O Brasil é o país que lidera o ranking de ansiedade no mundo. Nesse sentido é preciso cuidar e olhar para as crianças acometidas de transtornos de ansiedade. Essas crianças, se não tratadas na trajetória infanto-juvenil, se tornam adultos com limitações no convívio social e outros problemas emocionais, podendo vir a desenvolver doenças associadas, como o mutismo seletivo.
O mutismo seletivo é um transtorno de ansiedade infantil que se caracteriza pela dificuldade de um indivíduo se comunicar verbalmente em determinadas situações sociais. Apesar de parecer com um comportamento de timidez, o transtorno envolve muito mais do que apenas não se sentir à vontade em falar com pessoas e não representa uma recusa intencional de articular palavras.
É uma condição que traz prejuízos de ordem socioemocional e acadêmica, em um período importante do desenvolvimento infantil. A recusa em falar visa amenizar uma ansiedade avassaladora com a qual a criança não sabe lidar. Então, cala-se e não consegue verbalizar uma única palavra: a boca não se move, e a infância fica sufocada, abafada e silenciada.
Em “A menina que não falava”, as autoras Francilene Torraca e Natasha Ganem contam a história de Anna, uma menininha que não conseguia falar. A personagem é portadora de mutismo seletivo. A obra foi escrita tendo como plataforma as principais questões ao entorno do tratamento para portadores de mutismo seletivo.
Por meio de uma linguagem didática e encantadora, o livro dá voz ao silêncio e ajuda crianças, pais e educadores a reconhecer, entender e manejar o mutismo seletivo. É um importante instrumento para psicoeducação.
Essa não é apenas uma obra sobre a narrativa do tratamento de Anna, a personagem principal, embora o leitor deva logo identificar fatos dessa história, mas ele também apresenta, de forma objetiva e simples, os pontos mais sensíveis e importantes para uma formulação de caso no tratamento de mutistas.
A leitura desse livro, lançado pela Literare Books International, é recomendada também como recurso terapêutico e psicoeducativo para diferentes profissionais que lidam com o mutismo, assim como recurso lúdico para pais e cuidadores de crianças que apresentam sintomas do mutismo.
Sobre as autoras
Francilene Torraca – Carioca, psicóloga graduada pelo Centro Universitário Celso Lisboa (1999), com pós-graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica pela Universidade São Judas Tadeu. Graduação em Pedagogia pela Universidade Cândido Mendes. Especialista em Transtornos de Aprendizagem. Formação em Perícia Judicial pela Escola de Administração Judiciária (ESAJ), formação em Neuropsicologia pela CAAESM. Cofundadora da Novos Ciclos, que visa o crescimento e desenvolvimento humano através de aulas e palestras. Diretora fundadora da ABRAMUTE – Associação Brasileira de Mutismo Seletivo e Ansiedade Infantil. Atuação em consultório particular como psicóloga clínica, avaliação neuropsicológica, supervisão e orientação a pais.
Natasha Ganem – Carioca, médica psiquiatra pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e especialista em desenvolvimento infantil. Atua em seu consultório atendendo adultos, crianças e adolescentes com transtornos mentais e sofrimento psíquico. Também é palestrante, escritora e Diretora Fundadora da Associação Brasileira de Mutismo Seletivo e Ansiedade Infantil (ABRAMUTE).
Sobre o livro
A menina que não falava
Autoras: Francilene Torraca e Natasha Ganem
Editora: Literare Books International
Formato: 15 x 18 cm – 1ª edição – 48 páginas
ISBN: 9786559220021
Loja Literare Books: https://bit.ly/meninaquenaofalava
E-book: https://bit.ly/ebook-a-menina-que-nao-falava
À venda nas principais livrarias físicas e on-line
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Francilene Torraca e Natasha Ganem – Foto de Capa / Divulgação
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