Espetáculo traz músicas e sete personagens do universo criativo do artista
José Flores de Jesus, o Zé Ketti, um dos maiores nomes do samba carioca e brasileiro ganha o tributo “Zé Ketti, Eu Quero Matar a Saudade!”, espetáculo aborda a vida e a obra do cantor e compositor de vários sucessos como Opinião, Máscara Negra, Diz que Fui por Aí, Acender as Velas, dentre tantas outras canções que marcaram a musicalidade brasileira. O espetáculo realiza circulação em espaços populares da cidade do Rio de Janeiro, a partir de 03 de junho.
Com texto de Cadu Caetano e direção geral de Márcio Vieira, “Zé Ketti, Eu Quero Matar a Saudade!” perpassa por temas como a malandragem e a boemia da Cidade Maravilhosa. Zé Ketti nasceu em Inhaúma, subúrbio da Zona Norte Carioca, sempre cantou seus amores, dissabores, gritos de resistência e as vivências dos moradores de periferias. Márcio revela que a direção é muito baseada no Teatro de Opinião e pontua que o melhor momento de Zé Ketti foi dentro dessa base, com outros companheiros que acreditavam na mesma linha que ele.
O diretor geral, Márcio Vieira, lembra que é o momento de retirar Zé Ketti do apagamento que sofreu ao passar dos anos, principalmente depois de seu falecimento, em 1999, trazendo à luz o autor das mais de 200 obras catalogadas e poucas vezes citado e homenageado. Ele diz ainda que se sentiu lisonjeado e com uma responsabilidade grande em fazer essa homenagem ao artista.
“Obviamente me sinto honrado, responsável, mas precisamos entender o que motivou esse apagamento da memória do Zé Ketti, mesmo sabendo, de antemão, que um dos grandes motivadores, quiçá o maior, é o preconceito em torno do samba, da comunidade, da periferia. Não era aceito que esse ritmo que vem dos morros chegasse ao asfalto”, pontua Márcio Vieira.
“É como se fosse um grande show no teatro, com um jogo cênico usando o elemento simbólico da mesa, representando a união familiar, de cortiço, de subúrbio com churrasco, feijoada e um bom samba para completar o domingo nas periferias cariocas”, explica o diretor.
Idealizada e produzida por Leandro Santanna, a obra é uma parceria entre a Companhia Teatral Queimados Encena e a Associação de Amigos José Bonifácio (AAJOB), e tem o objetivo do musical é reverenciar o artista negro do Rio de Janeiro que cantou o samba, as comunidades, a malandragem, seus amores e o samba de protesto.
Este projeto é contemplado pelo edital Pró-Carioca, programa de fomento à cultura carioca, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura.
SERVIÇO
Circulação: Musical “Zé Ketti, Eu Quero Matar a Saudade!”
03 e 04 de junho – 15h – Biblioteca João do Rio – Av. Monsenhor Félix, 512 – Irajá, Rio de Janeiro – RJ. Entrada gratuita
10 e 11 de junho – 19h – Areninha Cultural Herbert Vianna – R. Evanildo Alves, s/nº – Maré, Rio de Janeiro – RJ. Entrada gratuita
17 de junho – 19h – 19h – Arena Cultural Dicró – Parque Ari Barroso – Entrada pela, R. Flora Lôbo, s/n – Penha Circular, Rio de Janeiro – RJ. Ingressos: R$ 10,00 – inteira
18 de junho –19h – Arena Carioca Jovelina Pérola Negra – Praça Ênio, s/n – Pavuna, Rio de Janeiro – RJ. Ingressos: R$ 10,00 – inteira
24 de junho – 19h – MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira – R. Pedro Ernesto, 80 – Gamboa, Rio de Janeiro – RJ. Ingressos: R$ 10,00 – inteira
25 de junho – 19h – Areninha Cultural João Bosco de Vista Alegre – Av. São Félix, 601 – Vista Alegre, Rio de Janeiro – RJ. Ingressos: R$ 10,00 – inteira
Classificação Indicativa: 14 anos
Para mais informações, acesse: @queimados.encena e @aajob2022
-Angel Comunicação-
Foto de Capa: Caio Cezar
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