A cirurgia plástica mais realizada no mundo é a de aumento das mamas. Na contramão desses dados, um novo movimento vem crescendo nos últimos anos: o das mulheres que querem se ver livres do silicone, o famoso explante, ou as que diminuem o tamanho das próteses. O cirurgião plástico Regis Ramos revelou que houve um aumento de 40% na busca desses tipos de procedimentos.
“Com certeza temos um aumento significativo na procura pelo explante de silicone. Observo no consultório que esse aumento aconteceu por causa da tendência atual, que são as mamas menores mais naturais, prevalecendo ainda a estética”, disse o especialista.
Apesar da nova tendência, Dr. Regis garantiu que a era do silicone não acabou. “O que mudou foi o aumento da procura por mamas menores. As pacientes estão solicitando próteses menores devido à nova tendência”.
Nos últimos tempos, muito tem se falado sobre a “Doença do Silicone”, que é um termo usado para descrever alguns sintomas que podem surgir em pessoas com silicones, como dor nas articulações, queda de cabelo, alterações psicológicas e cansaço excessivo. Por conta disso, muitas mulheres recorrem ao explante, apesar de ainda não haver comprovação sobre os malefícios das próteses.
“Os benefícios do explante de silicone ainda tem sido motivo de bastante discussão no meio médico. Ainda não há uma comprovação científica se o silicone pode causar uma resposta autoimune ou inflamatória. Ainda temos poucos trabalhos científicos sobre o tema atual”, esclareceu o Dr. Regis, que ainda falou sobre o período adequado para se fazer a troca das próteses:
“Tirando as indicações absoluta como: contratura capsular, ruptura da prótese, infecção, dor e desconforto local. A orientação é para que a paciente faça uma avaliação anual das mamas com o cirurgião plastico, ginecologista ou mastologista e exames de imagem. Recomendamos que a troca seja realizado entre 15/20 anos nas próteses atuais”.
-R2 Assessoria-
Cirurgião plástico Regis Ramos – Foto de Capa: Divulgação
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