Em homenagem ao mês da consciência negra, a Vizinha Faladeira lança o seu novo pavilhão. A sereia, símbolo da escola, também será negra.
A agremiação sempre foi reconhecida por sua revolução no carnaval. Com todo o pioneirismo por ter implantado nos desfiles oficiais a comissão de frente e a utilização dos enredos com temáticas internacionais; trazendo também várias inovações como: a introdução dos carros alegóricos, ala das crianças, instrumentos de percussão mais leves e sofisticados; sem esquecer da migração do estandarte ao pavilhão. São elementos carnavalescos atualmente utilizados na avenida.
A sua marca é a valorização da cultura negra, onde tornou-se símbolo da resistência da ancestralidade de toda a zona portuária. Com tal ato e luta, a instituição teve o seu reconhecimento ao ser tombada como Patrimônio Cultural Imaterial, Turístico e Social pelo comitê do Cais do Valongo, sendo agraciada com um ofício da atual Ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes.
“Mais do que desfraldar as nossas cores, representamos a luta da nossa ancestralidade. Somos a resistência da cultura negra no carnaval. É nosso dever enaltecer a nossa raíz. A nossa sereia vem como o símbolo da mulher negra empoderada, ao qual representa as suas lutas por espaço não somente no carnaval, mas no dia a dia. Somos filhos de Tia Ciata e tantas outras que não se deixaram sucumbir, isso já significa tudo”, disse o Presidente David dos Santos.
A agremiação do Santo Cristo também foi honrada com a medalha Pedro Ernesto, por ser uma das Pioneiras da Maior Cultura Popular da Cidade e Nacional.
-Imprensa Vizinha Faladeira-
Pavilhão – Foto de Capa: Divulgação
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