalo de 15 dias o paciente já vê resultado. Muitos deles não conseguem resultados com academia e alimentação, estão a ponto de desistir da vida saudável e a enzima consegue recuperar, fazer com que olhem no espelho, vejam uma foto antiga e percebam que mudou. Quem não tem o hábito saudável passa a se esforçar para conseguir resultados no tratamento, é uma verdadeira injeção de ânimo”.
Por ser um tratamento de baixo custo, com sessões a partir de R$90 reais e pacotes atrativos, com diversas facilidades de parcelamento, muitos estabelecidos informais atuam de forma clandestina, com produtos de origem duvidosa, não oferecendo eficácia e segurança nos procedimentos, aumentando a possibilidade de intercorrências, como trombose, e até risco para a vida das pessoas. Quem está nas condições de hipertensão ou diabetes descontrolados; com disfunção hepática; gestantes e lactantes; pessoas em tratamento de câncer e alérgicos às substâncias utilizadas não devem se submeter a esse tipo de tratamento.
Para isso, a doutora alerta: “O profissional habilitado deve ser registrado no conselho da classe e avaliar o paciente clinicamente e por meio de exames laboratoriais, para que os procedimentos sejam feitos com segurança e qualidade. Para isso, é bom ficar de olho nas informações contidas na recepção das clínicas, para verificar o registro profissional do responsável. É sempre bom conferir no site do órgão que o profissional faz parte, independente se é médico, biomédico esteta, enfermeiro esteta, fisioterapeuta dermato funcional ou farmacêutico esteta”.
-Angel Comunicação-
Vanessa Noronha – Foto de Capa: Divulgação
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